Grávida de um mafioso romance Capítulo 38

_Mariana!_puxo seu braço a fazendo inclinar na minha direção, ela me xinga e eu peço que ela faça silêncio para ninguém perceber_tive um plano, pode parecer loucura mas preciso que você o enrole para eu conseguir sair da sala.

_tá louca, Carolina?_ela diz um pouco alto e eu a repreendo, ela me olha em negação porém ambas sabíamos que se eu pressionar um pouco mais ela aceitará_você só pode estar ficando doida!

_Mariana você quer ir ao meu funeral?_ela olha feio para mim, nem eu mesma gostaria de comparecer ao meu funeral_então me ajudar! Se você fizer isso eu nunca mais vou deixar você no vácuo_tento barganhar e ela aceita mesmo sabendo que na primeira oportunidade eu a deixaria no vácuo novamente.

_tudo bem, o que você quer que eu faça?_ela olha na direção da porta aonde o loiro do banheiro continuava de pé, ele deveria está esperando por algo ou alguém.

_enrola, tenta seduzir ele, Mariana você está vestida para assassinar um velho rico e ficar com a fortuna do defunto. Então não precisa fazer muito, só precisa tirar ele de perto daquela porta por alguns segundos.

Isso seria o suficiente para que eu conseguisse fugir, agora eu só precisava torcer para que ninguém me pare no meio do caminho e interrompa a minha fuga.

Mariana se levanta um pouco hesitante e vai na direção do loiro do banheiro, acompanho seus passos por debaixo da mesa e ela anda confiante até ele.

Isso garota, me dá orgulho!

Alguns segundos se passam e ela consegue tirá-lo do meio do meu caminho, sou muito agradecida por ter uma amiga como Mari, ela tinha salvado a minha vida centenas de vezes. Eu a agradeceria mais tarde quando estiver sã e salva dentro de sua casa.

Saio debaixo da mesa e ando naturalmente até a porta da sala, estou quase chegando e ninguém parece ter notado que eu havia acabado de sair debaixo da mesa e estava fugindo. Finalmente passo pela porta, um alívio me preenche e meu coração b**e como se antes havia sido privado de b**er.

Viro a esquina do corredor para pegar o elevador e correr para o meu abrigo, a casa de Mariana. Quando de repente eu trombo com uma pessoa, estou prestes a pedir desculpa porém vejo que era a megera da Cassandra. Ela me olha com raiva entretanto não deixa comparecer o ódio que tinha por mim, ela simplismente sorri e diz:

_cuidado, Carolina. Para onde você está indo com tanta pressa? Por acaso a sala de reuniões não é aquela ali no fim do corredor?_tenho que pensar em algo urgente para me livrar dessa bruxa.

_eu vou ao banheiro_eu poderia muito bem dar um fora nela e a maltratar como ela fazia comigo, eu já estava demitida mesmo e tenho certeza que depois dessa reunião ela iria me dar essa notícia, porém não queria chamar atenção fazendo um barraco, estava durante uma fuga quase bem sucedida e não queria colocar tudo a perder por causa dessa megera.

_o banheiro pode esperar, a reunião não_ela segura meu braço e me puxa indo na direção da sala. O que essa cobra pensa que está fazendo? Queria poder dar-lhe um tapa mas não posso chamar atenção.

Calma Carolina, ela só quer te tirar do sério!

_Cassandra não precisa fazer esse teatrinho, nós duas já sabemos que você vai me demitir então por que faz tanta questão que eu vá nessa reunião?_isso Carolina, seja mais inteligente que a megera.

_Carolina, Carolina, você é uma garotinha de sorte. É óbvio que desde o início que você começou a trabalhar na Montero, eu quis te colocar na rua porém o otário do Ítalo nunca deixava. E agora que eu tenho a grande chance de finalmente te m****r embora, eu não posso, que ironia da vida!_ela sorri amarga e uma pontinha de alegria me atinge, eu ainda tenho o meu emprego intacto.

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