Resumo de 197 - EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel
197 - EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
A amiga se animou.
— Sério? Olha, onde eu trabalho — é um restaurante elegante no Brooklyn — está precisando de uma garçonete pro turno da noite. E sabe o que é melhor? O chefe adora contratar brasileiros. Diz que não temos medo do trampo pesado.
Os olhos de Celina brilharam.
— Você acha que consigo a vaga?
— Claro que sim. Se quiser te levo hoje, vou te apresentar pra ele. Mas posso garantir que, só pelo seu jeitinho educado, você já tem meio caminho andado.
De lá, foram direto ao restaurante. Era um lugar bonito, iluminado com luzes quentes, com uma atmosfera que misturava sofisticação e aconchego. O gerente as recebeu cordialmente. A amiga falou brevemente sobre Celina, e o gerente, após algumas perguntas, sorriu.
— Você pode começar amanhã, se quiser. Precisamos mesmo de alguém confiável.
Celina aceitou de imediato. Quando voltou para casa, sentia-se renovada, motivada. Tomou um banho rápido, vestiu um conjunto de algodão, sentou-se no sofá com o notebook e começou a escrever.
As palavras vinham como uma enxurrada. Capítulo após capítulo, Celina derramava suas emoções. Chorava enquanto escrevia. Chorava de alívio, de gratidão, de medo, de coragem. Era como se, finalmente, estivesse se libertando de tudo o que havia aprisionado dentro de si.
Quando percebeu, o relógio já marcava novf horas da noite. Exausta, acabou adormecendo no sofá, com o notebook ainda aberto ao seu lado.
Uma depois, Gabriel chegou. Tinha tido um dia de trabalho puxado e fizera hora extra. Quando entrou e viu Celina dormindo no sofá, com o rosto cansado, mas sereno, sorriu com ternura. Aproximou-se, leu algumas linhas na tela do computador e ficou com os olhos marejados.
Com cuidado, fechou o notebook, pegou Celina no colo e a levou até a cama. Cobriu-a com o edredom e ficou alguns segundos observando-a dormir. Em silêncio, murmurou:
— Que orgulho eu tenho de você...
Saiu do quarto, apagando as luzes.
Celina dormia. Mas seu coração estava mais desperto do que nunca.
Já fazia cinco dias que Celina conciliava uma rotina exaustiva entre dois trabalhos. Pela manhã, era garçonete no café literário; pela noite, servia mesas em um restaurante elegante no Brooklyn. No intervalo entre um e outro, voltava para casa, preparava o almoço, comia algo rápido, descansava por cerca de duas horas e depois se dedicava à escrita, esforçando-se para gravar ao menos um vídeo. Seu corpo pedia pausa, mas sua alma gritava por ocupação. Não era apenas sobre juntar dinheiro; era sobre esquecer Thor, sobre silenciar as lembranças que insistiam em se repetir todas as noites, quando o mundo diminuía o ritmo e os sentimentos vinham com força.
Gabriel, porém, não conseguia esconder sua preocupação. Naquela manhã, ao vê-la exausta preparando-se para sair, ele a chamou com delicadeza:
— Celina, você precisa desacelerar... Já conversamos sobre isso. Você está fazendo demais. E eu já te disse: não quero que você se sinta obrigada a arcar com nada aqui em casa. Quero que você pense em você, nos bebês. Eles precisam de uma mãe bem. E você também precisa se cuidar.
Celina respirou fundo, com os olhos cansados mas firmes.
— Eu entendo, Gabriel. E sou grata. De verdade. Mas... isso me ajuda. Me manter ocupada, me sentir útiva, produtiva... Isso me salva. Eu não estou tentando fugir da realidade, estou tentando construir uma nova. E a escrita ainda é meu foco, mas preciso desse tempo, dessa fase. Não quero me arrepender depois por não ter feito o que podia.
Gabriel apenas assentiu, respeitando a decisão dela, embora o incômodo não desaparecesse. A admirava ainda mais por sua força, mas via o quanto ela se cobrava.
No sexto dia no restaurante, algo inusitado aconteceu. Durante o jantar, Celina atendeu a uma mesa reservada por um homem elegante, de cerca de cinquenta anos, de olhar atento e postura discreta. O serviço foi feito com a mesma cortesia de sempre, mas ao trazer o vinho solicitado, o homem puxou conversa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...