O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 373

Resumo de 373 - ME ENTREGUEI PRA ELE: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 373 - ME ENTREGUEI PRA ELE de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Ela parou por um instante, e um suspiro profundo escapou de seus lábios. Um lamento silencioso por uma época que ainda doía ao tocar.

— Por isso, filha, eu não aconselho casamento ser a solução de uma gravidez inesperada. — Sua voz soou mais firme agora, quase como um aviso, uma lição passada com o coração.

Emma respirou fundo, tentando organizar os pensamentos enquanto lutava contra a emoção que queria transbordar.

— Depois que ela perdeu a segunda gestação, ele tentou se separar. Mas... — sua voz falhou por um breve momento — ela tentou suicídio. Por isso ele continuava naquela vida... o medo de ela tentar de novo e ele não conseguir conviver com a culpa.

O silêncio entre elas era denso, mas cheio de significado. As mãos de Celina se estenderam e seguraram as da mãe com firmeza, como se dissesse: Eu estou aqui. Pode continuar. Aquele toque deu forças a Emma, que sorriu com gratidão e prosseguiu.

— Quando completei dezessete anos, ele se declarou. Eu fiquei em choque... mas também, tão feliz. — A lembrança acendeu um brilho juvenil em seus olhos, como se pudesse reviver a emoção daquele momento. — Começamos a namorar escondido... por causa do meu pai e da esposa dele. Era tudo tão intenso, tão novo... tão nosso.

Ela soltou uma risada baixa, doce, carregada de saudade.

— Filha, foi a coisa mais maravilhosa. A adrenalina de fazer tudo escondido, de pensar em cada detalhe para meu pai não desconfiar. A sensação de estar fazendo algo errado, mas com o coração gritando que era certo... Era amor puro, inocente, forte. Depois de um tempo, me entreguei pra ele. De corpo, alma... e coração.

Emma fechou os olhos por um segundo. Quando os abriu, estavam marejados — não de arrependimento, mas de saudade de tudo o que foi e que, apesar de breve, marcou a mulher que ela se tornaria.

Celina, ainda em silêncio, sentia o peito apertado. Estava conhecendo outra versão da mãe — uma jovem corajosa, apaixonada, cheia de sonhos... e tragicamente interrompida pela vida.

Emma baixou os olhos, com um pequeno sorriso nostálgico, como se cada palavra que disseste a transportasse de volta a um tempo em que ainda era menina, ainda sonhava alto, ainda acreditava que o amor bastava. Sua voz saiu mais baixa, embargada, mas cheia de ternura.

— Seu pai... confesso que não queria. Queria resolver tudo primeiro, casar comigo virgem, fazer tudo certinho. Mas eu queria. — Ela sorriu, um sorriso melancólico, como quem reconhece a ingenuidade da própria juventude. — Na época, era o momento certo pra mim. E assim foi. Foi mágico nossa primeira vez. E eu... era bobinha... achava que estava vivendo um conto de fadas... parecia Alice no país das maravilhas.

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