O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 23

Resumo de 23 - MAS DENTRO DELA ALGO TINHA QUEBRADO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 23 - MAS DENTRO DELA ALGO TINHA QUEBRADO de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Celina pegou os talheres com mais força do que deveria. Começou a comer, mas mal conseguia engolir a comida. O cheiro do molho parecia enjoativo, o gosto nem se destacava. Thor, por outro lado, comia tranquilamente, distraído com algum documentário passando na tela à sua frente.

Celina respirou fundo. Será que estou exagerando? — pensou. Ou será que ele está mesmo fingindo que não percebeu?

Tentou forçar a barra e comer mais um pouco. Cada garfada parecia pesar uma tonelada. Definitivamente tudo estava sem gosto. A presença incômoda da aeromoça e a maneira como ela flertava descaradamente com Thor, tirou completamente sua concentração, perdendo seu apetite. A dúvida que tinha sobre a postura dele mediante aquela constrangedora cena, a corroía por dentro. Com o seu suposto "incômodo", não estava conseguindo discernir se ele realmente estava alheio ou fingindo não notar. Parecia tranquilo, entretido com um documentário qualquer.

Exausta, Celina pegou a taça e bebeu um pouco de água. Em seguida, encostou-se no assento tentando bloquear os pensamentos que a corroíam. Fechou os olhos tentando relaxar. O cansaço venceu e ela acabou adormecendo pouco tempo depois.

Thor percebeu quando ela caiu no sono. A expressão tensa que ela carregava suavizou-se, os lábios entreabertos, a respiração mais tranquila. Ele virou-se um pouco em seu assento e ficou apenas observando.

Durante alguns minutos, não conseguia tirar os olhos dela.

Sua mente, antes tomada por trabalho e compromissos, agora era invadida pela lembrança da noite que passaram juntos no hotel. O modo como Celina se entregou a ele... de forma intensa, real! Havia algo nela que o desarmava completamente. Não era só o corpo, apesar de ele lembrar com nitidez o toque da pele dela, o gosto da sua boca, os sussurros no escuro. Era o jeito. O olhar. Aquela força disfarçada em fragilidade.

Foi mais do que desejo naquela noite. Foi como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, e só restasse ela. E ele.

Na manhã seguinte, quando acordou e não a encontrou, sentiu algo esquisito no peito. Uma ausência estranha. Estava acostumado a mulheres irem embora, ou a ele sair primeiro. Mas com Celina, aquilo o incomodou mais do que deveria.

E agora, ali, observando-a dormindo como se o mundo fosse um lugar seguro, Thor sentia tudo de novo. O mesmo incômodo. O mesmo desejo avassalador. E, por dentro, uma confusão.

Ele não queria sentir aquilo. Não podia. Não depois de tudo que passou.

A aeromoça se aproximou, abaixando-se ao lado dele com um sorriso malicioso.

— Deseja que eu tire a mesa, senhor?

Thor desviou o olhar de Celina por um instante e respondeu em voz baixa, quase num sussurro:

— Sim, mas com cuidado… ela está dormindo.

A aeromoça arqueou uma sobrancelha e assentiu, recolhendo os itens com movimentos suaves, mas ainda mantendo os olhos em Thor mais tempo do que o necessário.

Ele ignorou. Seu olhar voltou para Celina. Ela se mexeu levemente, ajustando o corpo no assento, e ele teve vontade de cobri-la com uma manta, de proteger aquele instante como se fosse algo frágil.

Thor respirou fundo, recostando-se também, tentando não mergulhar mais fundo no que já sabia: Celina estava quebrando defesas que ele jurou manter intactas.

Horas depois, Celina acordou com uma leve pressão na bexiga. Precisava ir ao banheiro. Olhou para os lados e não viu Thor. Soltou o cinto com cuidado, levantou-se e caminhou pelo jatinho, ainda meio sonolenta. As luzes estavam mais baixas, o ambiente silencioso. Seguiu pelo corredor procurando a porta do banheiro.

Sem perceber, acabou abrindo a porta errada — não era o lavabo. Era a porta do pequeno quarto reservado do jatinho.

E assim que abriu, levou um susto tão grande que teve que segurar um grito.

Seus olhos se arregalaram.

O coração acelerou.

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