Grávida de um mafioso romance Capítulo 153

Resumo de Capítulo 152: Grávida de um mafioso

Resumo de Capítulo 152 – Uma virada em Grávida de um mafioso de GoodNovel

Capítulo 152 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Grávida de um mafioso, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Me sento na poltrona da sala pequena e ligo a TV para ver as notícias da manhã, com a xícara de café quente na mão direita e o controle remoto na mão esquerda, deixo que meus pensamentos vaguem em Carolina. Será que aquela doida está se cuidando?

Voltando a minha rotina diária, visto uma roupa formal e fresca para trabalhar, afinal de contas estamos no inverno porém ainda faz calor no Brasil.

Como se o passar das estações também afetasse o clima.

- Bom dia, Mari - uma funcionária que trabalha comigo na mesma equipe, me sauda ao passar por mim pelo longo corredor que levava até a minha nova sala onde trabalho. As coisas parecem ter mudado muito de um mês para cá, a megera da Cassandra parece ter ficado ausente da empresa mesmo vindo todos os dias para a Montero. Uma parte boa é que ela não tem pegado tanto no nosso pé, a não ser o do pobre Ítalo.

Me sento na cadeira giratória com acolchoado branco e organizo a minha mesa para começar o trabalho do dia, a minha equipe havia ficado empenhada em escrever sobre um caso de lavagem de dinheiro e fraude numa empresa que está começando a ficar famosa nos últimos tempos, os Almeidas Corporation.

Preciso admitir que a Cassandra pode ser uma megera rabugenta e sem coração, porem quando se trata do trabalho ela é muito empenhada e sagaz ao usar uma revista de fofoca para dar os maiores furos de golpes, corrupções e escândalos ocultados pelos poderosos do mundo todo.

- Mari, bom dia, você viu o arquivo que te mandei por mensagem hoje pela manhã? - Allana, uma das minhas colegas de trabalho da nova equipe, aparece atrás da minha mesa e apoia os braços cruzados em cima da divisória que separava nossas mesas.

- Hm, não vi mas vou ver agora - procuro pelo meu celular dentro da bolsa e entro no grupo no aplicativo de mensagem, abro no link mais recente e a foto de uma mulher morena semelhante á Carolina aparece na tela e logo abaixo um relato de um depoimento que ela fez na polícia - o que é isso?

- Essa é a América, ela foi um dos casos do novo diretor e CEO dos Almeidas Corporation, que na verdade é o filho único do fundador e dono - Allana começa a me explicar e como boa jornalista que sou, pego rapidamente meu caderninho e começo a escrever as partes mais importantes - ela o denunciou depois de algumas atitudes abusivas após eles terem tido um caso passageiro, segundo a mesma ele vinha perseguindo ela e durante as relações sexuais ele a chamava por outro nome. E quando ela tentou acabar com o caso, ele simplesmente a sequestrou e a levou para uma casa nas montanhas, por sorte ela conseguiu escapar e pedir ajuda para um grupo que estava fazendo escalada por uma geleira que tinha por perto.

- Uau, esse cara é um psicopata, como é que não prenderam ele antes? - pergunto já imaginando o porquê, era o típico sistema corrupto que aceita propina para manter a boca fechada e os olhos da sociedade vendados.

- Prenderam mas como ele tinha muito dinheiro e uma boa influência, acabou se safando e o caso acabou morrendo, assim como a propagação. América depois de algum tempo sumiu e ninguém sabe do paradeiro dela, achamos que podem existir muitas outras vítimas porém como não existem provas e muito menos testemunhas. Engraçado né? - minha colega de trabalho ironiza e volta para a sua mesa para começar a sua parte do trabalho.

Me concentro em ler todo o arquivo e anotar tudo que possa ajudar a completar mais a notícia antes de publicar numa das colunas da revista. Minha cabeça maquina para descobrir se eu conhecia alguém chamado Marco Almeida ou se já escrevi algo sobre esse nome alguma vez e nada me vem á mente, a não ser o nome do ex-namorado de Carolina, mas isso não faria sentido algum...mas e se tivesse?

E essa fonte estava na minha frente devorando um sanduíche de mortadela enquanto estava sentado em um banco alto de uma lanchonete no subúrbio da cidade. Usava roupas esfarrapadas e sujas de poeira, o odor era fédido porém suportável e ele parecia está com bastante fome, ou poderia dizer larica. Olho para a minha fonte segura que não passava de um simples viciado em drogas e penso: como esse cara tem acesso á informações tão secretas?

- Eai? Conhece ou não alguém chamado Marco Almeida? - pergunto pela segunda vez e ele murmura dizendo que não pode falar enquanto está com a boca cheia. Sem paciência, arranco o sanduíche das suas mãos e ele chia - vou de entregar se você me responder se conhece ou não alguém com esse nome - ele faz uma careta e bebe um pouco de suco de maracujá para ajudar a engolir a comida dentro da boca.

- Não sei, pode me devolver? - o garoto que parecia ter menos de dezoito anos de idade responde e estica a mão para pegar o sanduíche da minha mão, o braço fino e desnutrido não consegue alcançar e meu braço leva o sanduíche para mais longe - caramba, tia, já disse que não conheço ninguém com esse nome!

- Não conhece? - estreito os olhos para ele, sei muito bem como ele funciona. Pego a bolsa e retiro uma quantia considerável de dentro da carteira, seus olhos parecem brilhar quando ver as notas de cinquenta reunidas na minha outra mão - tem certeza, Rex?

- Eu tenho certeza que não conheço esse cara, mas tem uma pessoa que já ouvi dizendo esse mesmo nome ou coisa parecida - lhe entrego o sanduíche e ele dá três mordidonas acabando com o lanche em menos de segundos, seus olhos continuavam no dinheiro em minha mão - ela se chama Sabrina e mora numa casa pequena de porta azul debaixo do viaduto do outro lado da rua.

- Bom garoto - ele sorri quando faço menção de lhe entregar o dinheiro porém ele fecha a cara quando afasto o dinheiro e me levanto do banco de madeira alto - mas não vou contribuir para o seu vício aumentar - antes que ele comece a reclamar como da última vez, continuo - esse dinheiro vai ser para pagar suas refeições nessa lanchonete e para a dona Márcia comprar algumas roupas para você, conversei com ela... - digo indo até o balcão que ficava próximo da nossa mesa e entrego o dinheiro para a senhora gentil do lado de dentro do balcão - e você vai poder tomar banho e dormir no cantinho nos fundos da lanchonete. Tente se comportar - digo indo até ele e bagunçando seu cabelo grande e preto enquanto ele reclamava me chamando de bruxa enganadora.

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