Grávida de um mafioso romance Capítulo 163

Grávida de um mafioso Capítulo 162

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Capítulo 162

- Que bom que você veio também - quebro o silêncio depois de tudo o que ela me contou que aconteceu no meio tempo em que ficamos separadas. Mari apesar de tudo, tinha vindo á Itália para me salvar daquele maluco psicopata e agora estávamos em outro quarto do hotel, conversando ou pelo menos tentando manter uma conversa normal á sós.

Eu precisava desse tempo, desse momento para dizer tudo o que queria. Eu queria me desculpar por ter sido uma amiga ruim e tão egoísta, queria dizer que conseguia entender o seu lado, a sua raiva e sua revolta. Queria abraçar ela e fofocar sobre os últimos acontecimentos na empresa, queria dizer a ela o quão horrível foi ficar longe dela, o quanto senti sua falta e o quanto eu preciso dela. Porém tudo isso pareceu ficar entalado na minha garganta e ter se transformado em um nó, a única coisa que sentia vontade de fazer era chorar e abraçar ela.

- Me desculpa... - dou alguns passos para frente a abraçando novamente, afundando meu rosto no seu pescoço e chorando - me desculpa por ter sido uma péssima amiga...me desculpa por não ter tido empatia com você...e...eu queria te dizer que...não sei mais viver sem você, Mari - digo entre soluços.

- Ai, Carol, deixa de ser tão chorona e emocionada...vai me fazer chorar também - ela diz com voz embargada e quando termino o abraço, noto que seus olhos estavam lacrimejando - era eu que deveria está pedindo desculpas, eu te abandonei no momento em que você mais precisava, eu deveria ter ficado ao seu lado e não surtado daquela forma...

- Você não precisa se desculpar coisissíma nenhuma - seguro suas mãos, sorrindo de felicidade - o importante é que você está aqui agora, você sempre aparece quando estou em perigo ou precisando de ajuda. Você é tipo minha super heroína - ela dá risada das bobeiras que falo e em seguidas sorrimos como se nada tivesse acontecido.

Era tão bom sentir essa sensação, como se nenhuma briga ou discussão pudesse interferir na maneira energética que fofocávamos ou na intensidade das risadas que compartilhamos no quarto vazio do hotel. Considero Mari como uma irmã e acho que isso conta para explicar o quão á vontade me sinto perto dela. Mesmo depois de meses sem nos falar, mesmo estando em países diferentes, acho que isso nunca mudou. E espero que nunca mude.

***

Perdemos a noção do tempo enquanto fofocamos sobre a minha nova equipe na Montero, Carolina torcia o nariz quando eu tocava no nome de Allana, mas eu não podia falar da minha promoção sem mencionar uma das pessoas que mais me ajudou á me integrar na equipe. Allana não seria como uma substituta para Carolina, como essa doida pensava.

Para mim, ninguém, absolutamente ninguém pode ocupar o lugar de Carolina. Ninguém seria tão maluca das ideias, brincalhona e as vezes lerda demais para ocupar seu cargo no meu coração e nem na minha vida. A considero uma irmã mais nova e inconsequente, que as vezes era necessário puxar sua orelha ou encobrir alguma merda que fez. Mas eu sempre acabava sendo sua cúmplice, porque nunca a poderia abandonar, ela era mais que uma amiga. Era minha irmã.

Quando duas batidas impacientes na porta ecoou pelo quarto ja sabíamos que seria, Matteo. Ele havia voltado duas vezes, contando com essa, para dizer que nosso tempo para fofoca tinha se esgotado e que Carol precisava ir para a galeria antes que a Giulia tenha um ataque ou Luigi mande a máfia toda procurar por ela, de cabo á rabo por toda á Itália.

- Eu não vou á lugar nenhum - repito mais uma vez quando ela me pergunta se eu ficaria em Roma para conversarmos mais. A minha intenção quando viajei com Matteo, foi impedir que Carol cometesse a loucura de fugir com aquele psicopata, entretanto, não era como se assim que o plano desse certo eu voltaria imediatamente para o Brasil.

Com a cobertura de Allana na empresa junto com a equipe que não diria nada sobre meu paradeiro para a megera da Cassandra, eu teria a proeza de ter alguns dias de descanso.

A tensão de descobrir que Carol estava em perigo me fez esgotar qualquer força que tinha direcionado para o trabalho. Eu precisava de um descanso e como desculpa, eu poderia inventar que estava atrás do depoimento de primeira mão do Marco Almeida.

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