O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 416

Resumo de 416 - ESPEREI SETE ANOS: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 416 - ESPEREI SETE ANOS de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Sabrina e Maurício chegaram ao apartamento dele. Ela respirou fundo quando a porta se fechou atrás de si, como se aquele simples gesto tivesse um peso simbólico: era a primeira vez em anos que um espaço se tornava só dela — sem grades, sem barulho metálico de chaves, sem sirenes ecoando. O silêncio que a envolvia não era o da prisão, pesado e sufocante. Era o silêncio da liberdade. Da escolha.

Maurício aproximou-se por trás, envolvendo-a num abraço firme, pousando o queixo em seu ombro.

— Seja bem-vinda à sua nova casa, amor — murmurou, com uma suavidade que contrastava com a firmeza de seus braços.

Ela sorriu de leve, emocionada, mas com um toque de provocação.

— Ainda não é minha casa amor. Nós combinamos que eu só viria morar aqui depois do casamento.

Ele a virou de frente e roçou os lábios nos dela antes de responder:

— E eu só estava esperando você sair para dar entrada no cartório. — O olhar dele brilhou de seriedade, mas também de desejo.

Sabrina respirou fundo, lutando contra a onda de emoções.

— Eu vou curtir meus pais um pouco. Organizar minhas coisas. Mas antes de qualquer coisa, eu preciso de um banho… um banho bem demorado.

Maurício sorriu, acariciando-lhe o rosto.

— Sua mãe mandou uma mala com roupas e o seu celular. Trouxe ontem, quando fui conversar com seu pai.

Ela ergueu o olhar para ele, curiosa.

— E o que vocês conversaram?

Ele riu baixo, desviando como quem guarda segredos.

— Papo de genro e sogro, amor. Nada que você precise se preocupar. Agora… vem, quero te mostrar o nosso quarto.

Ele a conduziu até o quarto e, em seguida, abriu a porta do closet. Havia um espaço reservado para ela: roupas cuidadosamente dobradas, perfumes alinhados como se já a aguardassem. Encostado ao batente, ele a observou com um sorriso discreto nos lábios e disse:

— Já estou procurando outro apartamento. Este aqui tem cara de homem solteiro. Nós precisamos de um lar maior… porque logo logo vai ter um bebê andando por aí.

Ele se aproximou dela com firmeza, tomou-lhe o rosto entre as mãos e, com um beijo demorado, sussurrou contra seus lábios, a voz carregada de desejo:

— Hoje você não precisa se conter, amor… Não vou precisar silenciar seus gemidos com beijos. Hoje eu quero que o mundo saiba que você é minha.

Ela não respondeu, apenas desviou o olhar, corada, e seguiu para o banheiro. O vapor começou a tomar o espaço assim que girou o registro. Quando a água quente desceu sobre sua pele, Sabrina fechou os olhos e deixou-se ir. Era como se o mundo inteiro desabasse com ela ali. Suor, lágrimas, lembranças, tudo se misturava no mesmo fluxo. Chorou em silêncio, chorou até a respiração ficar curta. Era um choro de libertação.

Quando, enfim, saiu, vestiu um roupão branco e os olhos ainda estavam vermelhos, mas havia um alívio novo em seu semblante. No quarto, Maurício estava deitado apenas de cueca boxer, o corpo relaxado contra os lençois. O olhar dele percorreu cada detalhe dela, sem disfarçar a admiração.

— Seu celular já está carregado. — avisou, apontando para o criado-mudo.

Sabrina caminhou até a cama e sentou ao lado dele. Pegou o aparelho com as mãos trêmulas. Por alguns segundos ficou apenas olhando para a tela, respirando fundo. Então procurou o número do advogado de Arthur.

Enquanto aguardava a ligação ser atendida, Maurício aproximou-se por trás dela, passou os braços em volta de sua cintura e beijou-lhe o pescoço, como se quisesse lhe dar forças.

A voz do advogado ecoou do outro lado, formal, mas cautelosa:

— Alô?

Sabrina fechou os olhos, e as palavras saíram carregadas de urgência:

— Eu quero pedir… não, eu quero implorar… uma chamada de vídeo para ver minha filha. Sei que não posso visitá-la, sei que ela vive em outro país, mas eu preciso vê-la.

O advogado explicou que precisaria conversar com Arthur, que Zoe também seria consultada, e que não era algo que poderia ser feito de imediato. Sabrina entendeu, mas sua voz tremeu ao responder:

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