O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 378

Ela se virou nos braços dele e o encarou com um sorriso travesso.

— Volta pro banheiro e toma um banho gelado pra apagar esse fogo… porque eu preciso dar um banho rápido nelas antes de você me levar ao SPA. Vou amamentando no carro — disse, escapando do abraço dele.

Thor ergueu as sobrancelhas, fingindo indignação.

— Poxa, amor… vai me deixar assim?

Celina apenas sorriu, indo em direção ao closet.

— Amor… parece que foi ontem que a Zoe me ligou falando que estava grávida. E agora já está com sete meses… e amanhã é o chá revelação.

— Não muda de assunto, senhora Miller — disse ele, estreitando os olhos.

— Eles estão muito bem, né, amor? — perguntou Celina.

Thor suspirou, com um meio sorriso.

— Ok, você venceu… quebrou todo o clima. E sim, eles estão bem. Superaram os problemas. — A expressão dele ficou mais séria. — E você, dona Celina, não me escapa esta noite.

Do closet, ela respondeu com um sorriso maroto:

— Querido, não se esqueça que você ainda não fez a vasectomia… então não se empolga. Não estou tomando remédio e você não quer mais filhos. Noite passada o preservativo quase estourou.

Thor sorriu, mas balançou a cabeça.

— Não quero mesmo… nunca. Não quero te ver sofrendo de novo numa sala de parto. As duas já dão pra sorrir… e pra chorar.

Celina saiu do closet e se aproximou, pousando a mão no peito dele, acariciando de leve.

— Amor… nós podemos repensar. Eu queria tanto mais um filho… podemos tentar o nosso Ravi.

O olhar de Thor endureceu um pouco.

— Amor, esse é um assunto encerrado. Da última vez que falamos sobre isso, quase brigamos. Não quero isso.

— Claro… mas nenhuma gestação é igual a outra. Tudo agora é diferente — disse ela, com um tom mais calmo.

Thor segurou a mão dela e depositou um beijo suave.

— Estamos atrasados. — E se virou, indo em direção ao banheiro.

Celina cruzou os braços, sorrindo com a atitude dele.

— Está fugindo, né, senhor Miller? Engraçado… segundos atrás você estava querendo transar.

Do banheiro, ele respondeu com uma risada curta:

— Amor… as meninas estão esperando.

Ela sorriu, já se dirigindo à porta.

— Estou indo no quarto delas, não demoro. E essa conversa não acabou.