O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 52

Resumo de 52 - PEGA AQUELE MULHERÃO E VAI TRANSAR.: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 52 - PEGA AQUELE MULHERÃO E VAI TRANSAR. – Capítulo essencial de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR por GoodNovel

O capítulo 52 - PEGA AQUELE MULHERÃO E VAI TRANSAR. é um dos momentos mais intensos da obra O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Fernando fechou a porta devagar, olhando para Thor com as sobrancelhas franzidas.

— Cara… o que aconteceu?

Thor soltou um longo suspiro, passou a mão pelo rosto e se jogou na cadeira.

— Nada.

— Nada, é? Você está branco, com o maxilar travado e o olhar de um leão enjaulado. Eu te conheço, Thor. Nunca vi você assim por mulher nenhuma.

— Ciúmes. Meu. E ela não aceita.

— E você tá estranhando? — Fernando sorriu de lado. — Você, o cara mais fechado que eu conheço, agora surtando por causa de uma mulher?

— Ela mexe comigo — Thor admitiu, olhando para a porta por onde ela saíra. — De um jeito que ninguém nunca mexeu. Nem Karina. Com a Celina tudo é intenso, real... E ao mesmo tempo, parece que pode escorrer pelos dedos a qualquer momento.

Fernando cruzou os braços, sério agora.

— Olha, eu vou ser direto. Você tem que tomar cuidado com esse seu temperamento. Você sempre foi possessivo. Mas Celina não é o tipo de mulher que se dobra a isso. Você vai perdê-la se não aprender a confiar.

Thor não respondeu de imediato. Apenas encarava o notebook, mas a mente estava longe.

Ela me tira do eixo. Um minuto estou no controle, no outro… estou surtando porque um cara ligou pra ela. — ele disse. — Mas não consigo controlar.

Fernando se aproximou, sentando-se na poltrona em frente.

— Então já passou da hora de você admitir que ela não é só mais uma. E se for isso mesmo… então é bom aprender a lidar. Porque se você deixar o ciúme dominar, vai acabar afastando ela de vez.

Thor encarou o amigo por alguns segundos, depois voltou os olhos para a tela do notebook.

— Eu sei. Celina me desmonta. Em tão pouco tempo... ela virou tudo de cabeça pra baixo. Não consigo controlar o que sinto por ela.

Fernando sorriu, mas era um sorriso compreensivo.

— Vou te falar: você precisa aprender a lidar com isso. Celina não é uma mulher que aceita algemas, nem de ouro. Se você sufocar, vai perdê-la. Ciúmes sempre foi o seu ponto fraco, não deixa isso sabotar o que tá começando.

Thor soltou um suspiro pesado, ainda tentando conter a tempestade dentro de si.

— Eu não tô me reconhecendo, juro. Com a Karina tudo era previsível. Com a Celina, é… intenso. Ela entra num ambiente e muda tudo. É um mulherão. Onde passa, chama atenção. Eu fico maluco.

Fernando sorriu, surpreso.

— Nunca imaginei ver você assim. Tão… afetado.

Thor passou as mãos pelo rosto, como se tentasse se acalmar, mas a respiração ainda estava pesada.

Fernando se levantou, foi até o amigo, colocou a mão no ombro dele e disse: .

— Então se liga, cara. Porque você sempre teve esse problema com ciúmes. E se continuar assim, vai perder ela. Não sufoca essa mulher.

Thor assentiu em silêncio. Sabia que Fernando estava certo. E o pior: sabia que Celina também estava.

— Vou trabalhar. — Disse Fernando. — Pensa em tudo que conversamos aqui. Para de perder tempo com bobagem. Pega aquele mulherão e vai transar.

— Não tenho o que conversar, Thor. Eu estou magoada… cansada. Você me machucou. — disse com firmeza, sem elevar o tom.

Ele engoliu em seco, soltou a mão dela lentamente e não insistiu.

Celina terminou a salada e pousou a colher com delicadeza.

— Quero ir embora.

Thor acenou com a cabeça, se levantou e foi pagar a conta. Antes de sair, pediu dois pedaços de red velvet para viagem. Queria, de alguma forma, agradar. Consertar o que estragou.

No carro, ele ligou o som. Tocava uma música romântica, daquelas que pareciam sincronizadas com o clima. Celina virou o rosto para a janela, encostou a cabeça no vidro e deixou que as lágrimas escorressem em silêncio. Ele viu pelo reflexo. Mas não disse nada.

O trajeto foi silencioso.

Ao chegarem na suíte do hotel, Celina subiu direto para o segundo andar e foi para a varanda. O céu estava limpo e o Golfo brilhava sob a luz noturna. O vento leve batia nos cabelos dela, que tremiam junto com os pensamentos confusos.

Pegou o celular e ligou para Tatiana.

— Tati… — disse, assim que a amiga atendeu. A voz embargada.

— Oi, amiga… o que foi?

— Eu… eu não aguento mais. Hoje foi demais. Ele me humilhou. Pegou meu celular, cortou minha ligação com o Gabriel, me acusou… — a voz falhou — como se eu fosse a errada.

— Celina… calma, respira. Isso não vai te fazer bem. Nem pra você, nem pros bebês.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR