O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 334

Resumo de 334 - SURTO EMOCIONAL GRAVE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 334 - SURTO EMOCIONAL GRAVE – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

334 - SURTO EMOCIONAL GRAVE mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Arthur a observava como quem observava a própria punição. Sabia que merecia cada palavra. Mas o que Zoe não sabia era que, todas as noites, ele chorava por dentro. Chorava por ela. Pela vida que perdeu.

— Você destruiu tudo, Arthur. Tudo! — ela gritou, a voz embargada. — A nossa história, meu amor por você… a confiança. Você destruiu minha vida!

Ele fechou os olhos, como se cada palavra abrisse uma ferida nova.

— Você escolheu ir naquela despedida. Você sabia o que Sabrina vinha fazendo. E ainda assim escolheu transar com ela. Você não foi dopado, isso é tudo mentira. Você forjou aquele exame. E agora ela carrega seu filho. Um filho que ela vai usar pra te prender. Pra destruir tudo que sobrou de mim.

Arthur não respondeu. O peito subia e descia com esforço. Queria dizer que também estava destruído. Queria gritar que não sabia como tinha deixado tudo sair do controle. Mas Zoe estava certa. Ele não tinha dado a ela a chance de escolher.

Zoe avançou até a beira da cama e disse com os olhos em brasa:

— Eu te amei, Arthur. Te amei como nunca pensei que fosse amar alguém. Você tinha minha confiança, minha admiração. Você tinha o melhor de mim. E me jogou fora como se eu fosse nada. Eu nunca vou te perdoar. Nunca! Você teve minha alma… agora fique com sua culpa.

Ela se afastou, os ombros curvados, o rosto banhado em lágrimas.

Arthur quis chamá-la. Quis pedir perdão. Mas ficou mudo. Porque sabia que não existia perdão para o que fez.

Ela virou-se para sair, mas antes lançou um último olhar, cheio de dor e desprezo.

— Quer saber de uma coisa? Eu não te odeio, Arthur. Odiar exigiria sentimento. E você me esvaziou por dentro. Eu só quero que um dia, quando olhar para essa criança, você se lembre que foi o preço da sua destruição. E que nada, nem ela, nem dinheiro, nem a culpa, vai apagar o que você fez comigo.

Saiu batendo a porta atrás de si, deixando Arthur sozinho — cercado por papéis espalhados, remédios, máquinas... e uma solidão tão densa que o quarto parecia encolher ao seu redor.

Ele fechou os olhos. Uma lágrima escapou, silenciosa.

Mas ele não gritou. Não se defendeu.

Porque Arthur sabia que perder Zoe era sua punição final.

O silêncio que se seguiu à saída de Zoe era ensurdecedor.

Arthur ficou parado, olhando a porta fechada, como se a qualquer momento ela pudesse abrir de novo e Zoe voltasse. Mas ela não voltou. O vazio do quarto parecia apertar as paredes sobre ele, a angústia rasgava o peito, e seu coração batia tão forte que doía.

— Zoe… — sussurrou ele, como uma prece perdida no ar.

Foi então que o surto começou. Arthur arremessou o celular contra a parede, com tanta força que o som ecoou por todo o andar. Começou a puxar os lençóis da cama, tentando se levantar com os braços fracos, mas os músculos não obedeciam. A impotência o enlouquecia. Sentia-se prisioneiro do próprio corpo, e agora também da própria culpa.

— Eu destruí tudo… eu destruí tudo! Eu sou um monstro... Eu mereço sofrer... Eu tinha que ter morrido. — gritou, socando a perna paralisada.

O barulho chamou a atenção dos seguranças, que invadiram o quarto com expressão alarmada. Arthur debatia-se com o pouco de força que ainda lhe restava, suando, olhos arregalados, a respiração descompassada como se estivesse se afogando em desespero.

— Calma, senhor Ferraz! Calma! — um dos seguranças tentava contê-lo.

Instantes depois, dois médicos e uma enfermeira chegaram correndo. Um deles preparava uma seringa.

— Ele está em surto emocional grave. Vamos aplicar o calmante agora! — ordenou o médico.

Arthur ainda tentou lutar, balbuciando coisas desconexas:

334 - SURTO EMOCIONAL GRAVE 1

334 - SURTO EMOCIONAL GRAVE 2

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