O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 194

Resumo de 194 - ELA TE TRAIU?: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 194 - ELA TE TRAIU? – O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

Em 194 - ELA TE TRAIU?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR.

Na T&R Enterprise, Thor estava concentrado, sentado atrás de sua mesa, com uma pilha de documentos à frente. Assinava papéis com atenção cirúrgica, como se aquele momento fosse sua fuga. Seu refúgio. Sua forma de esquecer o próprio desastre.

Vestia um terno cinza escuro, impecável, o rosto sério e os olhos cansados. Não dormira direito e não por arrependimento. Mas por raiva. Por orgulho ferido. Por algo que ele não sabia nomear.

O celular dele, que permanecia em silêncio no canto da mesa, já havia vibrado dezenas de vezes desde o amanhecer. Mensagens de assessores, da equipe de marketing, da imprensa. E, claro, de pessoas próximas, chocadas com o vídeo que havia viralizado na noite anterior.

O vídeo do brinde.

“Um brinde ao homem otário... que acreditou no amor, virou as costas e foi traído com um sorriso. Saúde pra mim... e azar pra ela.”

Aquela frase, dita num rompante de mágoa e álcool, agora corria o mundo como manchete. As imagens com a modelo internacional também haviam escapado para os sites de fofoca. Mas o brinde... o brinde foi o que incendiou tudo.

Às 10h05, a porta do escritório de Thor foi aberta com brutalidade.

— Porra, Thor! — a voz de Raul Miller ecoou pelo cômodo como uma granada lançada sem aviso.

Thor ergueu os olhos com calma. Não se surpreendeu. Já esperava a chegada do pai. Só não sabia que seria tão rápido.

Raul estava com o celular em mãos, os olhos furiosos, a respiração pesada. Usava o costumeiro terno escuro, mas o paletó estava desalinhado, como se tivesse saído correndo para chegar ali.

— Você perdeu completamente a noção? — gritou, jogando o celular sobre a mesa de Thor, com o vídeo aberto. — Você quer acabar com a reputação da nossa família?

Thor olhou para a tela, que exibia o momento exato do brinde. Com frieza, empurrou o celular de volta e respondeu, seco:

— A reputação da nossa família sempre foi baseada em hipocrisia. Não vai ser um vídeo que vai mudar isso.

Raul cerrou os punhos.

— Cuidado com o que fala comigo, garoto! — gritou.

— Não sou mais um garoto, pai. Já sou homem. E se você veio me tratar como se eu fosse o estagiário da empresa, pode sair por onde entrou.

— Homem? Homem?! Você se embebeda em uma balada, grita feito um moleque mimado e ainda expõe sua vida pessoal como se fosse um idiota! Isso não é atitude de homem. É de inconsequente!

Thor se levantou. Lentamente. Mas com firmeza. Os dois estavam agora frente a frente.

— Inconsequente... é o pai que ensinou o filho a esconder tudo debaixo do tapete. Que ensinou a sorrir em público e sufocar em silêncio. Eu pelo menos tive coragem de falar o que senti.

— Coragem? — Raul gargalhou. — Isso não é coragem. É imaturidade! Você não tem ideia do prejuízo que esse vídeo pode causar. Acionistas estão revoltados. A imagem da T&R Enterprise está sendo associada a escândalo, a fofoca barata. Já pensou no que isso faz com o valor da empresa?

— Ah, claro — ironizou Thor. — O valor da empresa. Sempre a porra do valor da empresa. E o valor da minha dor, pai? Isso não importa, né?

Thor ficou ali, parado. O peito arfando. A alma ainda mais em pedaços.

A sala de Thor ainda guardava o eco da discussão que acontecera minutos antes. O ar parecia pesado, denso, carregado de palavras não ditas e feridas antigas. A porta ainda vibrava levemente, como se também sentisse o impacto das emoções deixadas por Raul Miller.

Thor estava sentado à mesa, caneta em punho, olhos fixos nos documentos à sua frente, embora a mente estivesse distante, talvez presa à noite em que tudo desmoronou. Seus ombros estavam tensionados, e o maxilar cerrado denunciava que, por dentro, ele ainda fervia.

A porta bateu duas vezes, discretamente.

— Pode entrar — disse Thor, sem tirar os olhos do papel.

Zoe entrou com seu habitual sorriso gentil, o tablet nas mãos e uma xícara de café na outra. Estava impecável como sempre, vestindo um blazer azul escuro sobre uma blusa creme. Seus olhos, porém, buscaram Thor com atenção redobrada. Ela já tinha escutado as vozes alteradas. Sabia que o clima não era dos melhores.

— Bom dia, chefinho — disse, em tom leve, tentando amenizar a tensão do ambiente. — Trouxe sua agenda e esse café... fortíssimo. Achei que você ia precisar.

Thor ergueu os olhos, finalmente. Aceitou a xícara com um leve aceno de cabeça, mas não disse nada de imediato. Foi então que seus olhos baixaram por instinto e pararam na mão esquerda de Zoe.

Ali, em seu anelar, reluzia um delicado anel de compromisso. Pequeno, mas cheio de significado. Thor franziu ligeiramente a testa, depois apontou com um leve movimento de queixo:

— Então... é sério entre você e o Arthur?

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