Resumo de 175 - VOCÊ PERDEU – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 175 - VOCÊ PERDEU é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Celina se escondeu na suíte, ofegante. O coração batia tão alto que ela temia que Thor o escutasse do andar de baixo.
Enquanto isso, Thor continuava a bater na porta.
— Celina! A gente precisa conversar!
Roberto abriu a porta, tentando conter o homem exaltado.
— Meu amigo, ela não está aqui.
Thor empurrou a porta e entrou sem cerimônia.
— Vocês estão escondendo ela! — gritou, percorrendo os cômodos com os olhos. — Celina! Me escuta, por favor!
Tatiana desceu as escadas com postura firme.
— Thor, ela não está aqui. Estamos de mudança. Amanhã partimos para a Suíça. Olha ao redor — apontou para as malas.
Ele não acreditou.
— Estão mentindo.
Thor subiu as escadas, entrou no antigo quarto de Celina. Gritou por ela, abriu portas, vasculhou cômodos. Chegou em outro quarto. Nenhum sinal de Celina. Quando ia abrir a porta da suíte, viu os porta-retratos com fotos de Tatiana e Roberto. Ele caiu em si que estava invadindo a privacidade do casal, que estava desrespeitando eles e aquele lar, então saiu.
Celina que estava escondida na suíte, segurava o choro com as mãos. Ela ouvia cada passo. O som da voz dele, as portas sendo abertas, a fúria que agora se misturava ao desespero. Sentia o peito explodir de dor e alívio ao mesmo tempo. Queria gritar que estava ali. Mas também queria sumir. No fundo ela sabia que aquilo ainda não havia terminado. Mas, por enquanto, ela precisava ficar longe. Precisava sobreviver.
Thor desceu as escadas lentamente. Estava sem fôlego, sem força.
Tatiana o encarou com os olhos afiados.
— Eu disse. Ela não está aqui. E mesmo que estivesse, eu não deixaria você vê-la. E não vou dizer para onde ela foi. Sabe por quê? Porque você não a merece, Thor. Eu te avisei. Se você não cuidasse dela, os amigos cuidariam. E cuidamos.
Thor a olhou fixamente, mas não disse uma palavra. Apenas se virou e saiu, como um homem que perdeu não só um amor, mas a si mesmo. No peito, havia o vazio da ausência que ele mesmo causou.
Depois que Thor saiu, levando consigo a tensão que havia deixado no ar, Tatiana ficou por alguns minutos parada, digerindo o que acabara de presenciar. A presença de Thor, mesmo breve, havia deixado marcas silenciosas no ambiente. Era como se o ar ainda carregasse a eletricidade das palavras não ditas, das dores encobertas, do passado que insistia em fermentar no presente.
Tatiana suspirou e foi até seu quarto. Quando entrou, cruzou com Celina que saía da suíte. O contraste entre a expressão abatida da amiga e o silêncio ao redor causou-lhe um aperto no peito.
— Ele já foi embora — disse Tatiana, quebrando o silêncio.
Celina apenas assentiu, sem emoção. Seu rosto estava sereno demais, quase frio. Tatiana a observou, surpresa com a maneira contida, firme, até indiferente.
— Que bom. — respondeu Celina com a voz limpa, quase robótica. — Amiga, me perdoa por todo esse constrangimento. Por essa falta de respeito do Thor.
Tatiana apoiou a cabeça no ombro dele, e ambos permaneceram ali, sem pressa, respeitando o silêncio daquela noite que tinha gosto de despedida e recomeço.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, Thor entrou em sua cobertura com a alma desmoronada. A luz fraca do lustre do hall iluminava apenas os vestígios de um homem que havia perdido muito mais que uma mulher.
Ele foi direto ao escritório, trancou-se ali e bebeu. Bebeu como se cada gole fosse um castigo, uma tentativa desesperada de apagar a dor ou ao menos adormecer o orgulho ferido. O silêncio da madrugada foi preenchido pelo som de garrafas sendo destampadas e copos sendo preenchidos com pressa. Nenhuma música. Nenhuma lembrança boa. Apenas as vozes internas que gritavam:
“Você perdeu.”
Quando o corpo não aguentou mais, cambaleando, foi para o quarto e se jogou na cama ainda de smoking, como quem já não se importava com nada. Dormiu um sono pesado e solitário, afogado em arrependimentos.
Na manhã seguinte, o sol ainda mal havia clareado o céu, quando Celina abriu os olhos. O corpo cansado pedia mais descanso, mas a mente não permitia. Sentia-se estranhamente desperta, como se sua alma tivesse se levantado antes do corpo.
Tomou um banho demorado, vestiu-se com uma calça leve, uma blusa branca e um cardigã cinza claro. O rosto, embora cansado, exibia serenidade. Celina desceu para a sala, ajeitou-se no sofá com o celular na mão e mandou uma mensagem para Gabriel:
"Biel, me liga assim que puder, por favor."
Depois, escreveu outra mensagem para Zoe:
"Bom dia, amiga. Obrigada por tudo mesmo. Quando acordar, me liga."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...