Resumo de 42 - VOCÊ ESTÁ VIRANDO MEU PONTO FRACO – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 42 - VOCÊ ESTÁ VIRANDO MEU PONTO FRACO é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
No carro, o silêncio entre eles era denso como névoa. Celina sentou-se com as pernas cruzadas, os braços firmes ao redor do próprio corpo, encarando a paisagem noturna de Dubai pela janela. Thor dirigia com os maxilares cerrados, os dedos apertando o volante com força. O ar condicionado parecia gelado demais, ou talvez fosse o clima entre os dois.
Ele lançou um olhar de canto para ela. Seu rosto permanecia imóvel, mas havia algo nos olhos de Celina que gritava raiva, tristeza, decepção.
— Você vai ficar calada até quando? — a voz dele cortou o silêncio, dura, impaciente.
Ela não respondeu.
— Você viu o que ele fez, não viu? Eu não ia ficar ali parado.
Celina então virou o rosto devagar, os olhos verdes faiscando como vidro prestes a estilhaçar.
— Eu vi sim. Vi um homem impulsivo, possessivo, batendo em outro como se eu fosse um objeto a ser disputado.
Thor franziu o cenho, a respiração pesando.
— Você não é um objeto. Mas ele não tinha o direito de encostar em você.
Ela deu uma risada seca.
— Engraçado... e quantas mulheres já encostaram em você? Quantas já passaram por aquele seu histórico de conquistas, hein, Thor?
Ele não respondeu de imediato. Celina não esperava mesmo uma resposta.
— Porque eu ouvi hoje. Lá no banheiro. Ouvi duas falando de você. De como foi ‘ficar com o insaciável Thor Miller. E sabe o que disseram de mim? Que sou só mais uma diversão. Mais uma entre tantas.
A mão de Thor vacilou no volante. Ele desacelerou o carro, aproximando-se do hotel.
— Celina... — ele começou, mas ela o cortou.
— Você não precisava ter me apresentado como sua mulher, mas também não precisava me deixar à margem como uma sombra. E ainda me arrasta dali como se eu fosse sua propriedade.
— Eu te tirei dali porque ele te beijou! — explodiu. — Porque eu não suportei ver aquilo. Porque... caralho, porque eu me importo!
Ela virou o rosto novamente para a janela, os olhos marejando, mas não deixaria que ele visse.
O carro parou em frente ao hotel. O manobrista abriu a porta. Celina desceu sem dizer uma palavra.
Thor a seguiu.
No elevador não deram uma única palavra. O silêncio reinou!
Assim que entraram na suíte, Celina caminhou direto para a varanda, abriu as portas de vidro e deixou que o ar da noite invadisse o quarto. Thor largou as chaves e o celular sobre a mesa e tirou o paletó com raiva, jogando-o sobre a poltrona.
— Você vai continuar me punindo com esse silêncio?
— Você queria o quê, Thor? — ela se virou de repente. — Que eu sorrisse e dissesse ‘obrigada’ por me proteger? Por marcar território como um animal?
Ele se aproximou, devagar, o semblante mais sério do que nunca.
— Eu não sou bom com palavras, Celina. Nunca fui. Mas quando vi aquele desgraçado encostando em você... algo dentro de mim virou.
Thor a beijava com intensidade, mas algo dentro de Celina ainda doía, queimava, incomodava. Quando seus lábios se afastaram, ela empurrou o peito dele com força, respirando ofegante, os olhos brilhando de raiva e emoção.
— Você não pode fazer isso. — ela disse, a voz trêmula. — Não pode simplesmente me beijar como se tudo estivesse bem... como se eu não tivesse motivos pra duvidar de cada palavra que sai da sua boca.
Thor franziu o cenho, tentando se aproximar novamente.
— Celina...
— Desde que comecei a trabalhar com você, Thor, você vem me maltratando. Me trata como se eu fosse um ninguém. Ignora, humilha, despreza... como se aquela noite, naquele hotel nunca tivesse existido.
Thor desviou o olhar, mas ela não parou.
— Você finge o tempo todo que não aconteceu nada entre nós, que foi só sexo, e ainda tenta me controlar, me calar, como se eu fosse sua propriedade, um objeto que você pode pegar ou largar quando quiser.
Ele apertou os punhos.
— Você mexe comigo de um jeito que eu nem sei explicar, Celina. Me tira do eixo. Eu sinto ciúmes sim! Mas eu não sou bom em demonstrar. Eu não sei...
— Não sabe ou não quer? — ela interrompeu, os olhos fixos nos dele. — Porque até agora tudo que fez foi me enganar.
Thor respirou fundo, visivelmente incomodado, mas ela continuou.
— Você é noivo! Noivo, Thor! E ainda me apresenta naquele jantar como se eu fosse sua mulher. Que tipo de jogo é esse? Em que momento você formalizou qualquer coisa comigo? Nunca. Porque a sua noiva oficial ainda está lá no Brasil, linda e tranquila, sem saber que o noivo dela tá brincando com outra aqui do outro lado do mundo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...