Resumo de 115 - FOI NESSE CORPO QUE ELE GOZOU COM PRAZER – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 115 - FOI NESSE CORPO QUE ELE GOZOU COM PRAZER é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Quando Celina entrou na sala, ainda processando a humilhação da advertência, pronta para retomar ao trabalho, foi surpreendida por uma presença inesperada — e indesejada.
— Oi, querida — disse Isabela, com um sorriso venenoso nos lábios, sentada em sua cadeira, como se fosse dona do lugar.
Celina manteve a postura, o olhar firme, o coração acelerando no peito, mas o rosto inabalável.
— Fecha a porta, por favor — ordenou Isabela, cruzando as pernas com elegância ensaiada.
Sem desviar o olhar, Celina fechou a porta com calma e ficou em pé, mantendo a compostura.
— O que a senhorita deseja? — perguntou com frieza.
— Senhorita? — Isabela soltou uma risadinha de desprezo. — Não, não. Senhora. Em poucos dias, como o esperado, me tornarei a Senhora Miller.
Celina sentiu o estômago revirar, mas não demonstrou. Engoliu seco.
— Como é? — perguntou, num sussurro quase incrédulo.
Isabela se levantou com a confiança de uma rainha coroada, caminhando até parar diante de Celina.
— Você tem algum problema auditivo, querida? — disparou, encarando-a com superioridade.
Celina não desviou os olhos. Não daria a ela esse prazer.
— Achou mesmo que meu casamento não aconteceria? — continuou Isabela, com o tom venenoso que transbordava de cada palavra. — Bobinha. Acha que eu não sei do seu envolvimento com meu noivo?
— Não sei onde a senhorita quer chegar.
— Achou que ele ia me largar pra te assumir? — Isabela riu, uma gargalhada cortante, cheia de escárnio. — Olha pra você... Uma secretariazinha. Um ninguém. Acha mesmo que ele ia me trocar por isso?
Celina respirou fundo, firme.
— Não vou permitir que a senhorita me desrespeite em meu ambiente de trabalho.
— Cala a boca, sua vagabunda! — gritou Isabela, apontando o dedo com fúria. — Eu não te dei permissão pra falar!
Celina cerrou os punhos, mas manteve-se ereta.
— Em qual cláusula do meu contrato de trabalho diz que tenho obrigação de aceitar suas ordens?
— Atrevida... — Isabela sibilou, rosnando quase. — Mas eu sei exatamente como acabar com esse seu atrevimento.
— Não tenho medo de ameaças vazias — retrucou Celina, entre os dentes, o sangue fervendo, mas o olhar intacto.
Isabela se aproximou, colando o rosto ao dela, e murmurou com crueldade:
— Você só foi mais uma piranha que meu noivo comeu. Só que, ao contrário das outras, você foi bem barata. Ou melhor: não teve valor nenhum. Porque ele usou e abusou de você e não pagou um centavo.
Calma, Celina. Calma. Você está grávida. Ela também. Não caia na provocação. — falava Celina mentalmente.
Ela inspirou fundo, os olhos ardiam.
— Acho melhor a senhorita se retirar — disse, com a voz trêmula, mas firme.
Os olhos dos gestores no corredor se arregalaram em choque enquanto Celina arrastava a noiva do chefe até o elevador. As portas se abriram. Sem cerimônia, ela empurrou Isabela para dentro.
— Tchau, senhora Miller.
As portas se fecharam e o silêncio caiu no corredor. Celina, então, virou-se, ergueu a cabeça e desfilou de volta para sua sala com a dignidade de uma rainha.
Ao fechar a porta, soltou o ar que nem sabia que prendia.
— Calma, Celina... Calma... Você tem dois bebês dentro de você — murmurou para si mesma, encostando-se na porta, tentando controlar o choro que ameaçava transbordar.
Mas não. Ela não cederia.
Não mais.
Alguns minutos haviam se passado desde a cena digna de novela das nove que Celina protagonizara no corredor da empresa. Ainda com a pulsação acelerada, ela estava sentada à sua mesa, tentando se concentrar em qualquer coisa que não envolvesse a lembrança recente de Isabela sendo jogada no elevador aos berros. Respirava fundo, fazia força pra manter a compostura, mas por dentro... ah, por dentro ela queria rir. E muito.
Como se fosse cronometrada pelo destino, Zoe surgiu batendo à porta, que estava entreaberta, e entrou sem cerimônia — do jeito mais nada discreto possível.
— Amiga! — exclamou, já fechando a porta atrás de si com um sorriso escancarado. — Que babado fortíssimo foi esse que a empresa inteira tá comentando? Diz pra mim que foi verdade, que eu não sonhei!
Celina ergueu os olhos do computador, suspirando com cansaço e um leve sorriso no canto da boca.
— Nem me fala disso, Zoe…
— Não, não, não! — interrompeu a amiga, abanando as mãos como se afastasse más vibrações. — Eu não quero roer minhas unhas de ansiedade, Celina! Me conta agora essa história com riqueza de detalhes, por favor! Eu tô passando mal de curiosidade, minha gastrite emocional tá atacando!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...