Resumo do capítulo 161 - MAS NÃO VOU ME RASTEJAR POR ELE de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Depois de comer, Celina se levantou:
— Vou escovar os dentes.
— Tem escova reserva pra mim? — perguntou Gabriel.
— Tem, no armário do banheiro social.
Cada um foi para um lado. O som das torneiras, escovas e o leve bater de portas preenchiam o apartamento, devolvendo-lhe a normalidade.
Gabriel, já pronto, parou na porta do quarto de Celina.
— Posso entrar?
— Pode, sim — respondeu ela do banheiro.
Ela saiu pouco depois, enxugando as mãos na toalha.
— Acho que vou tentar dormir.
Gabriel se aproximou da cama, sentou na beirada e depois se encostou na cabeceira. Pegou um travesseiro, colocou no colo e disse com suavidade:
— Deita aqui. Quando você dormir, eu vou pra sala, tá bom? Pode dormir tranquila. Não vai te acontecer nada.
Celina hesitou por um segundo. Mas havia segurança demais naquele gesto para que ela recusasse. Deitou, encostando a cabeça no colo dele, e ele a cobriu com a coberta leve. Começou a fazer carinho em seus cabelos, de forma lenta, quase hipnótica.
Minutos depois, a respiração dela ficou mais profunda e ritmada. Estava dormindo.
Gabriel ajeitou o corpo dela com cuidado, como se fosse cristal. Cobriu-a direito, apagou a luz do abajur e saiu do quarto em silêncio. Fechou a porta quase sem ruído.
Na sala, sentou-se no sofá e pegou o celular. A madrugada seguia escura e densa, mas dentro dele havia a certeza de que tinha feito o certo.
Gabriel não havia pregado os olhos naquela madrugada. Por mais que estivesse certo de que a invasão ao apartamento não passara de uma tentativa de intimidação — uma forma vil e desesperada de causar medo —, ele não conseguia se permitir relaxar. Sabia que Celina precisava se sentir protegida, e enquanto o responsável por aquele ato continuasse impune, ele não descansaria.
Às dez da manhã, a campainha tocou. Gabriel, ainda de pé na sala, foi rápido até a porta. Era o chaveiro, chamado logo no início da manhã para trocar a fechadura e instalar mais trincos de segurança. Sem perder tempo, o profissional iniciou o trabalho, e após cerca de uma hora, a porta do apartamento estava equipada com um sistema de segurança bem mais reforçado. Gabriel pagou pelo serviço e, após se despedir do chaveiro, caminhou até a cozinha, onde começou a preparar um café forte para tentar dissipar o cansaço que pesava sobre seus ombros.
Enquanto tomava o café, pegou o celular e ligou para sua mãe. Sentia que precisava explicar por que havia desligado o telefone de forma tão abrupta na madrugada anterior. Contou o que havia acontecido com Celina, o susto, a invasão, o medo. Sua mãe, sempre compreensiva, ficou preocupada, mas também orgulhosa do filho por estar presente, protegendo alguém que precisava dele.
— Você fez a coisa certa, meu filho. Não a deixe sozinha. — ela disse, antes de se despedirem.
Gabriel estava quase terminando de preparar o café da manhã quando Celina entrou na cozinha. Os olhos dela ainda denunciavam o abalo emocional da madrugada, mas havia um brilho discreto de firmeza surgindo ali também.
— Bom dia — ela disse com um leve sorriso.
— Bom dia — respondeu ele, gentilmente. — Senta aí que o café já está quase pronto.
Celina sentou-se à mesa, observando o amigo com gratidão.
— Eu não sei o que seria de mim se não fossem vocês...
— A gente está aqui pra isso, Cê. — Ele virou-se com a bandeja quase pronta. — Consegue me dizer como você está?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...