Grávida de um mafioso romance Capítulo 149

Resumo de Capítulo 148: Grávida de um mafioso

Resumo de Capítulo 148 – Capítulo essencial de Grávida de um mafioso por GoodNovel

O capítulo Capítulo 148 é um dos momentos mais intensos da obra Grávida de um mafioso, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- E aqui é a área de lazer - digo mostrando o último lugar da mansão para a minha mãe e para o seu encostado, digo, namorado.

- Nossa, é muito grande essa casa, imagina só fazer um churrasco numa casa desse tamanho? - Roberto diz enquanto olha maravilhado tudo ao redor - fico pensando, se eu bebesse, com certeza levariam semanas para me encontrarem dentro dessa casa.

- Sim, querido, a mansão é enorme e muito bonita, com certeza levariam horas para te encontrar, talvez eu até chamasse os bombeiros - os dois riem se entreolhando enquanto eu sorria falsamente como se tudo estivesse indo muito bem.

Como se eu não estivesse correndo perigo de vida, como se a minha relação com Luigi não estivesse uma verdadeira catástrofe, como se a minha amizade com a Mari não tivesse ido pro ralo e como se eu não estivesse odiando a inconveniente presença do Roberto nessa casa.

Só respire e sorria como a miss Maria de Jesus!

- Será que posso dá um mergulho, Carolinazinha? - o encostado diz retirando a roupa do corpo e nos dando o privilégio de ver a sua pansa, nem um pouco sensual, causada pelo excesso de bebida. E nem esperando por uma resposta minha antes de correr até a piscina e mergulhar fazendo um som alto e jogando metade da água da piscina para fora - fui bem? - ele emerge a cabeça da água e minha mãe b**e palmas sorrindo para ele e respondendo com um: "foi ótimo, querido".

Tento não revirar os olhos enquanto guio a minha mãe até as espreguiçadeiras perto da piscina no jardim. Me deito em uma e ela me acompanha deitando em outra ao meu lado direito. Ambas olhando o bêbado nadando na piscina como se estivesse de férias num parque aquático.

Por que ela tinha que trazer ele?

- Filha, está tudo bem mesmo? - minha mãe pergunta após alguns minutos em silêncio, olho para ela sorrindo e balançando a cabeça afirmando - Carolina, não minta para mim, sou sua mãe e te conheço melhor que ninguém. Tem alguma coisa de estranho acontecendo e você não quer me dizer.

Continuo olhando para ela até me sentar na espreguiçadeira e segurar sua mão. Ela era a minha mãe e era óbvio que saberia quando eu estivesse triste ou com raiva, era o seu extinto falando mais alto. Me sinto tão mal por mentir para ela, minha mãe foi sem dúvidas a única melhor amiga que tive na vida, foi a quem sempre estava comigo do meu lado em momentos difíceis e foi também a quem mais brigou comigo, não que eu fosse uma santa no colegial, na verdade eu era uma peste, mas mesmo assim ela sempre esteve do meu lado. Nós momentos bons e maus.

- Tem razão, tem algo que está me incomodando e não é de hoje - suspiro e minha mãe imita a minha posição, se sentando de frente para mim com uma expressão de preocupação - eu deveria ter dito antes mas acho que nunca tive coragem. O que me incomoda é que a senhora ainda esteja com esse traste á tiracolo, sério mãe. Não me desce que a senhora, sendo a mulher linda e guerreira que é, está presa á um sem futuro, encostado como esse - aponto para Roberto que imitava, eu acho, um nado borboleta.

Ele parecia estar sendo atacado por um tubarão do que nadando estilo borboleta.

- Carolina, já faz mais de um ano que estamos juntos e pensei que você já estivesse superado isso, filha, o Roberto é meu namorado e não vai me roubar de você - ela diz e eu reviro os olhos da sua insinuação de que tenho ciúmes da relação dos dois - eu vou ser sempre a sua mãe e você a minha filha e nenhum cara com quem eu namorar vai mudar isso.

- Eu gosto do Roberto, gosto de ficar perto dele, gosto como me sinto perto dele e gosto de sair com ele pra beber. Não sei se é amor o que sinto por ele, porém gosto de pensar que sim. Eu finalmente encontrei alguém com quem eu posso ser eu mesma e acho que o amor é isso, é você olhar para a pessoa e enxergar suas qualidades e seus defeitos e amar a pessoa mesmo assim, com seu lado bom e mal - ela conclui e quase se lhe dou o Oscar de melhor discurso sobre o amor, mas como estamos falando sobre o relacionamento dela com o encostado do Roberto, apenas assinto aquelas palavras.

A conversa morre e vejo que não tem solução para a minha mãe, ela é uma romântica incurável e uma cega apaixonada por aquele alcoólatra que nadava e jogava a água da piscina nas espreguiçadeiras que ficavam próximas á beira da piscina.

- Filha, tenho uma dúvida e espero que você me responda com a verdade - minhas mãos começam a soar e fico nervosa, era impossível não ficar nesse estado quando sua mãe dizia que tinha uma pergunta, porque a pergunta sempre vinha seguida de uma bronca e uma bronca era sempre seguida de uma cinturada e tudo acaba em mim chorando. Essa mesma sensação de medo nunca passa, mesmo quando se é mais velho e já passou a fase aborrecente - qual a sua relação com o tal Matteo? Porque percebi desde quando vocês foram ao Brasil, que ele te olhava estranho e quando chegamos hoje de manhã eu pude ver aquele mesmo olhar enquanto ele te olhava. Vocês por acaso não tem um caso, não né Carolina? Porque senão eu...

- Carolina! - uma voz interrompe a minha mãe e faz com que nossa atenção se prenda na figura que saía de dentro da casa e corria na nossa direção - tia Maria?! - Giulia corria animada com uma grande pasta preta embaixo do braço e um óculos escuro na mão esquerda - eu preciso falar com você mas não sabia que você estava ocupada - ela para na minha frente e se vira para a minha mãe - não sabia que a senhora vinha para a Itália, se eu soubesse com certeza arrumaria um tempo para fazer um tour para a senhora conhecer a Itália.

Fico surpresa com a intimidade com que as duas conversam abertamente e normalmente como se fossem duas comadres. Deve ser de família ganhar intimidade com a mãe dos outros pelas costas da própria filha, no caso eu.

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