Resumo de 200 - ELE FAZ SUCESSO SABIA? – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 200 - ELE FAZ SUCESSO SABIA? é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Celina olha e vê o garçom — o mesmo da bandeja derrubada — aparecer com um olhar constrangido, segurando a pasta porta comanda de luxo.
— Desculpa Celina mas... o cavalheiro que invadiu a cozinha pediu pra entregar isso.
Celina sente o estômago virar. Pega a pasta com as mãos trêmulas.
O garçom complementa:
Ele disse que era para “a funcionária mais discreta da casa”.
Celina arregala os olhos, engole seco e abre. Dentro, há um guardanapo dobrado com um bilhete escrito à mão por Thor, com a caligrafia firme e elegante dele e umas notas de dólares:
"Esconder-se no armário de vassouras? Esperava mais da mulher que uma vez me desafiou de forma atrevida. Seu perfume sempre te entrega Celina.
Já que você gosta de ir embora sem dizer adeus, achei que preferiria algo familiar.
Essa gorjeta é suficiente para pagar o valor das taças quebradas.
— Thor."
Celina encarava o bilhete sentindo o rosto arder. O sangue ferver. Não é só um bilhete. É uma lembrança exata do que ela fez com ele no passado. A mesma frase que escreveu no quarto do hotel, agora devolvida, com ironia embutida em cada palavra. Thor soube jogar o mesmo jogo, seu senso de humor naquela noite estava afiado. Ele decidiu provoca-la. Celina não pensou duas vezes. Caminhou furiosa até a porta principal do restaurante e ao abrir, o avistou ao fundo, sentado com elegância. Thor com uma taça de vinho em mãos, erguendo-a num brinde silencioso. Um meio sorriso zombeteiro nos lábios. O olhar dele era penetrante, frio, seguro de si.
— Manda ele enfiar esse dinheiro no...
Celina jogou a pasta com os dólares nas mãos do garçom, nem se dignou a terminar a frase. Saiu pisando firme, com raiva nos olhos e nos passos, atravessando as ruas de Nova York rumo à estação de metrô.
— Eu te odeio, Thor! Você é insuportável! — repetia em pensamento, com os fones de ouvido abafando o mundo ao redor.
Chegando em casa, tirou o sobretudo e colocou no armário próprio para roupas de rua. Estava transtornada. Pegou o celular, andava pela sala de um lado ao outro. A vontade de ligar para ele era insana. Queria gritar, insultar, extravasar tudo.
Mas lembrou-se do que Gabriel lhe dissera tempos atrás. Dela ser imatura, aprender a ter controle, inteligência emocional... e por aí vai.
Respirou fundo, colocou a mão sobre o coração:
— Calma, Celina. Ele quer te desestabilizar. É isso... Seus filhos sentem tudo. — falou para si.
— Eu te odeio, Thor. Você é Insuportável...
— Você é insuportavelmente lindo.
Foi o suficiente para que as lágrimas viessem como um furacão. Odiava o que sentia. Odiava a si mesma por ainda sentir. Chorava com raiva, com saudade, com confusão.
Decidiu ligar para Gabriel.
— Celina? O que aconteceu? Você está chorando?
Ela contou tudo. A cena no restaurante, o bilhete, a provocação.
Gabriel ouviu em silêncio, depois, com aquela calma encantadora:
— O que você sentiu ao ver ele?
Gabriel vendo que ela não ia responder continuou:
— Vai tomar banho Celina. Comer algo e dormir. Ouviu bem? Dormir. Amanhã é um novo dia.
— Gabriel hoje eu estou insuportável, nem você está me aguentando.
— Você está tendo uma crise existencial misturado com os hormônios da gravidez e a falta de coragem em admitir que quer ele ao seu lado novamente. Um combo perfeito! — disse Gabriel com sorriso nos lábios.
— Boa noite Gabriel. Hoje está impossível falar com você. Bjs.
— Boa noite moça dos olhos indecisos.
Ela desligou. Obedeceu. Precisava de uma boa noite de sono. De um descanso.
Na manhã seguinte, Zoe estava em um evento empresarial, elegante, lotado de bilionários. Ela não resistiu. Pegou o celular, mirou discretamente em Thor e gravou um vídeo de trinta segundos. Em seguida, mandou para Celina com uma legenda:
"O que o Poderoso Chefinho tem de arrogante, tem de lindo. Olha o que você está perdendo, amiga! Ele faz sucesso sabia?"
Celina viu a mensagem já no fim do expediente no Café Literário. Não respondeu. Apenas pegou suas coisas e foi pra casa. Na parte da tarde, o cansaço não a deixou dormir. Ficou deitada vendo N*****x, inquieta, ansiosa. Sentia uma presença estranha, como se algo estivesse fora do lugar.
Na rua, parado em frente à casa dela, Thor estava sobre uma moto preta imponente, capacete escuro, completamente estático. Observava. Não tinha coragem de bater. Não queria invadir. Mas também não conseguia ir embora.
Dentro da casa, Celina se levantou, foi até a varanda. Mas Thor, justo naquele momento, ligou a moto e foi embora. Eles não se viram.
Mais uma vez, a vida parecia conspirar a favor do desencontro.
E o coração de ambos, inquieto, esperava por um momento que talvez nunca chegasse... ou que estivesse cada vez mais perto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...