O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 114

Resumo de 114 - EU JÁ PREVIA QUE ELE NÃO IA FACILITAR MINHA VIDA AQUI: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 114 - EU JÁ PREVIA QUE ELE NÃO IA FACILITAR MINHA VIDA AQUI – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

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Nos dois dias, ela acordou cedo, vestiu roupas confortáveis e caminhou pelas redondezas do novo bairro. Aproveitava para conhecer padarias, ruas, pequenas praças. A brisa matinal e o movimento calmo da vizinhança ajudavam a clarear a mente. Sentia que aquelas caminhadas, ainda que simples, eram parte de sua cura — um passo por vez, tentando driblar a insônia, a ansiedade e a saudade.

Durante as tardes, dedicou-se a colocar todas as roupas no guarda-roupa, passando as que precisavam, organizando os livros, documentos, arrumando os detalhes do novo lar.

Leu também. Livros sobre maternidade, sobre alimentação na gravidez, sobre os primeiros meses do bebê. Assistiu vídeos sobre parto, mesmo sabendo que ainda era cedo. Mas ela queria estar preparada — física e emocionalmente — para quando a hora chegasse.

O momento mais difícil daquele final de semana aconteceu de forma quase traiçoeira, no meio da arrumação do guarda-roupa. Celina estava dobrando algumas peças, empilhando com cuidado as roupas passadas, quando abriu a última mala e encontrou, no fundo, uma pequena caixa de veludo azul-marinho.

Ela sabia o que era antes mesmo de tocá-la, mas seus dedos ainda assim tremeram ao envolvê-la. Com cuidado, abriu a tampa e lá estava o conjunto de colar e brincos de safira que Thor havia lhe dado durante a viagem a Dubai. Um presente inesperado, escolhido por ele.

Naquele dia, ela sentiu que estava vivendo um sonho. Lembrava do sorriso dele, do jeito como ele a observava enquanto colocava o colar em seu pescoço, dizendo que aquele verde combinava com os olhos dela. Lembrava do calor das mãos dele, do beijo suave que seguiu. Do quanto se sentira amada.

E agora, tudo aquilo parecia distante. Uma miragem.

As lembranças vieram como uma avalanche, esmagando seu peito com uma dor silenciosa, mas profunda. Ela se sentou no chão, abraçada à caixa, e chorou. Chorou sem pressa, sem tentar disfarçar, sem querer se recompor rápido.

Era como se naquele momento estivesse enterrando não só um amor, mas uma versão dela mesma — aquela que começou acreditar que o futuro estava seguro ao lado de Thor.

Quando, enfim, o choro cessou, Celina respirou fundo, fechou a caixa e a guardou em uma gaveta do fundo, sem saber ao certo por quê.

Mas, ao se levantar, soube que havia dado mais um passo em direção à sua cura. Porque se permitir sentir também fazia parte do processo.

Entre caixas desfeitas, novas rotinas e a ausência de Thor, Celina ia, pouco a pouco, reconstruindo a si mesma. Em silêncio. Mas com firmeza.

A segunda-feira amanheceu cinzenta, e Celina saiu cedo de casa, ainda com o céu encoberto. O ar fresco da manhã parecia renovar suas forças, e ela encarava o início da semana com determinação. Com uma pequena mochila nos ombros e os exames agendados, seguiu rumo à clínica. No caminho, enquanto o Uber cruzava as avenidas ainda adormecidas da cidade, ela pegou o celular e digitou uma mensagem para Zoe:

"Amiga, não me espera hoje. Estou indo na clínica fazer uns exames. Assim que terminar, sigo pra empresa."

A clínica estava tranquila, e tudo foi mais rápido do que ela esperava. Ao sair, Celina pegou um sanduíche natural na bolsa que havia feito. Mordeu devagar enquanto caminhava até o ponto de ônibus. Estava decidida: sua alimentação também mudaria. Por ela e pelo bebê.

Quando chegou à empresa, passou pela recepção, entrou no elevador e quando as portas se abriram no andar onde trabalhava, passou silenciosamente pelo corredor principal. Notou que a porta da sala de Thor estava entreaberta, mas vazia. Sentiu um breve alívio. Entrou em sua própria sala, ligou o computador e começou a organizar as tarefas do dia. Nenhum e-mail. Nenhuma mensagem. Thor continuava frio, distante, como se fossem dois planetas em órbita diferentes, apenas colidindo quando necessário.

Foi então que o telefone da sua sala tocou. O visor indicava: DP.

— Oi, Zoe.

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