Resumo do capítulo 357 - ME SURPREENDA de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Arthur sentiu o mundo parar.
A imagem à sua frente era tão inesperada quanto dolorosamente desejada.
Zoe estava ali.
Com os olhos marejados, expressão fragilizada e as mãos tremendo levemente, ela segurava a alça da mala ao lado do corpo. Os cabelos caíam em ondas desalinhadas sobre os ombros, denunciando o cansaço. A respiração dela era curta, como se precisasse buscar coragem no próprio ar para estar onde estava.
Nenhuma palavra foi dita de imediato.
Ela apenas o olhou.
As lágrimas começaram a rolar lentamente pelas bochechas de Zoe, enquanto Arthur, diante daquela imagem, sentiu o chão desaparecer. Ele piscou lentamente, como se tentasse ter certeza de que aquilo era real. O coração batia tão forte que parecia ecoar pela sala inteira. Suas mãos apertaram os braços da cadeira. Ele quase não respirava.
— Zoe... — murmurou, a voz falha, o olhar preso nela.
Ela deu um passo à frente. Ainda em silêncio.
E com a voz embargada, quase inaudível, respondeu:
— Arthur...
O corpo dela tremia. Não pelo frio, mas pelo furacão emocional que a consumia por dentro. Seus lábios abriram-se, mas nenhuma palavra se formou. Ela apenas respirou fundo, lutando contra o turbilhão de emoções.
Arthur girou um pouco a cadeira de rodas para o lado e abriu mais a porta, num gesto sutil, quase simbólico.
— Entra — disse, baixinho, com ternura.
Ela hesitou. Só por um segundo. Depois, respirou fundo, puxou a mala de rodinha com um leve tranco e entrou. Passou por ele sem encará-lo. O cheiro dele, o som suave do ambiente, o calor da sala, tudo a golpeou de uma só vez.
Arthur fechou a porta devagar.
O som do clique ecoou na alma dos dois.
Zoe largou a mala ao lado do sofá. Estava visivelmente exausta. Parecia que havia corrido até ali, mas a corrida tinha sido por dentro. Contra o orgulho. Contra o medo. Contra tudo que a feria.
— Eu não sei... — começou ela, com a voz embargada. — Eu não sei como vai ser daqui pra frente. E vou ser muito sincera... ainda não consegui te perdoar, Arthur. Aquele vídeo sempre vem em minha mente, tirando minha paz. — Ela levou as mãos ao ventre, trêmula. — Mas esse serzinho aqui... ele não vai sentir o mesmo vazio que eu sentia quando via meus coleguinhas com os pais na escola. Porque, confesso, quando descobri que estava grávida, minha decisão era te manter longe. Ir embora para os Estados Unidos e reconstruir minha vida lá. Mas você descobriu, e eu decidi que ele não vai ter a mesma infância que eu tive.
Arthur a escutava em silêncio. Sentia-se sem ar. Cada palavra dela era um reflexo direto das dores que ele próprio sentia desde o dia em que Zoe havia descoberto toda verdade.
— Eu não posso voltar no tempo para mudar as coisas, Zoe. Infelizmente, não tenho esse poder — disse ele com honestidade. — Mas eu vou lutar a cada dia para ter o seu perdão. Para que você volte a confiar em mim. Para que sejamos o casal que éramos. Ou até melhores.
Ela o encarou por um instante. Em seus olhos havia raiva, mágoa, amor, desejo e medo. Um turbilhão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...