O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 196

Resumo de 196 - PREFERIU O GABRIEL: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 196 - PREFERIU O GABRIEL de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Minutos depois, alguém bateu de leve na porta.

— Celina? — era a voz doce e firme de Charlotte. — Posso entrar?

Celina destrancou a porta sem dizer nada. Charlotte entrou e viu a cena: a jovem com o rosto vermelho, olhos inchados, sentada com os braços ao redor do ventre.

— Ei... — Charlotte se aproximou e se abaixou diante dela. — Não precisa chorar assim. Você não fez nada de errado.

Celina tentou dizer algo, mas as lágrimas ainda escorriam, teimosas.

— Eu conheço aquele cliente, Celina. Ele é assim com todo mundo. Tem o costume de mudar o pedido e dizer que a culpa é do garçom. A culpa não foi sua, e você lidou com tudo com muita educação. Fiquei admirada.

— Eu tentei... — Celina sussurrou, a voz embargada. — Mas... é tudo tão difícil.

Charlotte assentiu, compreensiva.

— Eu sei. E infelizmente, situações como essa vão acontecer outras vezes. Na vida, no trabalho... você vai encontrar pessoas cruéis. Mas isso aqui — apontou para os olhos de Celina — é aprendizado. Você cresceu hoje. E quero te dar um conselho: pense em fazer uma faculdade de Psicologia.

Celina a olhou, surpresa.

— Psicologia?

— Sim. Você tem vocação. Em poucos dias aqui, vi como você escuta os outros, como trata cada cliente como se fosse único. Isso não se ensina. É natural em você. E com sua história... você poderia ajudar muita gente.

Celina engoliu em seco e assentiu devagar.

— Obrigada, Charlotte. De verdade...

— Agora vai, lava esse rosto bonito, respira fundo e volta. Porque você é forte. Muito mais do que imagina.

Celina se levantou, lavou o rosto com água gelada e saiu do banheiro com os olhos ainda vermelhos, mas o peito mais leve. O resto do dia correu mais calmo, e a cada gorjeta, a cada sorriso, Celina sentia um pouco da esperança renascer.

Enquanto isso, no Brasil, Thor encerrava uma videoconferência com investidores europeus. Estava cansado, impaciente, e o relógio marcava o fim do expediente.

Ele já se preparava para sair quando Arthur entrou na sala, com o semblante sério e um envelope na mão.

— A gente precisa conversar.

Thor suspirou fundo, girando a cadeira.

— Se for sermão, deixa pra outro dia.

— Você não anda bem, Thor. E não é de hoje. Depois daqueles vídeos... você acha que engana quem?

Thor franziu o cenho, ríspido:

— Eu não tenho tempo pra esse tipo de conversa.

Arthur se aproximou, firme.

— Não é tempo que te falta. É coragem. Coragem pra assumir que ainda ama a Celina. Que ainda pensa nela todos os dias.

Thor se levantou, batendo a palma da mão sobre a mesa com força.

— Chega! — gritou. — Você quer saber, Arthur? Eu dei inúmeras chances pra Celina falar. Fui atrás dela. Na casa da Tatiana! Queria me entender com ela. E sabe o que ela fez? Preferiu o Gabriel!

196 - PREFERIU O GABRIEL 1

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