O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 419

Resumo de 419 - QUER UMA CARONA?: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 419 - QUER UMA CARONA? – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

419 - QUER UMA CARONA? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Ele sustentou o olhar com seriedade, mas também com humanidade.

— Eu também errei, Isabela. Não deveria ter aceitado aquele casamento, ainda mais sabendo que você tinha sentimentos. Não deveria nunca ter dormido com você. Me perdoa também. Agora… vamos seguir em frente. Tenho certeza que você vai conseguir refazer sua vida.

Isabela balançou a cabeça, os ombros caídos como quem finalmente se despia do peso da ilusão.

— Hoje eu sei que o que sentia por você era doença. Mas estou curada. Tenho certeza disso.

Thor apertou a mão de Celina, como se quisesse que ela fosse testemunha da verdade de suas palavras.

— Se estamos aqui, é porque acreditamos que você está mudando. Nunca permitiria que minha esposa viesse a este lugar se soubesse que fosse em vão.

Celina se inclinou levemente para frente, a voz carregada de ternura.

— Então… vai aceitar minha proposta? Você ainda é jovem, Isabela. Quando sair daqui pode dar uma repaginada na sua vida.

Isabela sorriu entre lágrimas, o rosto marcado pela emoção.

— Eu aceito. E quero te pedir algo também, Celina. Escrevi um livro sobre a minha vida. Quero publicar… e, se possível, dar palestras sobre tudo que passei. Pode me ajudar?

Celina inclinou a cabeça, comovida.

— Com certeza eu te ajudo. Vai ser um sucesso, Isabela. Muitas mulheres vão encontrar cura e força através da sua história. Porque você não foi perfeita, muito pelo contrário… fez muitas ruindades, machucou pessoas, carregou escolhas erradas. Também foi abusada, humilhada, presa, e mesmo assim decidiu mudar. É isso que vai tocar tantas vidas: o fato de que você poderia ter continuado na escuridão, mas escolheu a luz. Essa coragem vai inspirar outras mulheres que pensam que já não há saída.

Ela respirou fundo, o olhar fixo em Isabela, com ternura e seriedade.

— Mas me diz… confesso que fiquei curiosa com algo. O que realmente te fez mudar? Você não contou isso na carta. Me perdoa pela franqueza, mas precisava perguntar. Porque tantas pessoas passam pelo sofrimento e, ainda assim, decidem permanecer presas na maldade. O que fez você escolher diferente?

Isabela respirou fundo, a voz embargada quando começou a falar:

— Realmente não contei, relatei o que fiz e pedi perdão. Veio um casal de idosos aqui, casados há muitos anos. Ela é juíza federal e contou a própria história. Disse que foi abusada quando criança pelo homem que fornecia drogas para a mãe. O pai, viciado em mulheres, não dava suporte. Era chamada de burra na escola, catava lixo para comprar material escolar. Tentou matar o pai na adolescência. E quando decidiu ser prostituta para chamar atenção dele… conheceu o homem que depois virou seu marido. Ele a ajudou a mudar de vida. De uma “ninguém”, ela se tornou juíza federal.

Seus olhos marejaram mais uma vez, mas agora havia brilho junto da dor.

— Aquela história me atingiu fundo. Me fez refletir em tudo. Eu decidi mudar. Hoje eu poderia estar bem, vivendo com meu filho… mas eu matei o meu bebê ao me jogar da escada para te culpar, Celina. Agora eu não tenho nada. Nada além da vontade de mudar de vida.

Celina se levantou, a emoção lhe embargando a respiração.

— Hoje é o início de uma nova história para você, Isabela.

Ela estendeu a mão, hesitante.

— Posso te dar um abraço?

Isabela levantou, constrangida.

— Não estou apropriada… não uso mais perfumes importados, nem roupas caras.

Celina sorriu com doçura.

— Até parece que eu ligo pra isso.

E as duas se abraçaram forte. Isabela chorava em soluços, repetindo entre lágrimas:

— Me perdoa, Celina. Me perdoa por tudo. Eu realmente mudei.

Celina a apertou contra si, a voz embargada mas firme:

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