Resumo de Capítulo 39 – Uma virada em O Acordo Perfeito(Completo) de Diana
Capítulo 39 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Acordo Perfeito(Completo), escrito por Diana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Os nossos pratos não demoraram para chegar fumegantes e com um cheiro delicioso. O Arabian Tea House era um local chique e aconchegante que servia bastante comida emirate, como costumava-se chamar a comida local. Naquele momento, foi colocado na nossa frente um prato que continha um arroz amarelo com frango em cima e algumas especiarias salteadas pelo prato. O cheiro dava fome. Estava acompanhado de um húmus cremoso e uma salada de cebola roxa, tomate e abobrinha acompanhado do que parecia um chá fraco de tâmaras. Tudo me encantava. Não havia ainda comido algo tipicamente dali, já que onde Ham havia e o próprio restaurante dele eram comidas mais ocidentalizadas se comparadas aos pratos que eu via ali.
Não consegui também analisar por muito tempo. Meu irmão fez questão de atacar a comida quase que no mesmo segundo e eu só observei como ele comia fazendo um morro no prato dele como se não houvesse outras pessoas para comer. Comemos logo em seguida, parecendo menos famintos de fome e meu irmão decidiu conversar falando de boca aberta com a comida toda visível na boca:
― Bom para cacete! ― E eu concordei dando batidinhas no ombro dele.
― Só come, Nick. ― Era o melhor. Não queria dar de cara com a comida na boca dele de novo nem pensar que éramos filhos dos mesmos pais, ainda que naquele momento não parecesse.
Tivemos alguns minutos de silêncio em que apreciávamos a comida antes que meu irmão lembrasse de algum assunto e decidisse recomeçar sua fala:
― Mamãe disse que sonhou com o anjo Gabriel novamente. ― Arregalei os olhos tomada de pavor com aquele assunto voltando novamente e olhei para todas as direções para ter certeza de que ninguém tinha ouvido o papo de maluco. Ainda que eu ache que ninguém entenderia português. Para minha surpresa, Ham começou a rir enquanto segurava o celular e eu demorei a entender que ele estava se valendo dos recursos do Google tradutor para entender sobre o que diabos o meu irmão estava falando. Ainda que eu achasse que ele não fosse entender muito, já que meu irmão falava muitas gírias e elas normalmente não eram entendidas pelo Google.
― Não fale essas besteiras aqui! ― Bradei.
― O que ela sonhou com o anjo? ― Perguntou Ham para o Google tradutor e logo uma voz traduziu a fala dele para português, numa voz afeminada, nada parecida com a voz grave de Ham. Nick deu de ombros.
― Alguma coisa sobre netos. ― E eu que não estava nada, mas nada mesmo preparada para essa frase, comendo graciosamente um pedaço de frango, senti o dito cujo ser aspirado e entalar na minha garganta, me impedindo de respirar, viver, fazer qualquer coisa. Justamente porque a hipótese de ter filhos… estava há quilômetros de distância dos meus pensamentos. Ainda estava tentando aceitar a ideia de me casar! Quem dirá… filhos!
Enquanto engasgava e tentava tirar o maldito frango da garganta, sentindo todo o ar fugir dos meus pulmões, ouvi meu irmão se desesperar e conseguir complicar ainda mais as coisas gritando a quatro ventos:
― Eu disse! Você matou o bebê! Matou o bebê! ― Meu irmão saiu correndo em direção a um garçom que não entendia era nada daquela confusão toda e acabou estatelando com o mesmo que nem saiu do lugar arqueando uma sobrancelha e esperando uma explicação do porque meu irmão estava parecendo uma gazela ambulante gritando aos quatro ventos. A humilhação e a vergonha ainda não haviam chegado ao fim.
― Baby! Niño! Look! He… He died! ― Tentou meu irmão apontando para a cabeça sem nem se dar ao trabalho de tirar o que ele achava ser um feto. O garçom parecia ainda mais confuso do que eu olhando o frango na cabeça do meu irmão e provavelmente pensando a que fim se deu a inteligencia do pobre rapaz a frente dele.
― Você está falando que… ― Para minha surpresa, o garçom que parecia levemente enojado e enfezado, puxou com os dedos em pinça o pedaço de frango que estava na cabeça do meu irmão e ficou olhando para aquela peça mastigada minha, nojenta por sinal, e encarando o meu irmão maluco enquanto com a voz mais calma do mundo perguntava: ― Você está falando que esse pedaço de frango está morto? ― Estava feito. Aquele almoço entraria para a história dos piores almoços que enfrentei na minha vida.
Nick arregalou os olhos e olhou o frango gosmento e então para mim e então para Ham. Talvez porque se sentisse um bosta, ele não voltou a dirigir o olhar para nós uma segunda vez, correndo para fora do restaurante e deixando que nós resolvêssemos a bagaça toda. Respirei fundo enquanto olhava para Ham e com o meu melhor sorriso amarelo perguntava:
― Aceitam cartão? ― O melhor era que fôssemos embora logo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Acordo Perfeito(Completo)
Diana minha querida autora,tenho feito algumas reclamações de seus livros mais confesso que amei alguns deles,o acordo perfeito,e os dois do sheik gostei demais,so o do príncipe que me desagradou por causa dele usar as mulheres sem humanidade alguma,afinal de drama basta minha vida,busco ler romances para sonhar e viver emoções que a realidade me impossibilita de viver!!!Parabéns pelos seus trabalhos!...
Poxa autora num de seus livros voce exagera nas cenas de sexo e nesse voce nos priva e deixa a desejar não nos dando a noite de nupcias deles.......
Gostei e pelo menos teve um final...