Grávida de um mafioso romance Capítulo 133

Resumo de Capítulo 132: Grávida de um mafioso

Resumo do capítulo Capítulo 132 de Grávida de um mafioso

Neste capítulo de destaque do romance Romance Grávida de um mafioso, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Sigo não acreditando que você comprou essa fofura! - Giulia ergue o filhote de labrador de apenas um mês com suas mãos e depois o encosta contra seu peito, igual fazem com os recém-nascidos - Já pensou em um nome?

- Ainda não, acabei de comprá-lo e não consigo parar de admirar essa coisinha linda! - digo fazendo uma voz doce e acariciando a cabecinha do meu novo pet.

- Eu não estava falando do cachorrinho, estava falando do meu sobrinho ou sobrinha - ela estica uma mão por cima da mesa para tocar na minha barriga e já me sinto acostumada com o seu toque.

Não sei que mania estranha desse povo de que sempre quando ver uma grávida, vai logo botando a mão na barriga da pessoa como se tivesse alguma intimidade, por sorte a Giulia não é uma dessas pessoas.

- Ainda não pensei nisso - e realmente não havia pensado, como pude esquecer de algo tão crucial como o nome do meu bebê?

Ai Carolina, você é um fiasco de mãe!

Mas também com tudo o que estava acontecendo na minha vida nesse momento, dava para compensar a falta de atenção nesse quesito.

Tinha a traição de Luigi que me deixou desnorteada, a briga que tive com a minha melhor amiga, a maluca da Raquel que obviamente deveria estar por trás dos atentados que sofri e também, agora tinha o aviso que a Bárbara me deu sobre o pai de Luigi que me deixou com uma baita pulga atrás da orelha.

- Você precisa pensar urgente nisso e Luigi também, o nome do bebê é muito importante, agora que vocês estam convivendo bem já poderiam agilizar com o quarto do bebê também - ela retira a mão da minha barriga para pegar um bolinho com gotas de chocolate e levar até a boca, abocanhando um grande pedaço.

Meu Deus, nem eu comia assim quando estava com desejo.

- Claro, estamos vivendo tão bem que ele até trouxe a amante dele com a desculpa de trabalho para parasitar naquela casa. E sobre o nome do bebê, ainda nem sabemos o sexo, não deu para ver no ultrassom e quero esperar para saber o sexo, para poder decorar o quarto - digo já pensando na decoração, minha pasta no p*******t que o diga o quanto estava ansiosa.

- Ela não é a amante dele, Carol, antes de você descer para a sala de jantar, Luigi estava me contando tudo o que aconteceu na festa e Karina me esclareceu tudo e confirmou que a única relação que os une é o trabalho e nada mais - Giulia começa a dizer e luto contra a vontade de tapar os ouvidos com as mãos igual uma criança para não ouvir a sua tentativa de me fazer perdoar Luigi.

É inútil, posso virar um disco arranhado que eles não vão aceitar que eu me separe de Luigi. Não me interessa saber do que aconteceu naquela festa, o que aconteceu, o que eu vi não pode ser desvisto e muito menos apagado com uma borracha, o que aconteceu aconteceu e não posso mudar isso, já superei essa parte.

Mas acho que eles ainda não superaram e tenho certeza que vão sofrer quando eu deixar Luigi de vez e sair daquela casa.

Ela faz uma pausa para comer mais um pedaço de bolinho e aproveito para tomar um gole do meu chá para continuar ouvindo atenta á história completa.

- Essa rixa aconteceu á muito tempo, naquela época eu era muito pequena e Luigi também, me lembro que depois da mãe dele deixá-lo com o nosso pai sozinhos, ele se fechou e somente depois que a minha mãe se casou com o nosso pai que, Luigi com bastante insistência da minha mãe, acabou voltando a ser como era antes, um menino alegre - ela olha através da janela do bar para um lugar qualquer, como se sua mente viajasse para aquele tempo - e quando ele me conheceu, ficou feliz em saber que tinha uma irmã, mesmo sendo de mães diferentes ele me aceitou assim como eu o aceitei. Fomos melhores amigos e irmãos durante toda a nossa infância, até a pré-adolescência onde Luigi se descobriu um playboy riquinho metido á merda e baladeiro.

Não seguro o riso quando ela diz aquilo de Luigi, com certeza não consigo o enxergar dessa maneira agora. Até mesmo quando ele me contou ontem que vivia de balada em balada, minha mente se recusa á aceitar aquela visão de Luigi.

- Você ri agora porque não viu ele antes, era uma peste! - ela diz sorrindo e voltando o seu olhar para mim - não sei quantas broncas ele levou do nosso pai por sair escondido e voltar no dia seguinte com a cara mais limpa. E foi em uma dessas escapadas que aconteceu um acidente, se eu não me engano foi durante uma festa em Tokyo - fico atenta e me lembro do que Luigi me contou, sobre conhecer a Bárbara nessa festa - Depois daquela noite meu pai ficou furioso com Luigi, lembro dele ligando para vários amigos jornalistas e pedindo para que nada saísse nos jornais. Bom, eu não sei ao certo o que aconteceu, só sei que aquilo foi o estopin para o nosso pai e o que levou a tomar a decisão de mandar Luigi morar no exterior.

- E foi lá que eles supostamente se conheceram - digo, essa parte da história eu sabia muito bem, Luigi havia me dito que foi morar na Suíça e que lá oficializou o namoro com a Bárbara e também a gravidez dela para as famílias.

- Sim, foi ali que todo o caus se alastrou pelas famílias, nenhuma das duas aceitavam a relação deles, o que complicou a sobrevivência deles no exterior, sem dinheiro e sem proteção alguma eles estavam correndo sérios riscos e admito que nosso pai não ajudou muito. Mas a nonna sim, ela estendeu a mão e ofereceu sua casa para eles ficarem durante a gravidez da Bárbara. Se lembra que falei naquele almoço que Luigi era um dos intocáveis dela? - balanço a cabeça me lembrando do trágico almoço para conhecer a família de Luigi - pois bem, apenas por isso ela decidiu ajudá-lo, não era como se a nonna fosse com a cara da Bárbara, na verdade nenhuma das famílias sequer conseguia lidar com a outra.

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