O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 101

Resumo de 101 - EU NÃO TENHO MEDO DAS SUAS AMEAÇAS: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 101 - EU NÃO TENHO MEDO DAS SUAS AMEAÇAS de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Thor entrou pelos corredores do hospital com passos firmes, o maxilar travado, os olhos de aço. Ele não hesitava, não tremia. Mas foi interceptado por uma presença que exalava ódio.

— Se você ousar maltratar a minha filha de novo… — Otávio rosnou, surgindo de repente no corredor, parando bem na frente dele — você sai desse hospital morto.

O silêncio cortante durou segundos. Thor parou. Seus olhos fitaram os de Otávio como gelo contra labaredas.

— Eu não tenho medo das suas ameaças, Otávio — disse, a voz baixa e afiada. — E se a sua filha tá nesse estado… parte da culpa é sua também. Criou uma mulher mimada, que acha que pode controlar tudo e todos com lágrimas.

Otávio se encheu de sangue, os punhos cerrados.

— Se você fizer ela sofrer mais uma vez, Thor… eu juro… eu acabo com você.

Thor deu um passo adiante, o rosto a centímetros do rosto do sogro.

— Se ela sofrer mais alguma coisa, vai ser pelas próprias escolhas. Não pelas minhas. E se quiser mesmo proteger a filha… comece ensinando ela a aceitar a realidade.

Sem dar mais atenção, Thor desviou e seguiu. Otávio permaneceu ali, paralisado entre o impulso de atacar e o medo de perder a cabeça de vez.

Ao abrir a porta do quarto, Thor foi atingido por um som rasgado e doloroso:

— A-amor… — soluçou Isabela, assim que o viu, com o rosto inchado, desfigurado de tanto chorar.

Ela esticou os braços em direção a ele como se buscasse salvação, a respiração descompassada, e logo começou a chorar compulsivamente. Letícia correu até a cama e segurou o ombro da filha.

— Filha, pelo amor de Deus, respira… isso não vai fazer bem nem pra você nem pro bebê! Calma, meu amor, calma…

Mas Isabela estava em colapso. Virou o rosto em direção a Thor, os olhos injetados de desespero, a voz saindo trêmula e desesperada.

— Amor… pelo amor de Deus… não me deixa! A gente vai casar! Você prometeu! — ela gritou, com as mãos na barriga — Olha isso! Nosso filho, Thor! VOCÊ VAI SER PAI! Como você pode virar as costas pra gente assim?!

Ela levou a mão à boca e fez ânsia. Letícia, experiente, pegou o saquinho descartável com rapidez e o colocou diante da filha. Isabela vomitou seco, o corpo inteiro trêmulo, como se o sofrimento transbordasse pelos poros.

Thor ficou parado por um instante, observando aquela cena — a mulher que carregava seu filho em frangalhos, desfigurada de dor. Seu semblante era duro. Não havia compaixão em excesso, nem revolta. Apenas uma certeza racional: ele precisava manter o controle.

Aproximou-se lentamente, a voz firme, quase cirúrgica:

— Isabela… respira. Devagar.

Ela segurou a mão dele com força, como se sua vida dependesse daquele toque.

— Você não pode fazer isso comigo… não com o nosso bebê! Eu te amo, Thor! Eu vivi cada segundo da nossa história esperando esse momento! — gritou, com lágrimas descontroladas — Você vai jogar a gente fora assim? Vai deixar o nosso filho crescer sem pai? É isso que você quer?

Letícia mordeu os lábios, tentando conter o choro, e então virou-se para o canto do quarto, derrotada.

Thor olhou para a sogra e disse com calma:

— Deixa a gente a sós, Letícia. Por favor.

— De jeito nenhum! Ela está em crise, precisa de mim!

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