O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 374

Resumo de 374 - DEI A ÚNICA FILHA QUE PUDE GERAR: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 374 - DEI A ÚNICA FILHA QUE PUDE GERAR – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

374 - DEI A ÚNICA FILHA QUE PUDE GERAR mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

O silêncio caiu entre as duas. Um silêncio denso, cheio de sentimentos que não cabiam em palavras. Celina levou a mão ao rosto, limpando uma lágrima solitária, sentindo o coração doer com a intensidade de tudo que estava ouvindo. E, ainda assim, admirava profundamente a força da mulher sentada à sua frente. Emma não era apenas sua mãe. Era uma guerreira. E agora, mais do que nunca, uma heroína em sua história.

Emma então baixou o olhar, e lágrimas rolaram por seu rosto cansado, mas forte.

— Como disse, seu pai tinha três empregos. Era do exército e trabalhava em mais dois lugares. — sua voz saiu entrecortada por emoção. — Quando eu estava com cinco meses, ele foi numa missão... e voltou morto.

A dor em sua voz perfurou o peito de Celina. Ela não dizia nada, mas seus olhos, cheios de lágrimas, diziam tudo.

— Meu mundo desabou. — Emma continuou, engolindo em seco. — Fiquei sem chão, depressiva... e com uma filha pra criar sozinha. Meu pai me odiava por ter saído de casa, por ter estragado seus planos, por ter me entregado ao seu pai e engravidado.

A vergonha e o abandono ecoavam nas palavras de Emma, que agora parecia mais frágil do que nunca. Seus dedos tremiam levemente ao repousarem sobre a mesa.

— Sua avó paterna... largou o seu avô por outro homem. Seu pai tinha só cinco anos. Então eu nunca a conheci. Ele não falava dela, e eu respeitava. Isso aqui é muito comum, filha... o casamento acabar e o filho ficar com o pai. Seu avô teve Alzheimer precoce e morreu cedo.

Celina apertou a mão da mãe com força, transmitindo apoio silencioso.

— Eu não tinha ninguém. — Emma deu um pequeno sorriso triste, como quem rir do absurdo da própria sorte. — Comecei a fazer faxina. Nunca tinha trabalhado. Meu score era baixo. Aqui nos EUA, os melhores empregos são pra quem tem score alto.

Ela fez uma pausa, como se lutasse contra um nó na garganta.

— Eu lutava contra anemia, depressão, sangramento. O dinheiro não dava pra pagar o apartamento... mal dava pra comer, dirá pagar o pré-natal. — Sua voz falhou, e uma lágrima escapou. — Entrei na fila de abrigos pra conseguir dormir em lugar seguro. Às vezes, dormia em banheiros. Passei fome. Os estrangeiros tem mais benefícios que nós, americanos. Por isso que muito americano tem ido embora deste país.

Celina soltou um soluço abafado, tocada com aquele relato.

— Muitas vezes minha refeição era hambúrguer — aqui é barato. Não é caro igual no Brasil. Qualquer morador de rua consegue comprar e refrigerante, porque podia encher o copo várias vezes. Era o que eu bebia. Tive infecção urinária... tive tudo. — Emma chorava abertamente agora, mas com dignidade. Era uma dor contida por anos, agora, enfim, libertada. Porque estava conseguindo contar a verdade para a filha.

Ela olhou para Celina, com os olhos marejados e suplicantes.

— Com todo esse sofrimento... decidi dar você. — Sua voz tremeu. — Queria te dar uma vida melhor. Você já sabe o que aconteceu quando te tive, pela carta da sua outra mãe. Foi muito doloroso, filha. Só eu e Deus sabemos o meu sofrimento.

Celina chorava em silêncio, incapaz de interromper.

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