O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 118

Resumo de 118 - EU ME LIBERTEI: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 118 - EU ME LIBERTEI do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 118 - EU ME LIBERTEI, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Celina saiu da sala de Thor com o corpo tenso e o coração disparado. Cada passo em direção à sua sala parecia ecoar mais alto do que o anterior, como se o chão estivesse marcando o fim de um ciclo — e o começo de outro. O som dos saltos sobre o piso liso da T&R Enterprises não escondia mais sua decisão: ela não ia mais se calar. Não ia mais abaixar a cabeça.

Assim que entrou em sua sala, fechou a porta e se encostou nela, como se seu próprio corpo precisasse impedir qualquer pensamento de recuo. Levou uma das mãos ao peito, sentindo o coração bater descompassado, como se quisesse escapar do peito. A respiração vinha curta, acelerada.

— Calma, Celina... calma, respira, murmurou para si mesma, com os olhos fechados.

Inspirou. Expirou.

Mais uma vez.

Inspirou. Expirou.

Aos poucos, foi encontrando algum controle sobre seu próprio corpo. Ainda encostada na porta, deslizou as mãos até o ventre, onde repousavam as maiores razões de sua força e coragem. Colocou ambas as mãos ali com carinho e firmeza.

— Filhos... mamãe promete que nunca vai deixar faltar nada pra vocês. Nunca. — sua voz saiu embargada, mas convicta. — Eu só não vou permitir mais ninguém pisar em mim. Porque se lá no futuro vocês descobrirem que eu aceitei tudo isso, todos esses abusos, por vocês... vocês vão me odiar. Vão pensar que eu não tive amor-próprio. Mas eu tive. Estou tendo agora. Esse é o nosso novo ciclo. Nosso novo começo.

Um silêncio envolveu a sala, quebrado apenas pela respiração ainda trêmula dela. Celina se afastou da porta com passos firmes, caminhou até sua mesa, pegou a bolsa, olhou uma última vez ao redor. Era uma sala comum, com móveis impessoais, quadros neutros e uma estante repleta de pastas. Mas ali ficaram dias de silêncios engolidos, cafés amargos como as palavras que vinham dele, e ordens disfarçadas de frieza, só porque o coração dele teimava em sentir o que a razão não permitia.

Ela girou a maçaneta e saiu. De cabeça erguida. Os olhos não vacilaram diante de ninguém. Os passos eram leves. A alma, mais leve ainda.

Do lado de fora, o céu de São Paulo parecia refletir sua alma: nublado, mas prestes a abrir. O vento leve tocava seus cabelos, e cada passo parecia mais leve que o anterior. Na calçada, parou por um instante, respirou fundo e disse em pensamento:

"É isso. Eu me libertei."

Ela caminhou até o restaurante onde Gabriel trabalhava. Não era longe. E só de imaginar o sorriso dele, sentia o peito amolecer.

Ao chegar, avistou-o entre as mesas, recolhendo pratos com agilidade. Ele a viu quase ao mesmo tempo. Os olhos se encontraram, e Gabriel sorriu com aquele jeito doce que tanto a desarmava, com aquela gentileza que já a fazia se sentir acolhida.

— Que bom te ver, moça dos olhos tristes, disse ele, se aproximando com suavidade.

Celina não conseguiu segurar. As lágrimas começaram a cair, silenciosas. Ela sorriu por entre elas e murmurou:

— Posso conversar com você um pouco?

Gabriel se aproximou mais, passando a mão de leve no ombro dela.

— Cel, hoje infelizmente não vou conseguir parar... Teve falta de funcionários e vou fazer os dois turnos. Depois ainda tenho um evento pra cantar... Mas amanhã é minha folga. E eu vou até você. Prometo. Vai ser só a gente.

Celina baixou os olhos, envergonhada.

— Desculpa, eu não queria atrapalhar seu dia...

Ele a envolveu num abraço firme, caloroso.

Enquanto lavava a louça, o celular vibrou.

Zoe: “Cadê você? Passei na sua sala e não estava. A empresa tá dizendo que o poderoso chefinho está cuspindo fogo!”

Celina sorriu.

Celina: “Me demiti. Se puder, passa aqui em casa quando sair da empresa. Precisamos conversar.”

Não demorou nem dois minutos.

Zoe: “O QUÊ??? BABADO FORTE, MEU PAI! Mais tarde estarei aí miga. Já tô indo buscar minha pipoca, porque esse capítulo eu não perco! Hoje é dia de falar mal de macho até a voz sumir!”

Celina riu sozinha, com os olhos ainda pesados, mas aliviados. Zoe era exatamente o que ela precisava naquela noite.

Depois de arrumar a cozinha, apagou as luzes, fechou as cortinas e foi deitar. Enfim, permitiu-se descansar.

Deitou-se. Seu corpo exausto afundou no colchão, mas era a mente que mais precisava de pausa. Puxou o lençol até os ombros e fechou os olhos. Seu corpo ainda sentia os efeitos da manhã intensa, mas agora havia um silêncio diferente — não de dor, mas de paz.

Ela sabia: dali em diante, nada seria fácil. Mas, finalmente, ela estava no comando da própria vida.

Aos poucos, o sono foi chegando, suave, quase maternal.

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