O sol dourado de Santorini banhava as fachadas brancas e cúpulas azul-turquesa das construções ícones da ilha. Era o último dia de Thor e Celina na Grécia.
Desde que chegaram ao Andronis Luxury, Celina estava encantada. Tudo parecia um sonho: a vista panorâmica, o atendimento impecável, os pequenos mimos pensados especialmente para ela, que estava grávida. Thor cuidava de cada detalhe com uma dedicação que fazia o coração de Celina estremecer.
Naquela tarde, ele a surpreendera com um vestido novo sobre a cama, de tecido leve e esvoaçante, cor de pérola, e um bilhete escrito com sua caligrafia firme:
"Hoje é um dia especial. Te encontro no mirante daqui uma hora. Com amor, Thor."
Celina sorriu, passando os dedos sobre o papel. O coração acelerou com a curiosidade.
Vestida com suavidade, os cabelos soltos dançando com a brisa salgada, ela caminhou até o mirante reservado pelo hotel. Era um local exclusivo, com vista panorâmica para o mar infinito e as casinhas brancas enfileiradas nas encostas.
Thor a esperava lá, vestindo uma camisa de linho bege e calça clara. Seu sorriso era calmo, mas os olhos denunciavam uma emoção intensa. Ao vê-la, ele caminhou em sua direção, tomou suas mãos e a beijou na testa.
— Você é a coisa mais linda que esse lugar já viu. — disse ele, com a voz baixa.
Ela sorriu, mas seu olhar buscava explicação. Antes que perguntasse qualquer coisa, Thor começou a falar novamente.
Celina... — disse ele, com a voz embargada. —
Nunca imaginei que, depois de aceitar uma aposta e ser atropelado, eu teria uma noite cheia de conexão profunda e inexplicável com uma mulher desconhecida e atrevida o bastante para ir embora sem me acordar, deixando só um bilhete. Confesso que fiquei irritado... intrigado... e completamente obcecado. Você perturbou meus pensamentos por dias. E então... o destino, em sua ironia perfeita, colocou você no meu caminho de novo, lá na empresa.
Desde aquele reencontro, enfrentamos tempestades, silêncios, feridas abertas e cicatrizes que ainda doem. Mas também vivemos sorrisos que aquecem, abraços que curam e momentos que eu guardo como joias raras.
Tudo isso me fez entender uma única verdade: não existe uma vida real, inteira, com sentido... se você não estiver ao meu lado.
Você é o caos e a calmaria. A mulher que me tirou o chão e, ao mesmo tempo, construiu um lar dentro de mim.
Nós não somos um acaso. Somos um reencontro de almas. Somos destino.
Thor se ajoelhou, puxando do bolso uma caixinha azul-marinho aveludada, revelando um anel delicado de ouro branco com uma safira central cercada por diamantes.
— Celina, quer se casar comigo?
Celina levou as mãos à boca, incrédula. As lágrimas desceram silenciosas pelo rosto. Por alguns segundos, ela não conseguiu responder. A emoção a atravessava por completo. Levou as mãos ao rosto, como se precisasse se certificar de que aquilo era real. Então, com delicadeza, inclinou-se para frente e abraçou Thor com ternura, envolvendo-o com o cuidado de quem protege não só o amor, mas também as vidas que cresciam dentro dela. Ele ainda estava ajoelhado.
— Sim… mil vezes sim amor. — sussurrou ela, por fim, com a voz embargada e um sorriso carregado de ternura.
Celina parou na entrada da suíte e arregalou os olhos, cobrindo a boca com as mãos. A decoração delicada, as pétalas espalhadas sobre a cama impecável, a iluminação suave vinda dos abajures dourados e a trilha sonora suave que preenchia o ar com notas românticas faziam tudo parecer saído de um sonho.
— Amor… que fofinho. — ela sussurrou, ainda em choque. — Parece que estou sonhando. Você pensou em tudo. Eu nunca pensei que aquele homem que, no início, fingia não me conhecer… seria um marido tão romântico. Tão… perfeito.
Thor se aproximou lentamente, os olhos brilhando com aquela intensidade que só ele sabia ter. Parou a poucos passos dela, estendendo a mão com um sorriso encantador.
— Surpresa final, querida. Uma certa mulher muito atrevida me deixou completamente rendido. Os olhos dela… me hipnotizaram. — Ele piscou devagar. — Me concede essa dança, futura senhora Miller?
Celina sorriu, emocionada. O coração batia tão forte que mal conseguia encontrar as palavras.
— Só se você me tirar suspiros… — respondeu, encarando-o com um olhar cheio de desejo.
Thor não respondeu com palavras. Apenas envolveu sua cintura com firmeza e puxou-a gentilmente para mais perto, colando seu corpo ao dela, guiando-a com suavidade para o centro do quarto. A música envolvia os dois como um sussurro apaixonado. Eles começaram a balançar lentamente, no compasso íntimo daquele momento só deles.
A respiração de Thor roçou o pescoço de Celina, quente e ritmada.
— Eu te amo tanto… — ele murmurou ao pé do ouvido. — E quero passar cada noite da minha vida te fazendo lembrar disso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...