O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 418

Resumo de 418 - NÓS RECEBEMOS SUA CARTA: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 418 - NÓS RECEBEMOS SUA CARTA de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Oito anos haviam se passado desde o julgamento e a condenação de Isabela. Para Celina e Thor, aquele período tinha sido marcado por reconstrução, conquistas e novos caminhos. Para Isabela, os anos foram vividos entre grades, muros altos, sofrimentos e o peso insuportável das próprias lembranças.

Naquela manhã, Celina atravessava os portões da penitenciária ao lado de Thor. O som metálico das trancas ecoava como marteladas em sua mente, e o cheiro frio de desinfetante misturado ao ferro enferrujado parecia grudar em sua pele. Cada porta que se fechava atrás deles fazia seu coração se apertar mais.

Ela respirava fundo, tentando manter a calma. Havia lido e relido a carta de Isabela tantas vezes que quase sabia cada palavra de cor. Ainda assim, estar ali, prestes a encará-la, era diferente.

Thor caminhava em silêncio, com a mão firme na cintura da esposa, como um lembrete silencioso: estavam juntos naquela decisão.

Quando finalmente entraram na sala de visitas, Celina parou por um instante. A mulher diante dela não era a mesma Isabela que conhecera. Os cabelos, antes sempre soltos e impecáveis, estavam presos de forma simples. O rosto pálido, sem maquiagem, revelava marcas de noites mal dormidas. A postura já não era altiva, e o uniforme da prisão a tornava comum, quase apagada. Mas os olhos… ah, os olhos. Não havia mais soberba, nem arrogância. Havia cansaço, mas também uma centelha de algo novo — humildade.

Isabela respirou fundo, tentando controlar o tremor nas mãos. Quando seus olhos encontraram os de Celina e Thor, marejaram sem que conseguisse impedir.

Celina tomou a dianteira, a voz firme, apesar do turbilhão em seu peito.

— Isabela, nós recebemos o e-mail com sua carta. Confesso que não esperava. Não mandei resposta antes porque queria vir pessoalmente falar com você… e também tinha que esperar chegar às férias das crianças, . Procuramos saber como você estava aqui e, confesso, fiquei feliz porque você está mudando para melhor a cada dia.

As palavras entraram fundo em Isabela, que baixou o olhar, engolindo em seco.

— Meu início aqui foi um inferno, Celina. Sofri muito. Sofri também com os abusadores, antes de entrar aqui. — Sua voz falhou, e ela respirou fundo antes de continuar. — O que mais quero agora é sair daqui e refazer minha vida. Estou pagando pelos meus erros, mas hoje a minha mente é outra. Sei exatamente onde errei. Descobri a raiz de tudo. Por conta disso… não tenho mais nada, perdi exatamente tudo. Meu pai morreu daquela forma que vocês sabem. E… nunca mais tive notícias da minha mãe. Oito anos sem saber de nada!

A lembrança a fez estremecer, os olhos enchendo-se de lágrimas.

Celina se aproximou e, junto de Thor, sentou à frente dela. A voz suavizou-se, cheia de compaixão:

— A sogra da Zoe a viu uma vez, na rua. Ela tinha virado mendiga, Isabela. Me perdoa por te dizer assim, mas acho que precisa saber. Ela nem reconheceu a Eloísa, estava desorientada. Na época, Eloísa pagou uma refeição para ela, ofereceu ajuda… mas sua mãe pegou a comida e desapareceu.

Isabela fechou os olhos, e as lágrimas rolaram livres, silenciosas, como se carregassem o peso de todos os anos de silêncio.

— Quem sabe um dia, quando eu sair daqui, eu consiga um trabalho… e recursos para procurá-la.

Celina assentiu, firme, mas com ternura no olhar.

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