Resumo do capítulo 216 - SENTIA FALTA DE VOCÊ de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
A noite no chalé havia sido longa. Entre lágrimas, sorrisos e palavras que libertaram os dois de antigas amarras, Celina e Thor passaram horas conversando. Ali, diante do lago que parecia guardar segredos e devolver verdades, eles se permitiram abrir a alma. Falaram sobre o passado, sobre os erros e, principalmente, sobre o futuro que ambos queriam construir juntos.
Eles sabiam que a vida não lhes daria um mar de rosas. Estavam conscientes de que haveria dias difíceis, desentendimentos e desafios. Mas também estavam certos de que o amor, o respeito e o diálogo seriam seus pilares. E isso, para eles, era suficiente para recomeçar.
Na manhã seguinte, o chalé ainda estava envolto na bruma fria do inverno. Os primeiros raios de sol atravessavam timidamente as cortinas claras, desenhando faixas douradas sobre o lençol branco. Celina ainda dormia profundamente, o corpo envolto em cobertores, um leve sorriso repousando nos lábios, como se o sono ainda fosse extensão da noite feliz que tiveram.
Thor abriu a porta devagar, equilibrando uma bandeja de madeira com duas xícaras fumegantes de chocolate, pães, geleia, frutas e uma porção generosa de carinho. Os passos dele eram leves, mas o cheiro do chocolate começou a preencher o ambiente, e os olhos de Celina se abriram lentamente, curiosos, sonolentos.
— Bom dia, minha vida. — Thor falou com a voz suave, mas carregada de calor, enquanto se aproximava da cama. — Vim trazer o café da manhã para a rainha da minha vida... e para os nossos pequenos.
Celina sorriu, ainda com a voz embargada de sono.
— Eu poderia me acostumar com isso, sabia? — Ela se ajeitou nos travesseiros, os olhos brilhando. — Quero ser acordada assim todos os dias... mimada desse jeito.
Thor colocou a bandeja sobre a cama e se debruçou para beijar-lhe a testa com delicadeza.
— É assim que eu quero te acordar, todos os dias da minha vida.
Ele sentou ao lado dela, levando as mãos até a barriga de Celina e começando a conversar com os bebês, com a maior naturalidade do mundo.
— E vocês aí dentro? Dormiram bem? Sabem que o papai tá aqui, né? — Ele falava, arrancando risadas de Celina. — Vocês vão conhecer um mundo lindo, e eu prometo ensinar tudo. Mas, olha, nada de acordar a mamãe de madrugada sem necessidade, hein? Vamos combinar isso já.
Celina passou os dedos suavemente pelos cabelos dele, um gesto de carinho que vinha das profundezas do coração.
— Como eu senti sua falta, amor. — Ela murmurou, os olhos marejados. — Sentia falta de ser cuidada assim, de me sentir protegida. Mas, principalmente, sentia falta de você.
— Eu tô aqui, meu amor. E não vou mais sair do seu lado.
Eles começaram a compartilhar o café, um oferecendo pedaços de frutas e pães na boca do outro, entre sorrisos, olhares cúmplices e pequenas brincadeiras que deixavam o ambiente leve, aconchegante, como se o tempo finalmente tivesse encontrado o ritmo certo para eles dois.
— Você não faz ideia do quanto eu amo ser mimada assim. — Celina riu enquanto Thor limpava um pouco de geleia que ficou no canto dos lábios dela. — Quero isso pra sempre.
— E vai ter. Eu te prometo.
Quando terminaram, Thor ficou alguns segundos em silêncio, observando Celina com uma expressão mais séria, como se estivesse organizando os pensamentos.
— Vamos falar sério agora, minha vida? — Ele sentou mais ereto, cruzando uma das pernas sobre a cama.
Celina o olhou com atenção, seu coração já antecipando que viria algo importante.
— Não quero mais você trabalhando nos lugares onde estava. — Thor foi direto, mas com um tom firme e carinhoso. — Não quero mais você se matando daquele jeito.
Ela arqueou uma sobrancelha, o sorriso morrendo um pouco nos lábios.
— Thor, eu não vou parar de trabalhar. Eu jamais vou voltar a depender de homem. Jamais. Eu lutei muito pra me reerguer e eu não vou abrir mão da minha independência. Eu não vou.
— Eu sei, Celina. — Ele tocou o rosto dela, com calma, sem perder o olhar. — Eu te amo justamente por essa força. Mas me escuta. Eu não quero que você pare. Eu quero que você mude o caminho. Você não precisa mais trabalhar em lugares que te desgastam, que te colocam em situações perigosas ou que te tiram de você mesma. Você quase se destruiu tentando provar o seu valor. E você não precisa mais disso. Nem por mim, nem por ninguém.
Ela respirou fundo, ponderando as palavras dele.
— Você tem razão. Precisamos resolver.
Thor sorriu, aliviado.
— E tem mais. Hoje, depois que formos ao hospital, te levarei nos lugares que trabalhou para resolver sua situação. Eu quero te ver livre, Celina, parar andar em lugares altos.
Ela tocou o rosto dele com uma ternura indescritível, os olhos marejados de amor.
— Como senti sua falta, amor. Senti tanto, que às vezes achei que não fosse aguentar.
— Eu também senti. Mais do que consigo explicar.
Ele beijou a palma da mão dela, demoradamente.
— Vamos viver, Celina. Vamos construir nossa história. E se tiver dias ruins, vamos atravessar juntos. Eu te prometo.
Ela sorriu, os olhos brilhando como os primeiros raios de sol que agora invadiam o quarto por inteiro.
— Eu te amo, Thor.
— Te amo mais, Celina.
E ali, eles selaram um novo começo. Não era um conto de fadas. Não era uma fantasia perfeita. Era real. Era possível. Era deles.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...