Grávida de um mafioso romance Capítulo 157

Resumo de Capítulo 156: Grávida de um mafioso

Resumo do capítulo Capítulo 156 do livro Grávida de um mafioso de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 156, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Grávida de um mafioso. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Me reviro na cama de um lado para o outro, sem conseguir dormir, minha cabeça gritava com pensamentos ansioso e preocupados com tudo o que Matteo me disse sobre a Carolina e tudo o que ela teve que passar depois que nós brigamos.

Não consigo não me sentir culpada, tenho uma parcela de culpa em tudo o que aconteceu com ela. Carol deveria está precisando de mim e eu simplesmente dei um "escândalo" e a afastei no exato momento em que ela mais precisava de mim. Me sinto tão péssima que minhas pálpebras se recusam á se fecharem me deixarem descansar para o próximo dia.

Então me levanto e caminho até a cozinha para pegar algo para comer ou beber, que talvez me faça ter sono suficiente para conseguir pregar o olho, eu precisaria descansar por conta do plano de Matteo porém eu não conseguia tirar da cabeça o quão horrível amiga eu fui ao abandonar Carolina. Ela precisou de mim e eu não estava lá, não existe sentimento pior do que a impotência de não poder fazer nada quando uma pessoa querida está machucada ou em perigo.

- Mariana? Está tudo bem? - a voz grave de Matteo ecoa na cozinha pequena e escura e logo ele vem até o balcão onde eu estava sentada olhando para a janela e a vista escura da vizinhança fofoqueira que hora ou outra acordariam para varrer a rua e saber das fofocas diárias em primeira mão - você não está conseguindo dormir?

Quando volto a olhar para frente, a figura de Matteo estava lá, iluminado pela luz amarela do poste que atravessava a janela. O cabelo um pouco bagunçado e roupas casuais que o deixavam com uma aparência totalmente diferente do que quando ele usava um terno de marca. Até parecia um cara normal. Balanço a cabeça afirmando que sim.

- Não consigo tira da cabeça o quanto Carolina precisava de mim naquele momento e eu não estava lá para ajudar e confortá-la, estava sendo egoísta comigo mesma - rio amarga e uma lágrima escapa do meu olho esquerdo e rola pela bochecha - desculpa, eu não sei porque estou chorando - afasto a lágrima com as costas da mão e Matteo segura minha mão me fazendo olhar nos seus olhos azuis intensos e brilhantes.

- Para de pedir desculpas, você não teve culpa e não tem culpa de nada do que aconteceu com a Carolina - ele segura minha outra mão e meus olhos ardem a cada palavra dita pelo loiro bonito na minha frente - ser egoísta consigo mesma não quer dizer que você virou as costas para Carolina, vocês brigaram e você teve razão em estar brava com ela, você sempre esteve lá para quando ela precisasse e quando você precisava? Ela estava lá? Não, mas você sempre esteve lá e isso te cansou por dentro, ao ponto de você tomar a decisão sensata de se afastar antes que a amizade entre vocês duas tivesse um fim triste.

As lágrimas escorriam pelas minhas bochechas enquanto as palavras de Matteo me acertavam em cheio, cada verdade parecia me cortar por dentro e tocar onde mais doía, no meu ponto fraco. Era incrível como ele tinha o dom de saber exatamente como eu estava me sentindo e como usar as palavras certas tanto para me acalmar como também para abrir meus olhos.

- Você não é onipresente, Mari, você não pode estar em todos os cantos sempre que Carolina precisar, não pode proteger ela sempre, não pode deixar de viver sua vida para viver a dela. Eu sei que ela é uma irmã para você, assim como você é pra ela, entretanto isso não deve interferir na vida uma da outra - ele solta as minhas nãos para enxugar minha lágrimas com os dedões das suas mãos - tanto Carolina como você precisavam de espaço, é normal amigas brigarem o quanto é mais normal elas se reconciliarem e fortalecerem o vínculo após uma briga feia.

- Para um loiro do banheiro você até que sabe dar conselhos e usar as palavras certas na hora certa - digo sorrindo e ele sorri também, parecendo nem um pouco incomodado por eu ter o chamado pelo apelido engraçado que Carolina tinha dado para ele.

- Na verdade não sei dar conselhos bons e também não sei de onde isso tudo saiu, eu apenas disse o que achava - ele responde e completa fazendo graça - vocês parecem duas crianças brigando, então foi bem fácil aconselhar.

- Ei! - ele gargalha e dou um tapa de leve no seu braço. O clima tenso de antes parecia ter passado, assim como os pensamentos ruins na minha cabeça. Estávamos rindo como se antes, quando Matteo agarrou meu pulso inesperadamente e se aproximou de mim não tivesse existido.

Naquele instante eu pensei que ele iria...me beijar? Ai, Mariana, você está parecendo com a Carolina, vendo coisas onde não existem!

***

- Mari, não quero cometer o mesmo erro de antes - digo prestes á afastá-la porém ela segura minhas duas mãos e as prende contra o colchão á cada lado da minha cabeça no travesseiro - o que você...

- E se eu quiser cometer o mesmo erro duas vezes ou mais, Matteo? - ela fica por cima de mim, sentando no meu colo e inclinando o tronco por cima do meu, colando nossas caixas torácicas - seu eu quiser transar com você, sentir você me invadindo? Se eu quiser me apaixonar por você? Se eu quiser mostrar que você não está apaixonado pela Carolina? - e inclinando a cabeça até nossos lábios encostarem - e se eu quiser te beijar agora mesmo?

Fico alguns segundos sem saber o que pensar, sua atitude inesperada me fez ficar sem ações e palavras, ela estava falando sério quando diz... mas então ela solta uma risada.

- Você tem sorte do chá de camomila está fazendo efeito - ela diz saindo de cima de mim e voltando ao seu lugar normalmente como se nada tivesse acontecido - estou com sono e precisamos dormir porque temos uma longa viagem amanhã. Boa noite - é a última coisa que ela diz antes de virar para o outro lado e adormecer.

O que acabou de acontecer aqui? Ela...ela acabou de me provocar, foi isso?!

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