Resumo de 421 - EU VOU SER PAI? – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel
O capítulo 421 - EU VOU SER PAI? é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Dez anos haviam se passado desde aquele casamento simples e íntimo em Manhattan. Dez anos de trabalho árduo, noites maldormidas, reuniões intermináveis e conquistas que ultrapassaram qualquer expectativa. A empresa de tecnologia de Gabriel e Ava prosperava. A lógica afiada de Ava e o carisma determinado de Gabriel tornaram-se a combinação perfeita: opostos que se completavam.
Ava, que antes parecia viver só de razão, havia mudado. Mantinha o senso prático, mas aprendera a suavizar o olhar, a deixar que a emoção também tivesse espaço. Fechou o escritório de advocacia para se dedicar inteiramente à empresa, como prometeram quando a empresa prosperou. Gabriel, por sua vez, conservava o mesmo jeito encantador, mas dentro da empresa era outro homem: sério, centrado, respeitado por todos.
E, fora da empresa, havia os vínculos que ele mesmo cultivava com carinho. Desde cedo, dedicava parte do tempo a Safira e Antonella. Cumpria com rigor a promessa de ensinar música às meninas. Safira mergulhou de corpo e alma no piano, tocando com tanta sensibilidade que Gabriel às vezes se emocionava só de observá-la. Antonella, no entanto, tinha outra paixão. Para ela, a melhor parte da aula era quando terminava. Seus olhos brilhavam quando Gabriel a chamava para a cozinha.
A cozinha, nesses momentos, virava um campo de guerra: panelas empilhadas, farinha pelo chão, temperos espalhados como se um furacão tivesse passado. Mas, para Gabriel, era um prazer imenso. Ele tinha paciência infinita para ensinar. Não importava a bagunça, importava o riso da menina, a curiosidade dela em cada detalhe. Esses instantes se tornaram memórias preciosas, que ele carregava com orgulho.
A vida também trouxe dores. Há três anos, a avó de Gabriel havia partido. A aterosclerose a consumiu lentamente, e ele ficou devastado. Mas entendeu que ela descansou. Foi uma ferida profunda, mas que o fortaleceu. Logo depois, conseguiu trazer sua mãe, Luzia, para Nova York. Com cidadania americana adquirida pelo casamento com Ava e a estabilidade financeira da empresa, tornou possível o que parecia um sonho distante. Ava e Luzia se davam incrivelmente bem. As duas eram cúmplices, confidentes e companheiras.
Com o tempo, o casal conquistou a mansão com que tanto sonharam. Não era apenas sobre tamanho ou ostentação — mas sobre ter um lar que traduzisse suas escolhas e vitórias. A casa não se resumia a paredes ou tetos: cada cômodo refletia memórias, cada detalhe carregava a marca das batalhas vencidas juntos.
Logo na entrada, o amplo hall se abria para uma sala de estar elegante, onde os tons claros se misturavam ao calor da madeira, criando uma atmosfera de acolhimento. Ao lado, a sala de jantar com mesa longa e janelas de vidro oferecia vista para o jardim — cenário perfeito para os encontros de domingo.
A cozinha era o coração pulsante da casa. Moderna, espaçosa, com bancadas largas de mármore, ali Gabriel passava horas ao lado de Antonella, ensinando-lhe cada segredo culinário. Era também onde as risadas e pequenos desastres da cozinha se transformavam em lembranças doces.
Na área externa, uma piscina de borda infinita se unia a um espaço gourmet completo, com churrasqueira e forno de pizza, onde a família se reunia em dias ensolarados. O jardim, sempre cuidado, era o refúgio silencioso de Ava, que gostava de caminhar entre as flores para relaxar.
No andar superior, os quartos se distribuíam com generosidade. O casal possuía uma suíte ampla, com closet e varanda voltada para o nascer do sol. Havia ainda dois quartos preparados para filhos — mesmo antes da notícia tão aguardada da gravidez — decorados com carinho e paciência, como se já fossem ocupados. Um quarto de hóspedes garantia acolhida a amigos próximos, e o quarto de Luzia, mãe de Gabriel, era aconchegante e cuidadosamente planejado, mostrando o carinho de Ava pela sogra.
Uma biblioteca particular se dividia em dois espaços: uma sala silenciosa, com estantes do chão ao teto e poltronas de leitura, e o escritório, onde os livros dividiam lugar com os papéis da empresa. Era ali que Ava e Gabriel discutiam estratégias e sonhos, lado a lado, como sócios e companheiros de vida.
Outro cômodo guardava o quarto da música, repleto de instrumentos. Era lá que Safira descobria sua paixão pelo som, e onde Gabriel se tornava professor paciente, ensinando notas e melodias. Ao lado, a academia particular permitia que ambos cuidassem da saúde sem abrir mão da privacidade.
Aquela mansão não era apenas uma conquista financeira. Era a tradução concreta de uma história construída com amor, resiliência e cumplicidade. Cada espaço era um reflexo da vida que escolheram partilhar. E naquele lar, finalmente, havia silêncio, verdade e liberdade — exatamente como Ava sonhou no dia em que assinou o nome ao lado do dele no cartório.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR
depois que começou a cobrar ficou ruim seguir com a leitura...
Desde quando esse site cobra? Já li inúmeros livros e é a primeira vez que vejo cobrar....
Pq não abre os capítulos? Mesmo pagando?...
Eu comprei os capítulos, mas eles não abrem. Continuam bloqueados, mesmo depois de pago...
Comprei os capítulos, mas não consigo ler. Só abrem depois de 23:00 horas. Não entendi...