O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR romance Capítulo 54

Resumo de 54 - EU ACHEI QUE VOCÊ TINHA ME USADO: O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR

Resumo de 54 - EU ACHEI QUE VOCÊ TINHA ME USADO – Uma virada em O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR de GoodNovel

54 - EU ACHEI QUE VOCÊ TINHA ME USADO mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CHEFE QUE EU ODIEI AMAR, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Depois daquele momento de entrega entre os dois na jacuzzi, Thor foi até a sala para receber o serviço de quarto com o jantar.

A mesa estava posta com capricho. Velas acesas, uma garrafa de vinho tinto aberta, pratos cuidadosamente arrumados. A comida exalava um aroma delicioso, mas era o clima entre eles que realmente aquecia o ambiente.

Celina apareceu com os cabelos ainda úmidos, presa no robe branco que envolvia seu corpo com leveza. Thor já estava sentado, também de robe, e sorriu ao vê-la entrar.

— Vem, senta aqui comigo.

Ela se aproximou, e ele puxou a cadeira para ela com um carinho quase tímido. Assim que ela se acomodou, ele pegou sua mão sobre a mesa e beijou devagar o dorso dela.

— Você tá linda — murmurou, olhando nos olhos dela.

Celina apenas sorriu de leve, desviando o olhar com certa timidez. Thor se serviu de um pouco de vinho e fez o mesmo para ela, mantendo sua mão entrelaçada à dela o tempo todo. Eles comeram devagar, sem pressa, saboreando o momento de paz que finalmente se instalava entre os dois.

A comida estava deliciosa, mas o clima entre eles era ainda melhor. Thor não soltava a mão de Celina, vez ou outra se inclinando para beijá-la com carinho, como se precisasse reafirmar sua presença, como se quisesse marcar aquele instante em cada gesto.

Ele olhou para ela, os olhos brilhando com algo entre ternura e admiração.

— Eu quero registrar esse momento.

Celina arqueou as sobrancelhas, surpresa.

— Como assim?

Thor pegou o celular do bolso do robe e sorriu.

— Uma foto. A gente aqui, jantando, assim… só nós dois. Quero guardar isso pra sempre.

Ela hesitou por um segundo, mas o olhar sincero dele a desmontou. Thor se aproximou e, segurando o celular com uma mão, puxou Celina pela cintura com a outra, colando os rostos. Ela sorriu pequeno, tímida, mas havia verdade naquele sorriso.

O clique capturou mais que uma imagem — registrou um recomeço.

Thor olhou a foto e sorriu, satisfeito.

— Perfeita. Você tá linda.

— Eu tô descabelada — ela riu, tímida.

— Tá linda. E tá comigo. É isso que importa.

Eles voltaram a comer enquanto conversavam. Thor olhou nos olhos dela, mais sério agora.

— Quando acordei no hotel… naquela manhã, e você já não estava mais lá… — Ele respirou fundo. — Eu fiquei com muita raiva. Muita.

Celina ergueu os olhos pra ele, surpresa com a sinceridade crua.

— Eu cogitei te procurar. Mas quando vi que você tinha ido embora sem ao menos me acordar, como se fosse uma fugitiva, pensei que… sei lá, que pra você tinha sido só sexo. Que não tinha significado nada.

Ela baixou o olhar, apertando a mão dele com mais força.

— Eu achei que você tinha me usado… e ido embora como se nada tivesse acontecido. Foi até inusitado, pois eu que deveria ter tido aquela atitude. Aí meu ego falou mais alto. Então desisti. Segui com o noivado. Achei que era o certo. Mas, você apareceu naquela entrevista… e tudo virou de cabeça pra baixo.

Celina respirou fundo, tentando organizar o turbilhão de sentimentos que aquela lembrança trazia.

— Hum… — ele murmurou, afundando o rosto no pescoço dela, inspirando seu cheiro como quem reencontra o lar. — Isso tá virando um vício, sabia?

Celina virou um pouco o rosto para encará-lo, a expressão curiosa.

— O quê?

— Dormir com você assim… — Ele roçou os lábios na bochecha dela. — Sentir sua respiração, seu corpo colado no meu… Eu me acostumei muito rápido. Isso devia ser proibido.

Ela sorriu, apesar de si mesma. A voz dele era como uma carícia na alma. E, naquele momento, era exatamente disso que ela precisava.

— Então já era, né? Vício não se larga fácil — sussurrou.

Thor sorriu também, colando os corpos ainda mais.

— Ainda bem.

Ficaram em silêncio por um tempo. Ele fazia carinhos leves nas costas dela, o polegar desenhando círculos lentos e suaves. Era um silêncio bom. De quem já disse tudo que precisava por aquela noite.

Celina sentia o coração acelerado, mas ao mesmo tempo em paz. Encaixada nos braços dele, finalmente conseguiu relaxar de verdade.

— Vai dormir, minha pequena — ele murmurou, com os olhos se fechando, os dedos ainda percorrendo a pele dela como se precisassem memorizar cada pedaço. — Eu tô aqui… e não vou a lugar nenhum.

Ela fechou os olhos e, pela primeira vez em muito tempo, sentiu que podia acreditar nessas palavras.

E, ali, naquele quarto silencioso com o som distante do mar, os dois adormeceram juntos — como se seus corpos se reconhecessem, mesmo quando as palavras ainda não conseguiam dizer tudo.

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