O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 420

Resumo de 420 - FOI PERFEITO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo do capítulo 420 - FOI PERFEITO do livro O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 420 - FOI PERFEITO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Ela sorriu com timidez, mas os olhos marejados revelavam a verdade.

— Estou com medo. Mas… eu vou conseguir.

Felipe assentiu, mantendo o olhar firme na estrada.

— Eu estava contando os dias para você sair. Pensou no meu pedido?

Ela engoliu em seco, desviando os olhos para a janela.

— Felipe… eu não sou a pessoa apropriada para estar ao seu lado. Não estou pronta para um relacionamento. Tenho pavor só de pensar em um homem encostando em mim.

Ele sorriu de leve, sem pressa, sem pressão.

— Eu já te dei beijos no rosto várias vezes, já segurei sua mão… já te abracei e você não teve pavor. Eu tenho paciência, Isabela. Vou estar com você, num relacionamento ou não. Estamos conversando há dois anos. Nós nos conhecemos bastante.

Ela suspirou, com o coração dividido.

— Você vai encontrar uma mulher bonita, Felipe. Uma mulher com a vida limpa. Eu não sou pra você… desculpa.

Ele apenas sorriu, como quem já sabia a resposta que carregava dentro de si.

— Vou repetir: eu tenho paciência.

Dois meses se passaram. Isabela mergulhou na rotina da ONG, começou a trabalhar e, por enquanto, morava lá. Celina a presenteou com roupas, sapatos, tudo para que pudesse recomeçar com dignidade. Felipe, sempre ao seu lado, a levou ao dentista para implantar os três dentes que havia perdido, marcou consultas médicas e terapia.

A vida não foi fácil. Houve uma vez, numa farmácia, em que duas mulheres a maltrataram com insultos cruéis. Isabela, paralisada, não reagiu. Felipe, que estranhou a demora dela, entrou e presenciou a cena. Colocou-se diante dela com firmeza, defendeu-a, exigiu respeito e fez questão de registrar ocorrência. Ao saírem, disse em tom sério:

— Nunca mais você vai ser maltratada e vai ficar por isso mesmo. Isso acabou.

Três meses depois, Isabela conseguiu alugar seu próprio apartamento. Era simples, pequeno, mas aconchegante. Ela caminhava pela sala quase sem acreditar.

— Eu não acredito, Felipe. Estou na minha nova casa. — disse emocionada. — É do jeitinho que eu queria. Obrigada por tudo. Por toda ajuda.

Ele riu, descontraindo o ambiente:

— Olha, aceito como agradecimento um jantar.

Ela arqueou as sobrancelhas, divertida.

— Pois você deu sorte, porque agora eu sei cozinhar. Aliás, aprendi a fazer de tudo. Até isso eu trouxe da prisão.

Felipe se aproximou devagar, a mão quente tocando de leve o rosto dela.

— Estou muito orgulhoso de você, Isa.

Ela se estremeceu ao sentir o toque, mas não recuou. Ele, percebendo, apenas deu um beijo suave em um lado do rosto dela. Depois, no outro. Seus olhos buscaram os dela.

— Estou me segurando… porque a vontade de beijar essa boca é grande.

O coração de Isabela acelerou. Por um instante, hesitou. Mas então, como se algo dentro dela se libertasse, murmurou com voz baixa:

— Beija.

Ele a beijou com carinho e cuidado, como se tivesse medo de quebrá-la. Depois, a envolveu num abraço apertado, depositando um beijo demorado em sua cabeça. Isabela chorou, e Felipe sorriu emocionado.

— Esse foi um grande avanço, Isa. Estou feliz por isso. Nós vamos ser muito felizes.

Três meses depois, Felipe a pediu em namoro. Ela aceitou. Ele sempre respeitava seus limites, recuando quando ela pedia. Nunca houve pressa. O amor dele era feito de paciência.

Um ano se passou. Felipe a pediu em casamento. Ela aceitou sem hesitar. Foi somente o casamento civil, com dois amigos dele como testemunhas. Depois, almoçaram juntos e pegaram a estrada rumo a Campos do Jordão para a lua de mel.

O hotel era elegante, e o frio da serra trazia uma atmosfera intimista. Isabela, nervosa, caminhava pelo quarto luxuoso.

— Vou tomar um banho. — disse, tentando disfarçar o nervosismo.

Felipe sorriu, aproximando-se.

— Eu vou com você. Será nosso primeiro banho como marido e mulher.

Ela o olhou, assustada.

— Felipe… eu…

Ele a envolveu pelos ombros, a voz baixa e terna.

— Amor, nós já tomamos banho juntos antes. E eu sempre te respeitei.

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