O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 165

Resumo de 165 - ESTAMOS TE ESPERANDO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 165 - ESTAMOS TE ESPERANDO – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 165 - ESTAMOS TE ESPERANDO é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Celina se afastou da porta do banheiro e apoiou as mãos trêmulas na bancada de mármore fria. O reflexo no espelho a encarava de volta, os olhos cheios de lágrimas, os lábios trêmulos e a maquiagem começando a borrar. Respirou fundo, tentando recuperar o controle sobre si mesma. Estava ali, sozinha, ou pelo menos achava que estava. Ela precisou daquele momento.

De repente, a maçaneta girou e Thor entrou no banheiro feminino, fechando a porta atrás de si com um clique seco e trancando-a. Celina arregalou os olhos pelo espelho.

— O que você está fazendo? Você não pode entrar aqui! — disse ela, com a voz embargada, virando-se um pouco, mas sem sair de frente ao espelho.

Thor se aproximou devagar, colando o corpo ao dela por trás. Abraçou sua cintura com firmeza e encostou o rosto em seus ombros. Seus olhos se encontraram pelo reflexo.

— Precisamos conversar. — Ele falou com a voz rouca e carregada de urgência.

Celina levou as mãos ao rosto, enxugando as lágrimas que insistiam em cair. Virou-se, agora frente a frente com ele.

— Realmente, Thor. Precisamos conversar. — disse, firme.

Mas antes que ela pudesse continuar, Thor aproximou-se ainda mais e disse:

— Mas antes... eu preciso fazer isso.

Ele não lhe deu tempo de reagir. Segurou sua cintura com uma das mãos, e a outra foi para sua nuca, segurando seus cabelos com desejo contido. Beijou-a. Um beijo possessivo, arrebatador. Um beijo que falava mais do que qualquer palavra dita.

Celina estremeceu. Era como se todo o tempo em que estiveram separados desabasse naquele contato. Havia urgência, saudade, fome, paixão. Eles se entregaram ali, como se o mundo estivesse prestes a acabar. Quando o beijo cessou, ambos ficaram ofegantes. Thor encostou a testa na dela, olhos fechados, tentando controlar a respiração e o coração descompassado.

— Sinto tanto a sua falta... — sussurrou ele, com a voz quase inaudível.

Celina recuou um passo. O olhar dela ainda queimava, mas agora havia razão misturada ao desejo.

— Thor, não é assim que as coisas funcionam. Precisamos conversar sim. Mas não aqui, não nesse banheiro. — disse, com firmeza.

— Vamos pra minha cobertura. — respondeu ele, direto.

Celina o olhou nos olhos, buscando a verdade ali.

— Você já resolveu sua situação com a Isabela? Porque, se eu não me engano, seu casamento é amanhã.

Thor baixou o olhar por um segundo, depois voltou a encarar os olhos dela.

— Não precisa me lembrar disso. Eu sei o que tenho que fazer. Sei o que estou fazendo.

Ela soltou uma risada amarga.

— Você sabe... mas até agora não fez. Eu quero atitudes Thor. Eu preciso disso, eu mereço isso. — rebateu.

Começaram batidas insistentes na porta do banheiro.

— Vai demorar? — uma voz feminina do lado de fora.

Celina tentou se afastar para abrir, mas Thor a impediu, segurando sua mão.

— Vim te pegar pra irmos pra minha cobertura... ou qualquer outro lugar que você desejar. Precisamos conversar, Celina. Muitas coisas precisam ser esclarecidas. Precisamos nos entender.

Ela o olhou com intensidade.

— Realmente, tem muitas coisas para serem esclarecidas. Mas dessa vez vai ser diferente. Não vou mudar minha decisão. — disse, com firmeza.

— Celina, por favor, não dificulta as coisas.

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