O Acordo Perfeito(Completo) romance Capítulo 51

Resumo de Capítulo 51: O Acordo Perfeito(Completo)

Resumo de Capítulo 51 – O Acordo Perfeito(Completo) por Diana

Em Capítulo 51, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Acordo Perfeito(Completo), escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Acordo Perfeito(Completo).

A claridade é forte e rapidamente sou levada a ouvir vozes desorientadas que perguntam do meu estado e ouvem alguém contando o caso antes de suspirar e de alguma forma entender dispensando o médico. Suo tentando entender do que falam, mas a dor logo volta e minha perna dói bastante enquanto tento manter o foco. Acordo assustada percebendo que me encontro em um hospital e que estou com Ham ao meu lado. Não sei quanto tempo passou, estou assustada. Estou preocupada. Onde está Grace? O que aconteceu com ela? Quando posso vê-la? As perguntas são muitas as que passam na minha cabeça. Nenhuma com resposta, porque não consigo sequer perguntá-las. Minha garganta está muito seca. Estou com sede.

― Como você se sente? ― Ouço Ham perguntar. Respiro fundo.

― Acho que consideravelmente bem. Como está Grace? ― Perguntei realmente preocupada. Ham bufou olhando para o teto.

― Só desmaiou mesmo com a batida. Fizeram um raio x e uma tomografia e ela está bem. O bebê também está a salvo. ― Suspirei aliviada enquanto tentava me levantar da cama. Senti uma pontada na cabeça e toquei-a percebendo que estava com uma faixa enrolando-a. Arqueei uma sobrancelha.

― O que houve? ― Para minha surpresa, Ham parecia ter uma veia estourando na testa quando finalmente explodiu toda a tensão que segurava.

― Eu que te pergunto o que houve Pam! Eu que te pergunto! Se queria me matar de nervoso ou explodir com todo o meu coração, era só dizer! Mas não! Você tem que me esmagar assim, não é mesmo? ― Franzi o cenho.

― Não estou te entenden…-

― Não está? ― Ham estalou a língua parecendo realmente fazer um esforço hercúleo para se controlar. Eu realmente não entendia porque. Não havia feito nada de errado, ao que me lembrava.

― Não…

― Você ficou falando que estava bem… E estava até mesmo conversando comigo… Achei realmente que você estivesse bem… Enquanto Grace estava desmaiada… Então por isso eu fui com ela… Mas você não estava bem! Só com o sangue quente! ― Bradou nervoso. ― Você sofreu uma concussão, precisou ficar de observação para que sua caixa encefálica não sofresse uma pressão acima do normal e precisasse ser aberta para aliviar a tensão e ainda teve a porcaria da sua perna destruída! Precisou colocar gesso nessa perna quebrada! ― Arregalei os lábios tomada de pavor. Ok. Não tinha parecido que era tão grave assim para mim. Mas Ham continuou: ― Para piorar você começou a vomitar enlouquecidamente e… Por Deus… Não faça mais isso… Pam… ― A voz de Ham foi se acalmando, o que me fez sorrir fracamente.

― O importante é que estou bem.

― O importante é que… ― Começou Ham a me imitar. ― Não! ― Arqueei a sobrancelha sem entender.

― Não me dê mais sustos assim. Eu não vou deixá-la mais sair sozinha… ― Ele parecia falar mais para si mesmo do que para mim. Invariavelmente, toquei a minha mão no braço de Ham enquanto tentava confortar o homem desconsolado ao meu lado.

― Ter sofrido violência não me impedirá de sair sozinha, Ham. Só me fará ter mais cuidado em não andar em locais potencialmente vazios. Mas, entenda… Você não pode controlar tudo. ― Ham voltou seus olhos para mim. Parecia atestar a veracidade da minha fala apenas pelo olhar, como se assim pudesse gravar os detalhes do meu rosto.

― Mas Pam… Você…

― Ham, você disse que ia deixar o cavalo marinho ser livre. ― Ham concordou com a cabeça. Parecia levemente exasperado quando passou a mão pelo topete do cabelo parecendo respirar fundo e se controlar.

― Me deixe cuidar de você então…

― Mas você já está cuidando de mim… ― Disse franzindo o cenho sem entender onde ele queria chegar.

― Pam, case-se comigo. ― Arqueei a sobrancelha. O homem mais parecia ter operado o cérebro do que qualquer coisa.

Ham então me deixou no quarto de Grace que estava comendo uma gelatina de morango já sentada na cama. Estava num silêncio incomum. Ham então saiu nos deixando sozinha, ainda que não duvidasse que estivesse alerta se houvesse gritos para nos separar imediatamente.

― Grace… ― Comecei.

― Pam. ― Ela disse de uma vez. Silêncio novamente.

Como sentir raiva e gratidão por uma pessoa? Pareciam sentimentos antagônicos demais, mas todos eles estavam lutando dentro de mim. Eu sentia raiva de Grace e não saberia como perdoá-la por todo o mal que vinha causando a mim, ao meu irmão, a Ham e companhia. No entanto, nunca poderia dizer a gratidão que sentia por ela ter me salvado de um crápula como Shaudi e permitido que eu continuasse viva. Eu não duvidava de que ela talvez não fosse um monstro como pintávamos, só havia vestido a carapuça e construído um muro de gelo ao redor dela para que não ultrapassássemos e pudéssemos encontrar o ser frágil por trás da figura que ela queria pintar. E, provavelmente, continuaria pintando. Ela provavelmente nunca diria para mim o verdadeiro motivo pelo qual me salvara, como a sensação de correlação que tivera por mim na situação complicada e que nenhuma mulher, por pior que seja, gostaria de ver outra mulher passando.

― Obrigada. ― Disse do fundo do coração. Grace fingiu tédio, como eu já imaginara que ela faria olhando para uma parede branca e fingindo não ser nada como se eu estivesse encurtando o tempo dela.

― Fiz isso pelo Ham. Ele nunca me perdoaria se você sofresse alguma coisa. Capaz de acabar com o nosso trato com isso. ― Disse Grace como se esse fosse o único motivo. Percebi por reles segundos um feixe de compreensão surgir nos olhos de Grace, mas ela tratou de escondê-lo junto de todos os sentimentos bons que ela poderia nutrir e fazer florescer, se assim o quisesse.

― Ainda assim, obrigada. ― Grace assentiu, um pouco encabulada, já que não tinha mais nada para dizer. Ainda assim, continuei: ― Eu faria o mesmo por você. E digo mais, Grace. Pouco a pouco eu te compreendo mais. Se eu estivesse no seu lugar. ― Apontei para sua barriga. ― Eu não sei se faria algo do tipo ou pior. Ninguém quer colocar um filho no mundo numa situação ruim e complicada. O mundo já está um lugar terrível para viver.

― Umedeci os lábios. ― Não consigo perdoá-la por ter feito meu irmão refém e por nem fazer ideia de onde ele está agora, mas um dia eu perdoarei você. ― Disse de coração.

Grace pareceu ficar assustada com minhas palavras por alguns segundos, parecendo piscar e tentar fazer as sinapses corretas para entender minhas palavras. Quando as coisas finalmente fizeram sentido, ela fechou o rosto e assentiu, como se diante da evolução dela e de todos os erros por ela cometidos, fosse o melhor que ela pudesse me dar.

Finalmente, puxei minha cadeira de rodas para longe do quarto sentindo que, pouco a pouco, o meu sentimento por Grace mudava, a sensação de perdão se aproximava e que um dia, quem sabe, eu perdoasse Grace por todo o mal por ela cometido.

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