O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 119

Resumo de 119 - HOJE ELE MATA UM DE NÓS: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 119 - HOJE ELE MATA UM DE NÓS – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

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A tarde caiu sobre São Paulo com um peso cinzento, espelhando a tensão que se acumulava nos corredores da T&R Enterprise. Thor entrou na sala de reuniões com o semblante fechado, os olhos faiscando raiva contida. A ausência de Celina havia desestabilizado a rotina da empresa — mas ninguém imaginava o quanto.

A mesa estava ocupada por cinco funcionários do setor financeiro, todos visivelmente nervosos. No canto da sala, uma jovem tentava, desajeitada, organizar os papéis que Celina normalmente prepararia com precisão cirúrgica. Thor lançou um olhar cortante para ela.

— Isso aqui é o que vocês chamam de relatório? — rugiu, jogando a pasta sobre a mesa com força. — Parece que foi feito por um estagiário com problemas de cognição.

— Senhor Thor, — tentou intervir um dos gerentes — tivemos dificuldade porque a única funcionária que tinha disponível hoje para ocupar o lugar de sua secretária, é nova ainda está se adaptando…

— Adaptando? — interrompeu Thor, batendo com a palma da mão sobre a mesa. — Essa empresa é uma creche agora? Vocês querem fraldas e mamadeiras também?

O silêncio tomou conta da sala. O som da cidade lá fora parecia distante. Um outro funcionários sussurrou para o colega ao lado:

— O que deu nele hoje?

— Hoje ele mata um de nós — respondeu o outro, engolindo seco.

— Cadê o meu café?! — gritou Thor de repente. — Até agora nada?!

Nesse momento, a funcionária nova entrou na sala, segurando a xícara com as mãos trêmulas.

— D-desculpe, senhor. Aqui está…

Ele pegou a xícara, deu um gole e fez uma careta.

— Você chama isso aqui de café?

— É que… — tentou explicar, mas ele a cortou.

— Você tem cinco minutos pra trazer outro. Forte. Quente. Sem açúcar. Se errar de novo, nem volte.

Ela saiu quase correndo, pálida.

— Não é possível — murmurou Thor, olhando em volta. — Eu me ausento por alguns dias e vocês transformam essa empresa em um circo de incompetência.

Cinco minutos depois, a moça voltou com uma nova xícara. Entregou a ele sem dizer uma palavra. Ele tomou o café em silêncio.

— Você está demitida — disse, seco, sem olhar para ela. — Some da minha frente.

— Mas, senhor…

— Fora! — berrou. — Que isso sirva de lição. Cabeças vão rolar hoje. E ninguém sai desta empresa sem resolver esse problema. ENTENDERAM?

A sala permaneceu em silêncio absoluto enquanto ele saía, furioso, indo em direção à sua sala.

Dentro de seu escritório, Thor ficou de pé diante da enorme parede de vidro. O trânsito da Avenida Paulista fluía como sangue pelas veias de uma cidade em transe. O céu escuro parecia querer desabar. Ele puxou o celular e abriu a galeria. As fotos com Celina. O sorriso dela. A forma como ela o olhava.

Bateram à porta.

— O que está acontecendo nessa empresa hoje? — Arthur entrou, fechando a porta atrás de si. — Tá pegando fogo e eu nem fui convidado pro incêndio?

Thor virou lentamente, sem emoção, e se sentou à sua mesa. Pegou uma caneta e começou a girá-la entre os dedos.

— Você veio aqui pra me encher o saco também? — rosnou.

Arthur ergueu as mãos em rendição.

— Ela é atrevida ao extremo. Quando quer, vira um furacão. E pra piorar, eu falei pra ela… que ela foi tão oferecida, que eu fiz o que quis com ela, como quis. E eu não parei por aí... Fui cruel confesso, porque continuei machucando ela e disse que fui irresponsável por não usar camisinha, mas nem pra engravidar ela serviu. Cinco anos com o ex e nada. Disse que o marido a trocou porque ela era vazia por dentro.

Arthur ficou em silêncio por alguns segundos, atônito.

— Thor… pelo amor de Deus. Você não só passou dos limites. Você desenterrou o fundo do poço.

— Eu queria machucar ela, Arthur. Pela forma como ela me provocou. Pelo atrevimento dela. Por ela ter me rejeitado. Por ter me chamado de covarde. Por mais que eu soubesse que de fato eu fui, simplesmente não gostei. Disse também que ela nunca me amou. E agora analisando, estou me odiando pelo que falei e fiz... Mas não foi só isso… tem algo mais.

Ele parou e olhou fixamente para o amigo.

— Eu segurei ela pela cintura. Perguntei se o amiguinho dela fazia ela se arrepiar como eu quando encostei o rosto no pescoço dela. Aí, toquei… você sabe onde. E ela estava molhada. Arthur ela se arrepiou toda. E nesse momento, perguntei se era por mim ou por ele.

Arthur levantou, indignado.

— Você não fez essa baixaria…

— Fiz. E ela me deu uma joelhada entre as pernas.

— Você mereceu e te digo que foi pouco. Você está doente, Thor. Isso não é ciúme, é obsessão. Se um dia você quiser a Celina de volta, vai ter que rastejar. Pedir perdão de joelhos. E mesmo assim… com muita sorte. Porque você destruiu tudo. Simplesmente jogou fora.

Thor sentou novamente, dessa vez parecendo menor. O gigante da T&R Enterprise, naquele instante, era só um homem esmagado pela própria ruína.

— Eu sei, Arthur. Eu sei.

A chuva começou a cair fina do lado de fora, como se o céu chorasse no lugar dele.

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