O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 195

Resumo de 195 - PELO MENOS ALGUÉM É FELIZ: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 195 - PELO MENOS ALGUÉM É FELIZ – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 195 - PELO MENOS ALGUÉM É FELIZ é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Zoe olhou para a mão, riu e respondeu com um sorriso sincero:

— É. Ele me pediu em namoro no sábado. Oficialmente. — Fez um gesto orgulhoso com a mão. — Surpresa romântica, jantar, tudo no estilo Arthur de ser.

Thor apenas respirou fundo, e balançou a cabeça de leve.

— Pelo menos alguém é feliz.

O silêncio que veio depois foi mais pesado que qualquer discussão. Zoe o estudou por alguns segundos. Sabia o quanto aquele comentário escondia. Sabia que Thor não era de abrir o coração, mas as rachaduras estavam expostas. Era impossível não ver.

— Thor... — começou, com cautela — por que você não vai atrás da Celina?

Ele ergueu os olhos, gelados, e respondeu, seco:

— Ela fez a escolha dela.

Zoe mordeu o lábio inferior e caminhou até a frente da mesa, desafiando o olhar impassível dele com a sua própria firmeza.

— Vocês se amam, Thor. Todo mundo aqui vê isso. Tem tanta coisa que precisa ser dita. Vocês precisam conversar, colocar tudo pra fora. — Ela tentou um sorriso suave. — Poderoso chefinho, deixa o orgulho de lado. Vocês só sabem se machucar. E sinceramente? Eu não entendo isso...

Thor largou a caneta com força sobre a mesa, fazendo um som metálico seco.

— A sua amiga... esconde coisas, Zoe. — Sua voz soou implacável, carregada de mágoa. — E ela escolheu o Gabriel.

Zoe inspirou fundo, sentindo a tensão crescer. Deu um passo para o lado, como se se posicionar diferente pudesse mudar a rigidez de Thor.

— As coisas não são o que parecem ser, Thor. Você está tirando conclusões que não—

Ele a interrompeu com a voz cortante como navalha:

— Já disse que não quero que mencione o nome dela nessa empresa. Não pra mim.

O silêncio que veio a seguir foi quase cruel. Zoe o encarou, os olhos marejados, não de tristeza apenas, mas de frustração.

— Eu só quero que você seja feliz, Thor — disse, com a voz embargada. — Mas você está se afundando num poço de mágoa e orgulho, e um dia vai se arrepender de tudo isso.

Ele não respondeu. Apenas pegou a caneta novamente e voltou a assinar os documentos como se nada tivesse acontecido.

Zoe ficou ali por mais alguns segundos, esperando talvez que ele a olhasse, que dissesse qualquer coisa. Mas não. Thor estava trancado dentro de si. Um homem ferido, orgulhoso, endurecido pela dor.

Com um suspiro silencioso, ela deu meia-volta. Caminhou até a porta. Parou, segurando a maçaneta por um instante, e se virou lentamente.

Thor continuava com os olhos abaixados, ignorando sua presença. Ela então abriu a porta e saiu, fechando-a com um leve clique.

O cliente, um homem alto, de cabelos grisalhos, rosto rígido e expressão arrogante, estava sentado na mesa perto da estante de romances. Celina levou o cappuccino com croissant, como ele havia pedido. Mas assim que ela pousou a xícara sobre a mesa, ele levantou a voz:

— Eu pedi café preto, moça! Com torradas, não isso! — gritou, empurrando a bandeja como se ela tivesse cometido um crime.

Celina, com calma, conferiu o pedido na comanda.

— Senhor, aqui consta cappuccino e croissant. Mas posso trocar, sem problemas...

— Você tá me chamando de mentiroso? — ele vociferou, atraindo os olhares de outros clientes. — Isso aqui é um absurdo! Gente despreparada! É por isso que esses lugares não vão pra frente!

Ela respirou fundo, mantendo a compostura, apesar do rosto ardente de vergonha.

Charlotte, que estava no balcão, percebeu a situação e, imediatamente, atravessou o salão. Ao ver como Celina ainda tentava manter a calma, falou firme:

— Celina, vá ao banheiro um instante. Eu cuido disso aqui.

Celina assentiu, sem forças para argumentar. Caminhou até os fundos do café, abriu a porta do banheiro e entrou, trancando-a atrás de si. Sentou-se sobre a tampa do vaso sanitário e desabou.

As lágrimas escorriam silenciosas, carregadas de frustração, exaustão e impotência. Seu corpo tremia levemente, e os soluços vinham descontrolados. Ela abraçou a barriga protuberante com carinho, pedindo desculpas mentalmente aos bebês por aquele momento.

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