Entrar Via

O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 338

Ela bufou

— Claro que não. Isso seria… primitivo.

— Ava… — ele se inclinou até ficar com o rosto a centímetros do dela. — Foi por causa da aluna?

— Não é… não é exatamente isso…

— Você ficou com ciúmes, sim. Aposto que ficou imaginando coisas, não ficou?

— Gabriel…

— Fala, vai... Admite logo. Você ficou com ciúmes dela olhando pra mim, né? Imaginando ela me chamando de professor... de um jeito bem indecente...

Ava cruzou os braços, irritada, mas o olhar entregava.

— Talvez um pequeno desconforto emocional tenha sido gerado — murmurou, meio que para si mesma.

— Ah, Ava… fala logo que ficou com ciúmes. Vai ser libertador.

Completamente rendida, cobrindo o rosto com as mãos.

— Tá bom! — murmurou. — Fiquei com ciúmes. Daquela aluna sua. Aquela... loira com voz de comercial de perfume. Que humilhação!

Gabriel sorriu, um sorriso gostoso, arrastado.

— Ahhh, a doutora ficou com ciúmes da barbie. Agora sim, temos um caso real. Que delícia ouvir isso da doutora geladinha!

Ela estreitou os olhos para ele, cruzando os braços.

— Não exagera.

— Eu não estou exagerando… — ele disse, deslizando as mãos por suas coxas expostas, segurando firme sua cintura. — Você tem noção do que está fazendo comigo com essa lingerie?

— Nem acredito que estou usando isso — ela resmungou, olhando pra baixo. — Isso não sou eu.

— Isso é você, sim. Só que sem o terno de defesa. Essa mulher aqui... — ele a fez levantar da mesa suavemente, segurando sua mão. — Essa mulher é a que eu amo.

Ele a girou mais uma vez, lentamente pela mão, como num baile, e ela sentiu o tecido leve da lingerie balançar, sua pele arrepiando com o toque dele em sua cintura nua. Os olhos de Gabriel passearam por ela com adoração, desejo e reverência.

— Está gostosa pra caramba — sussurrou ele, com os lábios colados ao ouvido dela. — E eu vou te comer todinha… com todo cuidado do mundo. E com muita vontade também.

Ava mordeu o lábio e se agarrou aos ombros dele, sem conseguir disfarçar o arrepio que percorreu sua espinha quando ele beijou devagar seu pescoço. Gabriel sentiu e sorriu.

— Te arrepiou só com isso? Imagina o que vem depois…

Ele a beijou com intensidade. Um beijo que tirava o chão, que fazia esquecer nome, profissão, princípios. Ava retribuiu, puxando os cabelos dele com as mãos. Gabriel a segurou firme e novamente a sentou na mesa. Ela ofegou.

— Você está me deixando maluca — sussurrou ela, e ele ficou entre suas pernas, pressionando seus corpos.

Ele a beijou, dessa vez mais suave, como se saboreasse aquela revelação.

— Foi a coisa mais linda que você já disse — murmurou, beijando de leve a ponta do nariz dela. — E eu vou te fazer sentir isso em cada centímetro do seu corpo, doutora geladinha. Eu te amo muito mais Ava.

No banheiro, Ava ainda estava ofegante, com o corpo colado ao dele, sentindo o coração bater forte como se quisesse sair do peito. A água do chuveiro escorria por seus corpos quentes, e Gabriel a mantinha ali, abraçada, como se quisesse protegê-la do mundo.

— Eu não estou acostumada com isso… — sussurrou ela, com a voz embargada. — Sentir tanto. Ser assim, tão… emocional.

Gabriel acariciou os cabelos molhados dela, encostando os lábios na testa dela antes de responder:

— Eu sei, amor. Mas quer saber? Eu amo cada pedaço seu. A parte fria, a parte racional, e principalmente essa que se entrega por inteiro. Você ama o controle… mas comigo, vai aprender a amar perdê-lo. Porque quando você solta o mundo e se j**a em mim, é aí que você brilha de verdade.

Ele a puxou mais para perto, colando seus corpos.

— E agora guarda isso: nós vamos abrir nossa empresa, vamos comprar aquela mansão que você desenhou… vai ter banheira, vai ter jacuzzi, vai ter uma porra de um jardim só pra você tomar vinho à noite, do jeito que você sonha. E a gente vai fazer muito amor naquela casa, até envelhecer nela. Você é a última mulher que eu vou amar nessa vida, Ava. Porque nós somos encontro de almas. E eu vou te amar até o meu último dia.

As lágrimas escorreram silenciosas dos olhos dela, misturando-se com a água do chuveiro. Ava o encarou, vulnerável.

— Gabriel… me promete uma coisa? Se um dia… se você se interessar por outra mulher… se quiser ir embora com ela… me promete que não vai me pegar de surpresa?

A expressão dele se fechou no mesmo instante. Ele segurou o rosto dela com firmeza e respondeu com a voz grave, cheia de certeza:

— Amor… não vai haver outra. Nunca. Porque nós somos isso. Almas que se reconheceram. Eu não vou errar com você. Não precisa ter medo de se entregar. Você sabe o quanto amei a Celina… mas quando te conheci, eu não hesitei em dar uma nova chance pro amor. E olha só onde a gente está agora. Vou repetir, e que fique gravado em você: você é a última mulher que eu vou amar nessa vida.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR