O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 212

Resumo de 212 - ENFIM, A SÓS: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 212 - ENFIM, A SÓS – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

212 - ENFIM, A SÓS mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

As nuvens pesadas e o céu acinzentado tornavam o ambiente ainda mais silencioso e tenso, como se o próprio universo estivesse atento ao que estava prestes a acontecer ali. Celina o encarou com os olhos semicerrados, os braços cruzados diante do peito, e o tom de voz cortante.

— Em que momento exatamente você resolveu me trazer pra cá? — perguntou, sem desviar o olhar.

Thor apertou os lábios num sorriso enviesado, o sarcasmo escorrendo pela voz.

— Quando eu percebi que se eu não fizesse isso, você ia continuar fugindo. Dei tempo suficiente pra você falar. Esperei, respeitei. Mas como sempre, você prefere o silêncio. Fugir. Então resolvi te trazer pra longe de tudo. Não era agora, ia ser depois da consulta. Mas, bem... devido às circunstâncias... cá estamos. Seja bem-vinda, querida.

— Você é insuportável, Thor.

Ele riu, debochado.

— Na cama você não dizia isso.

Celina nem teve tempo de retrucar. Thor já foi logo falando:

— Vem que eu vou te pegar no colo.

— Eu vou andando.

— E o repouso? — provocou ele, arqueando uma sobrancelha.

Celina lançou um olhar ferino.

— O meu repouso acabou no exato momento em que você recebeu aquela ligação da modelo. E na calorosa conversa que tivemos no carro até chegarmos aqui. Te parece repouso?

— Ah, claro — Thor respondeu com ironia. — Você tem razão.

Celina bufou e se levantou com dificuldade. Ela tentou seguir, mas Thor simplesmente a ergueu no colo

— Thor! Me solta!

— Tarde demais — disse ele, carregando-a como uma noiva em direção à porta do chalé. Seus olhos se encontraram e, ali, no limiar da entrada, ele falou em tom calmo, mas cortante:

— O que acontece com um casal quando chega ao local da lua de mel, hein? Qual é mesmo a fala do homem, querida? Porque no colo você já está…

Ele fez uma pausa longa, o olhar afiado e firme. Celina prendeu a respiração.

— Já sei. “Enfim, a sós... Bem-vinda à nossa nova vida, esposa.”

E sem mais, empurrou a porta com o ombro e entrou com ela.

O interior do chalé era acolhedor, aquecido pela lareira já acesa. O cheiro da madeira queimada misturava-se ao aroma suave de canela, vindo de alguma vela esquecida. Celina se viu cercada. Sem fuga. Sem desculpas. Ele a sentou cuidadosamente em uma poltrona próxima ao fogo e foi até um armário.

— Quer alguma coisa? Chá, vinho, talvez um calmante?

Ela apenas balançou a cabeça negativamente, os olhos fixos na dança das chamas.

Thor desligou o próprio celular, com a tranquilidade de quem já havia decidido tudo.

— Cadê seu celular?

Celina pegou a bolsa, revirou e achou o aparelho

— Tá aqui. Por quê?

Thor estreitou os olhos.

— Tenho motivos pra isso. Você mente, Celina. E eu sempre te dei oportunidades de se abrir comigo. Eu sei que errei contigo, muito. Mas eu não menti pra você. Eu não suporto, e não perdôo mentiras. Mas... estou te dando essa chance. Me diz por que você mente pra mim esse tempo todo?

Celina olhou pra ele, as lágrimas desciam como uma enxurrada silenciosa.

— Porque eu tenho medo da sua reação. Medo de você não acreditar em mim. Nunca foi minha intenção mentir...

Thor, após um longo silêncio, disse devagar:

— Eu sempre soube que você estava grávida.

Celina empalideceu.

— Como?

— E não foi contratando detetive, nem ouvindo boatos. Eu acompanhei cada passo da gestação da Karina. Desde os primeiros sintomas, até o teste de farmácia, eu estava lá, do lado de fora do banheiro esperando ansioso. Quando ela saiu com o teste e o positivo nas mãos... eu estava lá. Fomos juntos à obstetra no outro dia. Vi a transvaginal. Vi o embrião. Era real. A gravidez era real.

— Por que você fez isso? — a voz dela era um sussurro.

— Não sou eu que devo explicações agora, Celina. É você. Mas eu vou responder. Eu vivi uma mentira por muito tempo. Eu não sou filho do meu pai.

Ela piscou, confusa.

— Como assim?

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