Resumo de 14 - O IMPACTO DAQUELE OLHAR – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
14 - O IMPACTO DAQUELE OLHAR mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
As três horas da madrugada, Celina acordou e não conseguiu mais dormir. Estava inquieta, dividida entre duas decisões difíceis: viajar a trabalho ou ir à empresa de seu ex-marido assinar o divórcio. Queria ficar livre de César, mas, ao mesmo tempo, precisava do emprego. Mesmo sendo cada dia mais difícil conviver com Thor, ela sabia que não conseguiria outro trabalho estando grávida e precisava se sustentar. Não tinha família para ajudar e não queria depender totalmente de Tatiana, já estava dando trabalho demais por se hospedar em sua casa
A lembrança da foto que viu na gaveta de Thor voltou à sua mente. Será que seu filho já teria um irmão ou irmã? Aquela mulher na foto poderia ser uma irmã de Thor? Movida pela curiosidade, pegou o celular e começou a pesquisar sobre ele. Encontrou vários sites exaltando Thor como um dos magnatas mais ricos do Brasil. Outros abordavam suas conquistas amorosas e noites de luxúria, além de enquetes especulando quem seria a mulher que finalmente prenderia aquele "deus grego".
Celina encontrou um único site que mencionava a família de Thor, destacando o casamento exemplar de seus pais, que durava quarenta anos, e falando sobre os três filhos do casal: um casal de gêmeos e Thor, o primogênito. Foi a única informação relevante que conseguiu. Ao ver as redes sociais dele, notou que só havia fotos dele mesmo, acompanhadas de inúmeros comentários, principalmente de mulheres. Revoltada, saiu das redes sociais e decidiu se concentrar na viagem.
Levantou-se para escolher as roupas que levaria, principalmente para os jantares importantes que teria que comparecer. Experimentou vários vestidos, mas não conseguiu gostar de nenhum. O celular despertou no horário habitual, interrompendo sua frustração.
Nesse momento, bateram à porta.
— Pode entrar — disse Celina.
Tatiana entrou animada.
— Bom dia para a gravidinha mais linda do mundo! — disse, trazendo uma bandeja. — A empregada me disse que você não comeu nada ontem, então trouxe café da manhã na cama.
Celina suspirou.
— Estava sem fome.
Tatiana olhou ao redor e franziu a testa.
— O que aconteceu aqui? Passou um tsunami?
Celina revirou os olhos.
— Eu preciso de dois vestidos para a viagem a trabalho com Thor, mas não estou gostando de nada. Infelizmente amanhã vou ter que viajar pra Dubai com ela.
— O que você separou? — perguntou Tatiana.
Celina mostrou três opções. Tatiana analisou as peças e, sem dizer nada, saiu do quarto. Poucos minutos depois, voltou com dois vestidos deslumbrantes nas mãos.
— Experimenta esses aqui.
— Tatiana, eu não posso aceitar.
— Para de bobeira e veste logo! — insistiu a amiga.
Celina vestiu os modelos. Um era preto e o outro, verde-escuro. Ficou deslumbrante em ambos.
— A vantagem de termos o mesmo manequim é que podemos usar as mesmas roupas. Até essa barriguinha crescer podemos compartilhar muitos looks.— brincou Tatiana.
Celina colocou primeiramente o vestido preto. Ao se olhar no espelho, gostou tanto dele, que o sorriso foi instantâneo.
— Faz tempo que não vejo esse sorriso no seu rosto — comentou Tatiana, posicionando-se atrás dela. — Você está tão linda que o pai do bebê vai morrer de ciúmes.
Celina riu sem humor.
— Não me importo com o que ele possa vir a sentir, afinal, Thor e eu não temos nenhum relacionamento além de ser patrão e funcionária. Ele nunca vai me enxergar como mulher e eu nunca vou o ver como homem, ele é somente meu chefe.
Naquela manhã, Celina conseguiu, pela primeira vez em dias, tomar seu café da manhã sem enjoar. Sentiu-se um pouco melhor, o que a fez acreditar que talvez estivesse começando a se acostumar com tudo. Tatiana insistiu em levá-la para o trabalho, garantindo que voltaria para buscá-la e acompanhá-la na consulta médica mais tarde.
Quando o carro parou na entrada do prédio da empresa, Celina se virou para a amiga e disse com sinceridade:
— Eu não sei o que seria da minha vida sem você.
Tatiana sorriu e segurou a mão dela com firmeza.
— Nós somos mais que amigas, somos irmãs. Eu vou estar aqui para você o tempo todo, Celina. Nunca vou largar a sua mão.
Os olhos de Celina se encheram de lágrimas com o carinho da amiga.
— Obrigada, Tati. De verdade.
— Não precisa agradecer — Tatiana acariciou a barriga dela, sorrindo com ternura. — Eu já amo esse bebê, sabia? Roberto também. Esse neném já é muito querido por nós dois, e eu mal posso esperar para conhecer essa coisinha linda.
Celina sorriu, emocionada, mas rapidamente enxugou os olhos e brincou:
— Melhor eu sair antes que comece a chorar.
Ela abriu a porta do carro e, assim que saiu, seus olhos foram atraídos para um veículo já estacionado ali. Era o carro de Thor. Ele já havia chegado, mas permanecia dentro do carro, atendendo a uma ligação. O empresário falava ao telefone com expressão séria, sem perceber que Celina o observava. Mas, poucos minutos depois, quando desligou, seus olhos se voltaram imediatamente para ela.
Celina sentiu o impacto daquele olhar. Ele não conseguia ver quem estava no carro de Tatiana, pois os vidros eram fumê, mas fixou os olhos nela, observando-a com seriedade enquanto ela entrava no prédio. Só então ele desceu do carro batendo a porta com força e caminhou na mesma direção. Os funcionários que estavam chegando se assustaram com tal atitude. Era notório o ódio que sentia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...