O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 160

Resumo de 160 - ELA QUER TE ASSUSTAR: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 160 - ELA QUER TE ASSUSTAR – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 160 - ELA QUER TE ASSUSTAR é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A madrugada já havia tomado conta da cidade, envolta em uma névoa silenciosa e espessa. Os carros diminuíam de frequência nas avenidas, e os prédios altos pareciam dormir com suas janelas escuras. A iluminação amarelada dos postes pintava a rua com um tom melancólico, e o som do motor desligando foi quase um sussurro no silêncio pesado da noite.

Gabriel estacionou o carro na frente do prédio de Celina por volta de uma hora e soltou um leve suspiro. Virou-se para ela com aquele olhar protetor que sempre carregava quando o assunto era ela — aquela mulher forte que ele estava vendo renascer das próprias ruínas.

— Sério, como está muito tarde… — disse ele, com voz baixa e firme — vou subir com você, te deixar lá na porta, e depois eu volto pra poder ir embora.

Celina soltou um sorriso cansado, mas sincero. Seus olhos estavam cansados, a maquiagem já quase inexistente, os cabelos levemente desarrumados, mas sua beleza permanecia intensa, crua, real.

— Tudo bem… obrigada, Gabriel. Muito gentil da sua parte. Você é um amor.

Ele retribuiu o sorriso com um aceno discreto e saiu do carro. O ar noturno estava úmido e frio, mas os dois subiram as escadas em silêncio, como se aquele momento exigisse respeito — respeito ao cansaço, à despedida dos amigos, ao turbilhão que Celina carregava dentro de si.

Quando estavam a poucos passos da porta do apartamento, o celular de Gabriel vibrou em seu bolso. Ele o retirou e, ao ver o nome na tela, fez uma leve careta.

— É minha mãe. Espera só um pouquinho, Cel — disse, afastando-se alguns passos para atender.

Celina assentiu, já procurando as chaves dentro da bolsa. Seus dedos tremiam levemente, seja pela exaustão ou por algo que ela ainda não conseguia nomear. Quando encontrou as chaves, encaixou uma delas na fechadura, girou... e sentiu a resistência leve de sempre.

O estalo da porta destrancando ecoou no corredor.

Ela empurrou com suavidade, acendendo a luz do interruptor ao lado da entrada.

— Gabriel? — chamou, com um tom de voz que mudava bruscamente do neutro para o pânico.

O que ela viu fez seu coração afundar.

O apartamento estava completamente revirado. Almofadas espalhadas, gavetas abertas, livros no chão, quadros tombados, objetos pessoais jogados como se tivessem sido arrancados de onde pertenciam. O ar tinha um cheiro leve de poeira e papel amassado.

— Gabriel! — gritou, já em pânico.

Gabriel desligou o celular de imediato, sentindo o instinto correr pelas veias. Correu até a porta, cruzou a entrada sem pedir licença e a encontrou ali, parada, olhos arregalados e mãos trêmulas.

Ele a abraçou com força.

— Fica tranquila, estou aqui — disse em tom baixo, firme, ancorado.

Celina se deixou acolher por aquele abraço por alguns segundos, como se estivesse reunindo coragem para olhar de novo. Então deu um passo para trás, olhou ao redor, e a dor veio misturada ao medo.

— O que aconteceu aqui?

Gabriel analisou o cenário com olhar clínico, passando por cada detalhe, absorvendo cada nuance da destruição. Caminhou alguns passos adentro, virou-se para ela com os braços cruzados.

— Isso aqui nada mais é do que alguém querendo te colocar medo. E tenho certeza que você já sabe quem é.

Celina piscou, tentando segurar as lágrimas. Um nome lhe veio à mente sem esforço, como se tivesse sido sussurrado por sua própria intuição:

— Isabela…

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