Grávida de um mafioso romance Capítulo 145

- Com um beijão desses, fica mais que claro que a relação entre vocês vai muito bem e não como aquelas imagens vazadas sugerem - um dos repórteres conclui e o amontoado de fotógrafos na nossa frente se desfaz, logo eles cercam outro convidado do evento para fazer perguntas e tirar fotos, repetindo aquele mesmo ritual.

Assim que a atenção não está mais focada em nós dois, me viro com uma carranca para Luigi que parecia mais que contente pelo beijo roubado e pelo teatrinho que saiu como o esperado.

Sinto vontade de dar três t***s na cara cínica dele, não tínhamos combinado nada sobre nós beijar. Tinha ficado claro para mim que somente precisaria estar presente e ao seu lado durante toda a noite, para que as fofocas que aquelas imagens causaram acabassem de vez. Ele não tinha dito nada sobre beijos roubados!

- O que foi? - ele paga de doido e sinto vontade de gritar com ele e o repreender, porém engulo toda essa vontade, não seria bom fazernouyro escândalo numa festa dessas.

- Nada - ele me olha desconfiado e um senhor que se dizia muito amigo do pai de Luigi, vem cumprimentar ele e o chamar para conversar sobre negócios. Puxo seu braço discretamente e aviso que vou ficar na varanda para descansar e respirar um pouco de ar puro.

A festa estava me esgotando e também seria bom ficar alguns minutos sem estar pendurada no braço de Luigi, sem estar fingindo algo que não é verdade.

O salão tinha um espaço externo, que continha uma varanda com vista para o coliseu. A imagem de Roma durante a noite sempre me faz relaxar e pensar que existia coisas maiores do que os meus problemas amorosos com Luigi.

- Não resistir, a vista daqui é linda e observando ela estando ao seu lado é uma proposta tentadora demais para eu recusar - Luigi encosta os antebraços no balaustre de cimento, imitando a minha posição enquanto perdia o olhar naquela vista encantadora do coliseu.

- Mas eu não te convidei - digo mas não querendo começar uma nova briga, minha cota para discussões estava esgotada e espero que permaneça assim por um bom tempo.

- Eu sei que não convidou, mas sentir que não deveria deixar você sozinha - as palavras de Luigi me fazem virar e olhar para ele, que mantinha os olhos ao longe mesmo sabendo que eu estava lhe encarando.

Era bastante notável que ele estava preocupado com a minha gestação e que tinha guardado dentro de si um medo e culpa pelo que aconteceu no seu passado.

- Luigi, eu não sou a Bárbara, você não precisa se sentir obrigado a me proteger e ficar do meu lado vinte quatro horas por dia porque se sente culpado pelo que aconteceu á vocês - sou direta, ele precisava parar de se sentir tão culpado pela morte do bebê e parar de pensar que vai acontecer a mesma coisa com o nosso bebê.

- Não quero ficar perto de você só porque me sinto culpado pelo que aconteceu, mas sim porque quero voltar a ter uma boa convivência com você, quero aproveitar a sua gestação, quero que a gente esteja junto quando ele mexer pela primeira vez e quero falar com ele dentro da sua barriga todas as noites antes de dormir, quero contar histórias e me sentir mais próximo do nosso bebê, Carolina. Eu não pude ter esse tipo de oportunidade quando estava com a Bárbara e não quero que a mesma coisa aconteça na sua gestação - ele deveria está falando sobre as dificuldades que interromperam a felicidade dos dois quando estavam morando juntos e da sua imaturidade á gravidez e cuidados com a gestação da Bárbara.

- Luigi eu quero, de verdade, fazer isso dá certo entre nós, não quero passar o resto da minha gestação brigada com você, sei que isso poderia afetar no nosso vínculo como pais e também no bebê. Não quero criar nosso bebê em meio á essa guerra que está se formando entre nós - ele agora estava me olhando, prestando atenção á tudo o que eu dizia - eu estou cansada disso tudo e estou disposta a levantar a bandeira da paz. O que você acha?

- Acho perfeito, não aguentava mais viver nesse pé de guerra com você dentro de casa - Luigi diz se aproximando e colocando as mãos em cada lado do meu rosto para me puxar para um beijo, entretanto eu o impeço.

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