Resumo de 414 - SER FELIZ OUTRA VEZ – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 414 - SER FELIZ OUTRA VEZ é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Nos três primeiros anos de prisão, Sabrina acreditou que só lhe restavam a dor, o arrependimento e a culpa. Cada dia era um peso, cada noite um abismo. Ela se movia entre grades como quem carrega correntes invisíveis, acreditando que a vida já havia acabado ali.
Mas foi nesse tempo sombrio que algo inesperado surgiu: os olhares. Discretos no começo, demorados depois, eles vinham de Maurício, o diretor da penitenciária. Um homem intocável, autoridade máxima, respeitado e temido por todos. Ela sabia que era proibido — todos sabiam. E, ainda assim, havia algo naquele olhar que parecia atravessar o uniforme, as paredes e até mesmo as culpas que ela carregava.
Naquele mundo feito de ferro e silêncio, Maurício se tornou para Sabrina aquilo que ela já não acreditava merecer: uma centelha de luz em meio à escuridão.
Durante um ano, eles conversaram longamente. Maurício queria conhecer a verdadeira Sabrina, não apenas a detenta marcada por culpas e cicatrizes. Ele enxergava a mulher por trás da dor. Com paciência, foi ajudando-a a curar as feridas, mostrando que ainda havia uma segunda chance, que a felicidade podia ser real em todas as áreas da vida dela. Ele a ouvia sem pressa, elogiava seu trabalho, lembrava-a de que era inteligente, carinhosa, bonita e, acima de tudo, uma boa pessoa.
O primeiro toque de verdade aconteceu nesse um ano de conversa. Ele a chamou em sua sala sob o pretexto de uma conversa disciplinar. O ar pesado do lugar, a porta fechada, o silêncio — tudo parecia errado. Mas quando os olhos dele se fixaram nos dela, Sabrina sentiu-se vista de novo. O beijo foi inevitável, um segredo sussurrado entre muros que jamais poderiam contar a verdade. Era contra a lei, um crime contra os códigos, mas ninguém ousaria enfrentar o diretor da penitenciária. Naquele espaço onde não havia liberdade, ela encontrou um refúgio clandestino, perigoso e viciante.
Maurício beijou Sabrina com uma intensidade arrebatadora, como se naquele instante ambos corressem o risco de se fundir em um só. O ar rarefeito entre eles queimava, e ele ofegou entre um suspiro e outro, a voz rouca, carregada de emoção.
— Você não tem ideia do quanto esperei por esse beijo, Sabrina. — sussurrou ofegante.
As palavras ecoaram no peito dela, desarmando suas últimas defesas. Com firmeza delicada, Maurício a conduziu até sentar-se sobre a mesa, seus movimentos cheios de urgência contida, mas ainda respeitosos. O beijo voltou a crescer, profundo, intenso, como se cada segundo fosse roubado ao tempo.
O coração de Sabrina, porém, disparava como se fosse explodir. Ela afastou-se de repente, as mãos trêmulas repousando sobre o peito dele, não para rejeitar, mas para pedir fôlego. Seus olhos marejados brilhavam, divididos entre desejo e medo.
— Calma, Maurício… — sussurrou, a voz embargada. — Estamos indo rápido demais. Eu não vou cometer os mesmos erros do passado. Você não vai virar a minha obsessão.
As palavras de Sabrina saíram como uma confissão dolorosa, quase arrancadas da alma. Por um instante, o silêncio pairou, pesado, como se até o ar tivesse medo de se mover. Maurício apenas a fitou, os olhos escuros tentando alcançar cada sombra escondida dentro dela. Lentamente, ergueu a mão e passou o polegar pelo rosto úmido, enxugando a lágrima que deslizava solitária.
— Eu não quero ser a sua obsessão, Sabrina… — disse por fim, em tom baixo, a voz carregada de ternura que contrastava com a intensidade de segundos antes. — Quero ser o seu abrigo. O lugar onde você possa descansar, respirar sem medo.
Ela fechou os olhos e deixou escapar um soluço contido, os ombros estremecendo. Balançou a cabeça, como quem ainda lutava contra o próprio coração.
— Mas e se eu me perder de novo? — sussurrou, a voz trêmula, quase um pedido de socorro. — E se tudo desmoronar outra vez?
Maurício inclinou-se até colar a testa à dela. O gesto era íntimo, mas cheio de cuidado. Quando falou, parecia um juramento, firme como uma promessa gravada na pele.
— Então eu vou estar aqui para segurar você. Para lembrar todos os dias que não é o passado que define quem você é… mas quem você escolhe ser daqui em diante.
Os olhos de Sabrina se encheram de lágrimas, brilhando entre dor e esperança. Ela abriu a boca como se fosse responder, mas o que escapou foi apenas um sussurro carregado de fragilidade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...