O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 117

Resumo de 117 - NUNCA FOI AMOR DA SUA PARTE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 117 - NUNCA FOI AMOR DA SUA PARTE – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

117 - NUNCA FOI AMOR DA SUA PARTE mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Celina virou de supetão. Era Thor.

— O que significa isso? — perguntou ela, tentando se soltar.

Ele não respondeu. Apenas a puxou em direção ao corredor, sem se importar com quem pudesse vê-los.

— Thor, me solta!

— Anda — murmurou ele.

— Thor, você perdeu o juízo? Eu vou te processar!

Ele parou, virou-se lentamente, encarando-a com o olhar frio e impenetrável.

— Você esquece quem eu sou? Tenta...

Celina engoliu seco. O coração disparou. Mas não deixou transparecer nenhum sinal de fraqueza.

— Eu não esqueci não. Você não me assusta.

Thor seguiu puxando-a até sua sala. Entrou com ela e, ao fechar a porta, ela tentou impedir.

— Abre essa porta agora, Thor! — ordenou, empurrando com força.

Mas ele trancou com a chave e a enfiou no bolso, olhando-a com uma calma que assustava.

Celina recuou, cruzando os braços.

— Vai me dizer agora o que foi aquele showzinho mais cedo? — ele disparou, com tom gélido. — Onde você quer chegar?

Ela o encarou, altiva.

— Onde eu quero chegar? — Celina riu com escárnio. — Eu só não vou mais aceitar ser humilhada. Nem por você, nem por uma dondoca mimada, nem por ninguém.

Thor estreitou os olhos.

— Você está cavando uma justa causa, Celina.

Celina soltou um riso debochado.

— Então cava logo — ela rebateu, desafiadora. — Se isso vai te deixar dormir melhor à noite, só faz. Cansei de ameaças vazias.

Thor deu um passo à frente, os punhos fechados, claramente tentando se controlar.

— Celina, não me provoca. Você não sabe do que sou capaz.

Ela riu novamente, sem baixar o olhar.

— Ah, Thor... eu sei exatamente do que você é capaz. A diferença é que agora suas atitudes não me surpreendem mais.

O ar entre eles se tornou denso. Ela se aproximou dele, o rosto a poucos centímetros do dele.

— Ficou tão abalado porque falei pra Isabela que eu que não te quis mais? Dói, né? Ver o próprio ego sendo esmagado?

Thor arregalou os olhos, respirando fundo. Por um instante, a máscara dele escorregou.

— Você devia aprender a controlar esse teu temperamento.

— Achei que você gostava dele — ela rebateu, mordaz.

Thor endureceu o maxilar.

— Você não respeitou uma mulher grávida!

— Agora você se importa com esse filho? Logo você, que mandou ela abortar semanas atrás? — ela rebateu, firme, sem piscar.

Ele ficou em silêncio por um segundo.

— Celina, para. Eu tô no meu limite.

— Eu também. A diferença é que eu não venho trancar ninguém em sala pra descontar minha raiva.

— Celina, não me faça perder a paciência... ou...

— Ou o quê? Vai me bater agora? Vai gritar mais? Vai me jogar contra a parede pra calar minha boca?

— Thor... me solta.

Ele segurou rosto dela, agora com outra expressão, os olhos mais escuros e confusos. Passou o polegar pelas lágrimas.

— Você não aguenta ouvir a verdade? — ele provocou, mas sua voz já não era tão firme.

— Você é um covarde... — sussurrou ela.

Thor a encarou, respirando pesado. A emoção misturada com a raiva o fazia tremer.

— Nunca foi amor da sua parte. Nunca foi. — ele falou convicto.

Celina então deu um passo para trás, mas ele a segurou pela cintura, o rosto colado ao dela, o olhar queimando

— Ele deixa você assim? Arrepiada? — ele sussurrou, encostando o rosto no pescoço dela.

Ela tentou se soltar.

— Thor, eu juro que te odeio!

A mão dele desceu por sua cintura, invadindo seu espaço. Ela se arrepiou e se odiou por isso.

— Você tá molhadinha pra ele? Ou pra mim? — a voz dele era baixa, quente e cruel.

As lágrimas agora vinham com ódio.

— Você vai se arrepender por isso!

Nesse momento, algo mudou dentro dela. A raiva tomou o lugar de qualquer sentimento. O peito arfando, ela olhou nos olhos dele, e antes que ele pudesse se aproximar mais, deu uma joelhada certeira entre as pernas dele.

Thor caiu no chão com um gemido de dor, ofegante, sem forças.

Celina enfiou a mão no bolso dele, puxou a chave e destrancou a porta. Parou na soleira, virou-se com a voz firme e cortante:

— Eu não sou um objeto, Thor. E nunca mais vai me encostar sem permissão. EU ME DEMITO!!!

E saiu, deixando Thor sozinho na sala, com a respiração pesada e o orgulho em pedaços.

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