Grávida de um mafioso romance Capítulo 159

Resumo de Capítulo 158: Grávida de um mafioso

Resumo do capítulo Capítulo 158 de Grávida de um mafioso

Neste capítulo de destaque do romance Romance Grávida de um mafioso, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Eu disse que já vou indo! Caramba, vocês não podem esperar uma grávida se vestir, não?! - grito enquanto Roberto batia sem parar na porta do quarto e minha mãe reclamava comigo pela demora.

Assim que coloco um colar com um pingente de coração de brilhantes e uma pulseira fina e delicada de ouro branco no pulso do braço direito, vou até o espelho verifar se não faltava nada e as batidas na porta param.

Finalmente cansaram!

Hoje era o dia da exposição de Giulia, dois dias haviam se passado e o dia tão esperado e decisivo chegou. O dia em que eu fugiria com Marco, o dia em que eu abandonaria Luigi, o dia em que eu tomaria a minha decisão final.

E eu estava suando por cantos inimagináveis dentro do vestido azul bebê, o comprimento dele terminava abaixo dos meus joelhos e minha clavícula ficava á amostra no decote ombro á ombro, deixando bem aparente o colar valioso.

Olho fixadamente para o meu reflexo no espelho, nem a maquiagem tão pesada poderia esconder o meu nervosismo e ansiedade para o final dessa noite. Respiro fundo duas vezes e alcanço a caixa de joias em cima da cômoda, pegando dentro de uma caixinha de veludo vermelho o anel de noivado que Luigi me deu quando me pediu em casamento.

Engulo em seco lembrando daquele momento no jardim, em meio á luzes que ele desajeitadamente pendurou pelas árvores e arbustos do lugar para dar um ar romântico. A decoração não estava perfeita aos olhos da maioria das mulheres, porém para mim, apenas de saber que foi ele quem tinha tido o trabalho de fazer tudo aquilo sozinho e não um dos seus empregados, a forma como ele dou seu tempo para deixar o mais perfeito possível, me fez amar aquele momento mais que tudo.

Me lembro dos beijos, das mãos possessivas passeando pelo meu corpo e principalmente lembro do meu pedido ousado. Rio sozinha e abro a caixinha, colocando o anel no centro da minha mão como se fosse uma escolha a ser tomada. O anel não dava mais no meu dedo porque minhas mãos ficaram inchadas conforme as mudanças notáveis da gravidez no meu corpo.

A última vez que usei aquele anel foi naquela festa que eu preferia esquecer que existiu. Eu deveria ter jogado esse anel na cara dele quando o vi se atracando com aquela ruiva dissimulada, mas não, não consegui então somente o joguei no chão do quarto e ficou durante dias no mesmo local até Matteo se compadecer e o guardar dentro da caixa de joias.

E agora ele estava na minha mão, parecendo uma maldição em forma impecável e tentadora de anel de brilhantes. Parece que tudo começou a dar errado quando eu coloquei ele no meu dedo, apartir daquele instante parece que fui amaldiçoada. Marcada. Sentenciada. Ou foi, simplesmente, a minha reação com Luigi que ganhou um prazo de validade, não sei ao certo porém tenho certeza que tudo começou à ir ladeira á baixo depois que aceitei ser noiva daquele italiano.

Respiro fundo novamente e enfio o anel no meu dedo anelar direito, seria a última vez que o sentiria naquele dedo. E para o meu alívio entrou facilmente, as vezes minhas mãos oscilavam entre ficar inchadas ou normais quando queriam. Esse corpo todo não parecia ter mais o meu controle, até mesmo minhas costas e lombar começavam a doer por causa do peso da barriga. O bebê estava mudando tudo, tudo menos a minha decisão.

Estava tão nervosa que até o incômodo dos saltos altos eram imperceptíveis conforme avançava até a entrada da mansão e para o meu desespero, o loiro do banheiro estava na porta me esperando.

Que droga, quando foi que ele chegou?!

O loiro do banheiro estaciona o carro, saindo primeiro para abrir a porta do veículo para mim. Assim que estou fora, vejo muitos carros luxuosos e um elevador no final do estacionamento. Andamos até lá e Matteo aperta em um dos botões para o andar, que acho que seja o da galeria.

Porém, assim que as portas se abrem e revelam o corredor cheio de portas, me lembro imediatamente daquele corredor, era o mesmo corredor do hotel em que Luigi me levou na minha primeira semana na Itália.

- O que estamos fazendo aqui, Matteo? - me viro para ele perguntando no mesmo segundo. Não creio que a galeria fique num desses quartos de hotel caro, alguma coisa estava acontecendo aqui e eu gostaria de saber imediatamente - responde!

- Vou responder tudo o que você me perguntar, mas só se entrar naquele quarto - ele diz me puxando para sair do elevador e finco meus pés no chão do elevador - Carolina, eu sei que está parecendo uma loucura tudo isso e que pode estar passando várias coisas suspeitas na sua cabeça nesse momento porém você precisa confiar em mim e entrar naquele quarto. Eu vou responder tudo, apenas entre naquele quarto - seu tom quase ameaçador me faz dar dois passos para fora do elevador. As portas se fecham e o elevador desce para o térreo.

Tomara que não tenha feito a escolha errada.

- Tudo bem, eu entro mas você terá que explicar tudo, entendeu? - ele balança a cabeça afirmando. Hesito um pouco ao seguir seus passos até uma das portas do corredor, ele enfia a mão dentro do bolso e retira uma chave prateada - o que tem aí dentro? - pergunto e ele faz um gesto, erguendo o dedo indicador na frente da boca e pedindo para me manter em silêncio. Então ele se concentra em não fazer nenhum barulho enquanto girava a chave na fechadura.

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