sabrina becker
Estou ansiosa!
O almoço foi do jeito que imaginei. Fiquei feliz por tudo ter corrido bem, e por ter visto a grata no rosto do meu mestre.
Para uma submissa, isso é uma dádiva. Cumprir com suas obrigações e agradar seu mestre.
Vivemos para isso... A servidão nos excita a ponto de que qualquer outro sentimento, que possa parecer naquele momento, perca completamente a importância.
Algumas tarefas, apesar de fazer parte do jogo, não são confortáveis.
E nem são para ser... Não nos excitamos com coisas normais…
Nos excitamos exatamente pelo diferente, pelo que é anormal aos olhos da sociedade. O que a maioria das pessoas considera atitudes normais, não enchem os olhos.
Para nós é apenas normal, sem emoção, sem graça. E se for para viver nesta normalidade que as pessoas ditam... Eu preferia continuar no convento, da onde eu vim.
Eu sou feliz com meus gostos peculiares. E é exatamente por causa desses gostos peculiares, é que me enveredei para este mundo.
Comer com a língua não é algo fácil de se fazer, mas nem todas as tarefas são pra ser confortáveis.
O que me excitou mesmo foi ver a sua cara de satisfação, foi perceber na sua calça, o volume que seu membro fazia, por estar visivelmente excitado em ver sua dominância sobre mim. Só em ver aquele olhar, eu quis continuar cumprindo a tarefa, mesmo que não fosse confortável. Eu até pensei que ia ter que tomar suco na tigela como comida, e já estava me preparando para isso, mas ele foi tão gentil em me dar já boca.
Suspiro guardando a louça do almoço.
Estou quase terminando para ir cumprir a tarde de tarefas, que ele me fará. E mal disfarço a minha empolgação.
Eu estou toda molhada, e às vezes quando vejo seus olhos sobre mim, sinto calafrios por todo meu corpo. Sei que não poderei gozar enquanto não termina o pet play, mas não seria nada ruim se pudesse vê-lo gozar. Me daria uma satisfação muito maior, do que qualquer outra neste momento.
Guardo os talheres e enxugo a mão na toalha, me preparando para subir. Dou uma passada no banheiro, passo um creme nas mãos. Veja se meu cabelo e maquiagem ainda continuam perfeitos.
E subo as escadas em direção ao escritório. Chegando lá, bati na porta e me ajoelho.
Vejo o trinco abrir, e aparece em minha frente os pés descalços que são meus preferidos, neste momento. Ele se abaixa e sorri, prendendo na minha coleira, uma guia de cachorro…
-Vem hani, vamos passear.
Ele pega a guia e começa a me puxar pelo escritório, andando ao meu lado. Ficamos assim, por um tempo.
Ele vai até a mesa comigo ao seu lado, pegou alguns papéis.
A poltrona que existia no tapete, não está mais. Agora só há algumas almofadas e pufes, perto da parede. Ele me leva até lá, se acomodando nessas almofadas, com as pernas encolhidas como se estivesse meditando.
-Enquanto leio esses exames, quero que deite aqui -ele diz aspirar para a frente de seu corpo - Como minha Hanī é uma gatinha muito obediente, ela vai aproveitar o horário depois do almoço, para deitar aqui e descansar. Gatos são preguiçosos hanī, dormem em qualquer lugar.
-Sim M…
-Han Han... -ele balança o pescoço para mim. -Nada de falar... Vai se expressar como uma gatinha…
-Miau…
-Isso hani, boa menina!
Me deito na sua frente, meio que em posição fetal.
Ele me olha, alisa as minhas respeitosas e desculpe.
E ali ficar... Eu estou em sua frente enquanto ele lê alguns exames. Alguns papéis ele apoia em cima do meu corpo, como se eu fosse um objeto que estivesse auxiliando em seu trabalho. Às vezes até escrevo sobre o meu corpo.
Quando lê, mexe no meu rabinho fazendo pressão dentro de mim, eu suspiro. Eu já estou com esse plug a bastante tempo, então é claro que quando ele movimenta o plug dentro de mim, eu vou sentir um formigamento, apesar de ser pequeno.
As vezes ele alisa algumas partes do meu corpo. Ele olha para mim, sorri, passa a mão em frente a minha boca e diz.
-Lambe igual a uma gatinha...
Depois que lambo, acarinha as minhas reconhecidas, e eu esfreguo ela em suas mãos.
Eu perco a noção de quanto tempo fico assim.
Toda vez que olho para a sua calça vejo aquela exuberância armada, pronta para explodir.
Dominadores costumam ser concentrados. Mas como consegue se concentrar com aquela rocha no meio das pernas?
Geralmente quando se dá início a um jogo desse tipo que estamos fazendo, é prazeroso para o dominador ver a submissa cumprindo as tarefas, mas não costuma ser tão prazeroso, a ponto de ficar duro e armado a maior parte do tempo.
Saio dos meus pensamentos, quando sinto ele abaixar o fecho do meu bori, deixando meus peitos visíveis. Ele lamenta e diz.
-Como está minha kiti (gatinha)... Pode falar…
-Bem meu mestre!
-Está pronta para servir seu dono?
-Sim meu mestre!
-Então deita com a cabeça virada para mim…
E chegou o tão sonhado e esperado momento, onde eu servirei ao meu mestre. Estou muito empolgada!


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado
Cadê os capítulos...
A leitura não abre... Por quê???...
Cadê os capítulos...