O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 223

Resumo de 223 - VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO?: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 223 - VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO? do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 223 - VOCÊ SABE QUE HORAS SÃO?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Celina e Zoe chegaram na mansão entre risadas e conversas animadas, segurando as bolsas, como duas adolescentes voltando de uma aventura inesquecível. O clima leve e descontraído contrastava com o silêncio da casa. O som dos saltos de Celina ecoava no piso de mármore, misturado com o leve tilintar das pulseiras de Zoe.

Quando atravessaram o hall, Celina avistou Thor sentado na ampla sala de estar, com um copo de uísque na mão, o olhar fixo em um ponto qualquer, como se estivesse imerso em pensamentos. Ao vê-lo, Celina abriu um sorriso carinhoso e se aproximou.

— Oi, amor — disse ela, inclinando-se para lhe dar um beijo.

Thor recebeu o gesto, mas manteve a expressão séria. Seus olhos a percorreram lentamente antes de murmurar:

— Você sabe que horas são, Celina?

A pergunta, seca, cortou o ar leve que ainda pairava sobre as duas amigas. Zoe, percebendo o clima tenso, rapidamente se despediu.

— Boa noite, gente. Eu vou subir — disse, caminhando apressada em direção ao seu quarto.

Celina sentou ao lado de Thor no sofá, pousando as mãos suavemente sobre o joelho dele.

— Amor, nós fomos na casa do Gabriel como te falei. Ele estava com febre, e a Zoe preparou uma jantinha pra ele. Aí jantamos, conversamos, o Arthur fez uma chamada de vídeo... — ela sorriu, tentando suavizar a situação — Foi muito bom.

— Eu sei. Arthur me falou — Thor respondeu, mantendo o tom contido.

— Depois conversamos mais um pouco e acabamos perdendo a hora, amor. Você está assim por conta que estava na casa do Gabriel?

Thor, ainda sério, deixou o copo de uísque sobre a mesa com um leve estalo.

— Celina, não é questão de onde você estava. Eu passei o dia todo tentando falar com você. Liguei para você, para a Zoe, e foi como se vocês tivessem desaparecido. Eu queria te mostrar algumas coisas, falar sobre assuntos sérios, mas você não atendeu.

Celina, buscando reverter a tensão, acariciou o rosto dele e sorriu suavemente.

— Amor, você está com ciúmes?

— Não é ciúmes, Celina — ele respondeu, respirando fundo. — A questão é respeito, é parceria. Eu te avisei que esses dias seriam corridos pra mim. Sempre te comunico meus horários pra você não ficar insegura. Eu só esperava o mesmo de você.

Celina abaixou os olhos, sentindo o peso da culpa.

— Desculpa, amor. Eu devia ter avisado.

Thor se inclinou e beijou a testa dela com ternura, como quem decide encerrar o assunto antes que vire uma briga.

— Vou pro escritório enviar um e-mail. Preciso resolver umas pendências. Depois vou pro quarto.

Ela o observou se afastar, notando o esforço dele para se controlar e não deixar um mal-entendido virar um conflito.

Alguns minutos depois, já no quarto, o celular de Celina vibrou. Era Zoe.

— Amiga, pode falar? — Zoe perguntou.

Celina riu.

— Estamos na mesma casa, mas parece que estamos em continentes diferentes.

Zoe gargalhou.

— Sério, amiga, tem um monte de ligação do Thor no meu celular. Eu juro que não ouvi, ele estava no modo "não perturbe". Só atendi o Arthur porque foi chamada de vídeo e a tela acendeu.

— Fica tranquila, Zoe. Ele tentou falar comigo o dia inteiro e não conseguiu, por isso te ligou. Ele está chateado, mas a culpa foi minha. Deixei o celular no silencioso e nem percebi, o dia passou voando.

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