O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 43

Resumo de 43 - VOCÊ NUNCA FOI SÓ UM CORPO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 43 - VOCÊ NUNCA FOI SÓ UM CORPO – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

43 - VOCÊ NUNCA FOI SÓ UM CORPO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Thor tentou se explicar, mas ela levantou a mão, pedindo silêncio.

— Você tentou me manipular naquele almoço por causa de ciúmes do Louis. Na suíte me fez parecer insegura, exagerada... falou coisas horríveis. E depois de tudo isso... você saiu de madrugada pra procurar outra mulher, voltou como se nada tivesse acontecido... e ainda dormiu comigo como se fossemos um casal.

O silêncio entre os dois era pesado.

— Eu não vou fazer papel de amante, Thor. — ela disse, com firmeza. — Eu me respeito. Eu tenho dignidade.

— E você? — ele rebateu, com a voz mais áspera. — É casada, Celina. Não tem o direito de me cobrar nada.

Ela arregalou os olhos, ofendida.

— Eu estou em processo de divórcio! — gritou, com a garganta embargada. — O meu casamento acabou no momento em que descobri a traição do César. Eu não menti pra você, não escondi nada. E mesmo assim... sou eu quem parece errada o tempo todo!

Thor ficou em silêncio, o peito subindo e descendo com a respiração pesada.

— O que você quer de mim, Thor? — ela perguntou, quase sussurrando. — Você quer me usar? Quer brincar com meu coração, com meu corpo, até enjoar? Porque eu não vou permitir. Eu não vou deixar.

Ela deu um passo para trás, a voz tremendo.

— Como eu vou saber que eu não sou só mais uma na sua cama? Como eu vou saber que é real?

Thor se aproximou lentamente, o rosto sério, os olhos fixos nos dela. Havia dor ali. E algo mais... algo que ele ainda não tinha coragem de admitir. Mas Celina também já não estava disposta a esperar respostas vazias.

Ela virou de costas, os olhos marejados. Ficou de frente para a varanda, tentando respirar. Precisava se afastar. Precisava sair dali antes de se perder nele mais uma vez.

E Thor ficou parado, observando o abismo que havia se formado entre eles. Um abismo feito de desejo, mágoas e verdades não ditas.

Ele permaneceu parado por alguns segundos, como se estivesse digerindo cada palavra que ouviu. O silêncio dele não era por indiferença, era porque sentia o peso daquilo tudo. Da verdade. Do estrago. Do que não teve coragem de assumir.

Ele passou a mão pelos cabelos, deu um passo adiante e parou atrás de Celina. A respiração dele ainda estava pesada. Mas sua voz veio mais baixa, rouca, carregada de sinceridade.

— Eu nunca planejei isso, Celina. Nunca pensei que fosse sentir o que eu tô sentindo agora.

Ela não se virou. Ficou ali, de costas, olhando para a cidade iluminada além da varanda.

— Eu tentei manter distância porque... porque quando eu me aproximo de você, eu perco o controle. E isso me assusta mais do que eu gostaria de admitir.

Celina apertou os olhos, tentando conter as lágrimas. A voz dele a tocava mais do que queria permitir.

— Você mexe comigo de um jeito que ninguém nunca mexeu. Não é só desejo. Não é só atração. É como se... como se você escancarasse tudo aquilo que eu tento esconder.

Ele se aproximou mais um passo.

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