O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 272

Resumo de 272 - SÓ PRA SENTIR MEU ABRAÇO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 272 - SÓ PRA SENTIR MEU ABRAÇO de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A mídia ainda não havia deixado o caso Brown morrer. Um mês depois da morte de César e Cristina Brown, os noticiários continuavam explorando todos os ângulos possíveis: escândalos políticos, investigações judiciais, teorias conspiratórias e a reviravolta amorosa envolvendo Celina e Thor Miller.

Celina tentava se manter distante, mas a tempestade da internet não dava trégua. Seu I*******m pessoal se tornara uma arena de guerra. Comentários cruéis se misturavam com mensagens de apoio. Ela lia em silêncio, o celular nas mãos trêmulas:

"Golpista de luxo, trocou um advogado por um bilionário mancando. Parabéns."

"César merecia coisa melhor. Você acabou com a vida dele."

"Você sabia do passado dele com Karina e mesmo assim armou tudo. Se vingou do Thor pelo que Karina fez."

"Daqui a pouco você larga o Thor e vive da pensão. Golpe da barriga!"

"Cuidado, Thor! Ela vai fazer o mesmo com você!"

Mas entre os insultos, algumas palavras de conforto surgiam como alento:

"Sua história me deu forças. Também sofri violência e hoje estou recomeçando. Obrigada por ser inspiração."

"Continue firme, Celina. Você merece ser feliz."

"Mulheres fortes como você nos ensinam a não desistir."

Thor, sempre atento, havia colocado filtros nos comentários, mas Celina via tudo. O apoio era real. E o ódio, também. Mas ela resistia.

Thor também não conseguia escapar das mensagens que chegavam pelo I*******m, e-mails da empresa, e até na caixa de comentários de reportagens.

“Parabéns, Miller. Se superou: da executiva Karina pra destruidora de lares.”

“Vai criar filho de outro homem agora? Isso é amor ou carência?”

“Você era um exemplo. Agora é um frouxo dominado.”

“Vai largar ela antes das crianças nascerem. Vai por mim.”

“César morreu por sua causa. Espero que consiga dormir à noite.”

Ele lia, fechava a tela, mas aquilo ficava martelando.

Thor era forte, mas até os mais fortes cansam.

Ele estava fazendo fisioterapia diária. Ainda mancando, sim, mas com o humor em dia. Trabalhava de casa, supervisionando os negócios do grupo Miller com a ajuda de seus diretores e principalmente com o apoio de Zoe, que mesmo com os preparativos do casamento, se desdobrava para manter a agenda do chefe impecável. Como sua secretária de confiança, ela filtrava reuniões, intermediava decisões urgentes.

— Não consegui. Eles estão agitados... e a cabeça não para. Minha mente hoje está mais barulhenta que nos outros dias. Comecei a escrever, para me distrair um pouco.

Thor jogou as pernas para fora da cama e levantou-se com dificuldade, ainda com um leve mancar. Foi até ela e passou os braços em volta de seus ombros por trás, encostando o queixo em seu pescoço.

— Você tem que descansar, amor. Se não, não vai aguentar. Quer que eu te faça uma massagem? Um banho quentinho de banheira?Quer conversar? — Ele beijou a curva do pescoço dela com carinho.

— Eu tentei, amor. Mas toda vez que fecho os olhos, vem uma ideia, um diálogo... as mensagens com os discursos de ódio dos heters ou um chute duplo aqui dentro. — Ela guiou uma das mãos dele até sua barriga, onde os bebês ainda se mexiam. — E não te acordei porque você também precisa descansar. Você ainda está em processo de recuperação.

Thor sorriu, sentindo o movimento sob sua palma.

— Acho que eles vão herdar o gênio do pai e a inquietação da mãe. Estamos ferrados amor. — murmurou, com ternura. — Já conversamos sobre essas mensagens. Agora vem dormir porque daqui a pouco o sol vai nascer, e você vai estar exausta.

Ela assentiu, fechando o notebook devagar.

— Eu sei. Vou tentar dormir um pouco.

— Vem, deita comigo. Só pra sentir meu abraço. Eu prometo que espanto qualquer insônia com beijos e cafuné.

Celina levantou devagar, e ele a guiou de volta para a cama com cuidado. Ajeitou os travesseiros, cobriu-a com o edredom e deitou ao lado, puxando-a com delicadeza para junto dele.

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