Grávida de um mafioso romance Capítulo 139

Resumo de Capítulo 138: Grávida de um mafioso

Resumo de Capítulo 138 – Capítulo essencial de Grávida de um mafioso por GoodNovel

O capítulo Capítulo 138 é um dos momentos mais intensos da obra Grávida de um mafioso, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Passei pelas grandes portas de madeira antiga, mas elas eram tão bem cuidadas que pareciam novas. O salão era enorme e pouco iluminado, lustres no teto deixavam propositadamente o lugar mais romântico e requintado.

Olho ao redor me sentindo perdida e uma mulher de roupa preta e elegante se aproxima com uma lista na mão, com certeza ela deveria trabalhar aqui.

- Boa noite, posso ajudá-la? - a mulher diz com um sorriso simpático e pergunto se tinha alguma reserva no nome de Marco ou no meu nome.

A mulher olha a lista e assente com a cabeça me pedindo para segui-la.

Atravesso o grande salão com a mulher na minha frente, passando por várias mesas quadradas vestidas por uma toalha branca e vasos amarelados com rosas vermelhas enfeitando o centro dos móveis.

O salão não parecia conter tantas pessoas, o que me deixou acreditando que se tratava de um restaurante muito caro e por conter uma lista, acho que não seria tão fácil fazer uma reserva aqui.

A mulher para e se vira para mim, direcionando com uma das mãos onde ficava a minha mesa. Olho para a mesa quase no centro do salão, poderia ser considerada a melhor mesa do restaurante. Um homem estava sentado de costas para mim, ele vestia um terno preto e tinha os cabelos bem penteados para trás, pelos cantos do rosto podia se ver a barba rala.

Marco.

A cada passo que eu dava na sua direção, mais as lembranças de minutos atrás desapareciam junto com os problemas e minha mente as substituíram por lembranças felizes que tive com Marco ao meu lado. A cada passo parecia que eu estava a ponto de encontrar com o meu passado interrompido, a cada passo parecia que ganhava uma chance de terminar ou continuar com aquela história.

A cada passo eu sentia que o meu futuro poderia mudar.

Minhas mãos suam e os pés nos saltos altos doem, me arrependo de ter decidido usar saltos porém era uma ocasião que precisava de um certo esforço então um salto nunca pode se faltar, mesmo que meus pés de grávida estejam inchados e doendo nos saltos finos de dez centímetros.

Ensaio na minha cabeça várias possíveis chegadas na mesa do meu ex-namorado, passando a mão no ombro dele, ou colocando as mãos nos olhos dele e pedindo para que ele adivinhasse quem estava atrás, ou até mesmo andando naturalmente e sentando na cadeira do outro lado da mesa.

Como se chega em um jantar com o seu ex-namorado que você não via á anos?

O destino parece ter escolhido por mim a minha chegada. Marco ouvindo meus saltos baterem no piso de madeira, vira o rosto e ao me ver chegando abre um daqueles sorrisos que te fazem se sentir á vontade rapidamente.

Como se estivesse numa festa com um bando de gente desconhecida e quando procurasse por um rosto familiar encontrasse a sua melhor amiga no meio da multidão.

- Pensei que me daria um bolo - ele diz se levantando e me recebendo com braços abertos para me dar um abraço apertado. Por segundos eu fico alinhada nele, sentindo seu cheiro, que alias não havia mudado nem um pouco.

- Nunca ouviu dizer que as pessoas ganham um charme á mais quando se atrasam? - digo pensando no que a megera da Cassandra me disse uma vez quando estava saindo atrasada para um jantar de negócios.

E lembro dela me repreender logo depois dizendo que comigo as coisas eram diferentes e que eu precisava parar de chegar atrasada. Relembro as palavras dela: "você é funcionária, não chefe".

Por mais que eu odiasse a megera por tudo o que ela me fez passar, eu tinha que admitir que aquilo tudo me fortaleceu, me fez ter uma certa disciplina com horários e principalmente no trabalho.

Trabalhar com Cassandra era um inferno porém um bom preparatório para a vida, era tipo a escola só que mil vezes pior.

O Satã era a professora, no meu caso, era a chefe.

- Fico feliz por você ter aceitado o meu convite - Marco diz me soltando e arrastando a cadeira para que eu me sentasse - não sei quando vou ter tempo para jantar com alguém tão importante como você algum dia - depois que me sento ele volta para o seu assento e logo um garçom vem com as sugestões do chef.

***

Minutos depois o garçom tinha trazido nossos pratos grandes com porções pequenas no centro que não davam nem para tapar o buraco do dente. Marco comia enquanto seus olhos estavam vidrados em mim contando como vim parar na Itália e sobre a minha péssima experiência com o hotel naquele fim de mundo.

Só de me lembrar das teias de aranhas e papos de parede mofados, meu corpo se arrepiava.

A cada coisa horrenda que relatava para Marco da minha situação quando cheguei em Roma com Melissa, mais aqueles acontecimentos pareciam distantes agora, quanto tempo passou desde daquele dia do casamento cancelado de Giulia com Frederico? Pareciam anos!

- Meu diretor financeiro é igualzinho á sua chefe Cassandra, um demônio! Eles poderiam ser muito bem cópias fiéis só que em gêneros opostos - Marco diz me fazendo sorri - imagina só juntar os dois no mesmo cômodo? Será que explodiriam a sala ou...

- Se uniriam para aniquilar e atormentar todas as pobres vidas dos assalariados que dependem do emprego? - digo num tom de suspense fazendo Marco sorri da minha mau atuação de chamada de filme de terror.

- Só você Carolina, para me arrancar umas boas risadas hoje á noite - ele tenta se recuperar colocando a mão na barriga - fazia tempo que eu não ria tanto, mas até agora você só me falou do seu trabalho escravo e do demônio que você tem como chefe. Quero saber como aconteceu isso - ele olha para a minha barriga e tento não ficar constrangida.

Pego a taça de água e bebo um gole antes de começar a falar e Marco me imita bebendo alguns goles, talvez para criar coragem para ouvir tudo.

- Vim pra Itália á trabalho, fui cobrir um casamento famoso mas ele foi cancelado então eu encontrei com um italiano gato na festa e resolvi fazer meu próprio evento. Mas na verdade o cara era um mafioso perigoso que eu sem querer confundi com um garçom e só fui descobrir isso depois que "o bom da festa" rolou - digo rapidamente e Marco engasga com o vinho quando ouve as palavras: mafioso e perigoso.

Marco fecha a mão e coloca na frente da boca para impedir a tosse porém isso não ajuda em nada. As pessoas ao redor no restaurante chic começam a olhar para a nossa mesa, perguntando o que estava acontecendo. Me levanto pensando em dar umas batidas nas costas do meu ex, igualmente como nos filmes, para ajudar. Porém outra pessoa se adianta e dar três t***s fortes nas costas de Marco. Quando olho para o homem cujo salvou meu ex do engasgo encontro com o próprio italiano gato que estava falando.

Luigi?!

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